Missão militar portuguesa no Afeganistão

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Cabeça de Martelo

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« Responder #540 em: Abril 11, 2008, 03:48:47 pm »
Ora vejamos se eu consigo explicar. O que tu chamas de colete à prova de bala é na verdade o colete balístico e por cima desse está o colete táctico (que é onde se leva os carregadores, rádio, etc.).

Este equipamento faz parte do equipamento de qualquer unidade que vá para uma missão lá fora. Vais ver qualquer foto de militares Portugueses e estrangeiros em missões e todos têm este tipo de equipamento ou similares. Hoje em dia é impensável a presente de tropas em TO sem este tipo de equipamento.
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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nelson38899

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« Responder #541 em: Abril 11, 2008, 03:52:12 pm »
Citação de: "Tomasis"
Boas!
Deculpem a minha ignorância, mas sabem se as forças nacionais do contigente normal, e do contigente especial (embora este seja mais óbvio), têm coletes à prova de bala como aqueles que se veem nos filmes? É que ouvi dizer que não se usava disso e que era mais para o pessoal das Forças Especiais.
Cumprimentos.


Eu respondo à tua pergunta, o colete que normalmente os soldados Portugueses usam são coletes parecidos com os que vês nos filmes, depende é do material que usam, os mais antigos penso que pesam cerca de 13 Kg e a parte que os protege é uma placa de metal, os mais recente e empregues em principio no afeganistão e na gnr em timor são de Kevlar que pesam se não me enganam 7Kg
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Xô Valente

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« Responder #542 em: Abril 11, 2008, 06:21:17 pm »
Obrigado pelo esclarecimento! :wink:
http://valente-city.myminicity.com/  -  Cria a tua minicidade também.
 

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Lancero

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« Responder #543 em: Abril 24, 2008, 02:38:48 pm »
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Defesa: Comandos portugueses destacados para o Sul do Afeganistão

** Por Carlos Santos Pereira, para a Agência Lusa **  

 
    Kandahar, Afeganistão, 24 Abr (Lusa) - A 1ª Companhia de Comandos, em serviço no Afeganistão,  está desde quarta-feira em missão operacional na província de Kandahar, epicentro da insurreição talibã no sul do país.  

 

    O contingente português, que assume desde Março as funções de Força de Reacção Rápida do comando da Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF) da NATO,  foi deslocado há uma semana de Cabul para Kandahar, onde os comandos cumpriram um período de adaptação ao teatro operacional  antes de  ocuparem posições em Maywand, um distrito daquela província do sul do Afeganistão.  

 

    No distrito de Maywand caberá à 1ª Companhia de comandos apoiar o esforço de expansão das posições da NATO e do exército afegão (ANA) na região de Kandahar,  a área de maior actividade operacional no Afeganistão, de forma a negar espaço de manobra à insurreição.  

 

    "Trata-se de uma deslocação normal" - considera o general Carlos Branco, porta-voz da ISAF.  

 

    "Como unidade de reserva do COMISAF (comandante da ISAF) pode a qualquer momento ser enviada para qualquer ponto do teatro afegão", refere.  

 

    A área de Kandahar é um dos principais alvos do esforço de  reforço do dispositivo de forças da NATO e dos EUA no Afeganistão (cerca de 60 mil homens no total). Nos últimos dois meses cerca de 2400 Marines vieram reforçar o dispositivo ocidental na província, respondendo ao "ultimato" do contingente canadiano que exigia reforços como condição para permanecer naquele teatro crítico.  

 

    O reforço do dispositivo operacional da ISAF na província de Kandahar inscreve-se num esforço no sentido de manter a pressão sobre a guerrilha no momento em se aguarda mais uma ofensiva de Primavera dos talibã.  

 

    Os talibã prometeram uma Primavera de 2008 mais sangrenta do que nunca, mas, embora se assista já a um crescendo da actividade operacional, a iniciativa continua nas mãos da NATO.  

 

    "Ofensiva de Primavera? Só se for nos media, no terreno operacional não registamos nada" - diz o general Carlos Branco, porta-voz da ISAF, em reacção a especulações  antecipando a anunciada ofensiva talibã.  

 

    "Pura e simplesmente, os talibã não têm capacidade para operações convencionais, tal como já não a tinham em 2007 - apenas para actos terroristas", acrescenta.

 

    Depois de uma vasta ofensiva que apanhou a ISAF de surpresa na Primavera de 2006, e que se centrou exactamente na zona de Kandahar, a ISAF parece ter reassumido a iniciativa desde o ano passado.  

 

    O ano de 2007 custou assim aos talibã a perda de importantes posições ocupadas no ano anterior. Face às dificuldades da guerrilha em termos de acções convencionais, assistiu-se em contrapartida a uma escalada dos ataques suicidas (quase centena e meia, para  cinco apenas entre 2001 e 2005).  

 

    Globalmente os dados da ISAF acusam um aumento das acções da guerrilha em 30 por cento em 2007 e as baixas entre os militares da coligação ocidental e as entre a população civil atingiram números recorde, mas revelam igualmente uma contenção da área de actuação da guerrilha.  

 

    A ilustrar a situação o general Branco nota que, desde 2007, a actividade da insurreição está limitada a áreas específicas do país. Assim, 95 por cento da actividade da guerrilha está concentrada em 87 distritos, ou seja, 22 por cento do total de distritos do país, e em 254 distritos (64 por cento do total) não foi registada este ano qualquer actividade.  

 

    "Os números provam que, contrariamente ao que foi afirmado, os talibã não estão a estender a sua actividade ao conjunto do país", considera o general Carlos Branco.  

 

    "A chamada 'ofensiva' dos talibã é uma mero acto de propaganda", conclui.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Lancero

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« Responder #544 em: Abril 25, 2008, 07:22:49 pm »
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25 Abril 2008 - 00h30

Afeganistão
Comandos em acção na zona dos taliban

O distrito de Maywand, na província de Kandahar, é desde o dia 19 de Abril o cenário onde o contingente de Comandos portugueses desempenha a missão ao serviço da NATO no Afeganistão. Integrados na Força de Reacção Rápida do comando da Força Internacional de Assistência (ISAF na sigla inglesa), os militares portugueses têm a responsabilidade de apoiar as acções de expansão das forças da NATO e do Exército afegão numa das zonas mais conflituosas do país, onde os combates entre as forças ocidentais e os rebeldes taliban são muito frequentes.


A 1.ª Companhia de Comandos deixou para trás a cidade de Cabul – onde ficaram dez dos 167 militares que compõem o contingente português – e rumaram ao Sul do país para cumprir a comissão de serviço, que se prolonga até Agosto. O distrito de Maywand fica perto de Kandahar, cidade que dá nome à província situada a Sul, perto da fronteira com o Paquistão.

Contactado pelo CM, o brigadeiro Carlos Branco, porta-voz da ISAF, explica que a mudança não traz grandes diferenças à natureza da missão do contingente português: "O teatro de operações continua a ser o Afeganistão. Kandahar é uma zona de actividade operacional, mas o mesmo já acontecia em Cabul."

Também o comandante Carmona, porta-voz do Estado-Maior General das Forças Armadas, desdramatiza a mudança, sublinhando que "os militares em missão no Afeganistão estão bem treinados e conhecem o terreno. Estão preparados para desempenhar todas as missões que lhes sejam atribuídas pelo comando da NATO".

Nos últimos meses a natureza da luta armada dos taliban tem-se alterado substancialmente. O reforço dos efectivos da NATO (que somam um total de 47 mil soldados) deixou os rebeldes sem capacidade para realizarem acções de guerraconvencional,pelo que os opositores do governo de Hamid Karzai têm apostado em acções de guerrilha e actos terroristas, incluindo bombistas suicidas.

A mudança de estratégia é visível nas estatísticas da guerra. Em 2007 asacções de guerrilha contra a ISAF aumentaram trinta por cento, causando um número recorde de baixas entre as tropas ocidentais.No entanto, as áreas de actividade dos taliban estão cada vez mais limitadas a zonas específicas do país.

O general Dan McNeill, comandante das tropas da NATO, disse recentemente ao jornal ‘The New York Times’ que espera que o efectivo dos aliados possa começar a retirar a partir de 2011, altura em que o exército afegão terá capacidade de controlar o país. No entanto, o general admite que o ritmo de formação de uma polícia eficaz "não é rápido o suficiente".  

DISCURSO DIRECTO: General Loureiro dos Santos, ex-Chefe do Estado Maior do Exército - "Podemos actuar em todos os teatros de operações"

Correio da Manhã - A actuação dos Comandos em Kandahar comporta riscos acrescidos. Quais são os principais desafios da nossa força?

General Loureiro dos Santos - Kandahar é uma zona de maior risco do que Cabul. Aí há a possibilidade de emboscadas, atentados... Depois há a própria tensão e stress das pessoas em situações de risco permanente. Mas Portugal não pode deixar de fazer o que está a fazer. Embora o nosso contributo em termos numéricos não seja significativo, é um contributo inteiro, isto é, a força que está no terreno pode actuar em qualquer parte do teatro de operações, com mais ou menos risco, contrariamente ao que se passa com forças de países europeus muito mais poderosos que nós, que impuseram restrições e só podem actuar em zonas mais estáveis e com menos risco.

- A força portuguesa tem o treino e o equipamento adequados para a missão?

- Julgo que sim. Tem havido treinos intensos e correctos dos agrupamentos que são destacados para teatros de operações no exterior. Há tempos levantou-se a questão de os blindados no Afeganistão não terem os requisitos necessários. Sei que na altura foram dadas ordens peremptórias ao Ministério das Finanças para financiar a aquisição dos equipamentos necessários; essa atribuição de verbas demorou demasiado tempo, e eu referi-me já a isso na comunicação social, considerando imoral e irresponsável não se fazer de imediato aquilo que tinha sido decidido, porque isso poderia implicar a perda de vidas. Mas penso que o assunto já terá sido resolvido.

- O reforço de blindagem nos veículos dos comandos, por exemplo, já está resolvido? Lembro que foi a falta de blindagem que provocou a morte do sargento Roma Pereira...

- Exacto. Não posso assegurar, mas julgo que sim. De outra forma seria uma calamidade.

- As tropas portuguesas estão neste momento apenas a usar material próprio ou há ainda blindados espanhóis usados pelos portugueses?

- Não tenho a certeza. Sei que inicialmente, quando a nossa força foi enviada, não tínhamos as viaturas blindadas adequadas e a Espanha foi contactada para serem cedidas viaturas espanholas. Mas, em todo o caso, as falhas de material vêm apenas demonstrar o que muitos comentadores têm dito: que foram definidas as prioridades erradas, de tal maneira que só agora está a ser pensada - e não sei se daí se passa à acção - a aquisição de equipamentos militares cuja prioridade era de primeiríssima ordem, como viaturas blindadas, espingardas (o concurso para o fornecimento destas parece estar outra vez num impasse) helicópteros, etc. Todos os exércitos têm helicópteros, mas nós não temos. É algo de inacreditável ter-se deixado para a fase final o mais urgente, avançando para equipamentos muito menos prioritários.

- Por exemplo?

- Os submarinos. Custaram quase mil milhões de euros.... Como sempre disse, os submarinos seriam uma aquisição interessante se nós tivessemos dinheiro para tudo. Não sendo esse o caso, tínhamos de escolher e as escolhas foram mal feitas.

- Os taliban têm meios para realizar a ofensiva que ameaçaram fazer na Primavera?

- Bom, não tenho os dados rigorosos, mas recordo que já por várias vezes se disse que eles não tinham meios e a verdade é que têm conseguido agir. Por outro lado, tudo o que se passa no Afeganistão está muito ligado ao que se passa no Paquistão, nomeadamente na zona tribal de fronteira entre os dois países. E aí as acções do Exército paquistanês praticamente terminaram. O novo governo está em negociações, com objectivos que desconheço, mas já antes se fizeram negociações, e o que aconteceu foi a reorganização da al-Qaeda. Este facto faz-me prever que a situação no Afeganistão, se não piorar, vai pelo menos manter-se como até aqui. Enquanto não se acabar com o santuário no Paquistão, onde os taliban se reorganizam, se equipam, se treinam e de onde saem para atacar as forças militares da NATO no Afeganistão, é complicado diminuir a ameaça.

- A saída do general David Petraeus do conando das tropas no Iraque foi uma decisão política ou estratégica?

- Penso que foi as duas coisas. Pode ter uma vantagem estratégica, porque o general Petraeus já mostrou que conhece bem a maneira de actuar num teatro de operações, em acções de contra-insurreição. Agora, num patamar mais elevado [na chefia do Comando Central, que inclui Médio Oriente, África e Ásia Central], pode ter uma visão mais abrangente, que não seja, por assim dizer, tão egoísta, centrada no teatro de operações do Iraque, e perceber os pontos de vista do anterior comandante, o almirante Fallon (que se demitiu). Ele defendia que a situação no Afeganistão, na Somália, e no Paquistão estava a exigir um emprego de forças adicional, que implicava a transferência para esses cenários de forças usadas no Iraque. Porque no Iraque a solução é de natureza política, e só vai conseguir-se uma solução quando as forças em luta assim o decidirem. Quer os americanos queiram ou não. A nomeação de Petraeus mostra que a administração norte-americana dá uma importância tal ao Iraque que coloca como responsável por toda aquela região o general que mais defendeu a actual estratégia no Iraque. Por isso, será muito difícil que essa pessoa vá agir contra a sua própria estratégia, e fazer aquilo que Fallon pretendia fazer. Mas não é claro se os resultados do seu comando serão positivos.

BASTIÃO DE RESISTÊNCIA

Os comandos portugueses destacados para Kandahar, sob o comando do tenente--coronel Bartolomeu, vão colaborar na expansão de posições da NATO na região berço dos taliban. Kandahar, de maioria pashtun, foi o centro de poder do movimento do mullah Mohammed Omar. Este, mesmo durante os anos de domínio taliban (1996/2001), foi raras vezes a Cabul. Após a invasão das forças multinacionais, em Outubro de 2001, Kandahar foi o último bastião de resistência taliban. Os combates mais intensos têm sempre tido lugar aí e nas províncias adjacentes.

SUSTOS ADAPTAM AS VIATURAS

Em Maio e Junho de 2007, comandos participavam em acções de combate com canadianos e britânicos junto a Kandahar, na ‘Operação Hoover’. Numa violenta troca de tiros com os taliban, várias granadas de foguete RPG7 foram lançadas contra os portugueses. Umas bateram nas viaturas e não rebentaram, outras passaram ao lado. Os danos foram muitos. Ao regressarem ao quartel, os canadianos olharam para as viaturas dos comandos e só perguntaram: "Quantos mortos tiveram?" A resposta: "Só feridos ligeiros." O susto fez reflectir e as viaturas foram adaptadas: instalou-se gaiolas em redor dos jipes que não permitem o embate directo das granadas.

DUAS BAIXAS EM MISSÃO

A presença militar portuguesa no Afeganistão fica marcada pela morte de dois efectivos. A 18 de Novembro de 2005 o 1.º sargento João Paulo Roma Pereira morreu quando o veículo blindado em que seguia foi atacado com um engenho explosivo accionado à distância, quando fazia uma patrulha perto de Cabul. Em Novembro de 2007 o soldado Sérgio Pedrosa morreu num acidente rodoviário durante uma patrulha nocturna, também em Cabul. Os portugueses que estão agora no país já estiveram envolvidos em situações de fogo real, mas sem vítimas mortais.

PORMENORES

167 HOMENS

O contingente português no Afeganistão é composto por 167 militares. Destes, dez estão em missão no quartel-general da NATO em Cabul. Sete pertencem à Força Aérea e os restantes à 1.ª Companhia de Comandos do Exército.

MISSÃO REDUZIDA

A partir de Agosto, a presença militar portuguesa no Afeganistão fica limitada à equipa que vai operar o avião táctico de transporte C130, que não deverá incluir mais de trinta militares. Segue também para o país uma pequena equipa de formação para instruir o Exército afegão.

FORÇAS DE 40 PAÍSES

A missão da NATO no Afeganistão engloba Forças Armadas de 40 países, perfazendo um total de 47 mil soldados. Os Estados Unidos, com 19 mil soldados, têm o maior contingente, seguindo-se o Reino Unido (7750) e a Alemanha (3490). As forças portuguesas estão em missão na província de Kandahar, zona sob o comando do Canadá.

NOTAS

ESCALADA DE VIOLÊNCIA EM MAYWAD

O distrito onde os comandos portugueses foram colocados tem registado uma intensificação dos episódios violentos, o que levou a ISAF a chamar reforços.

INIBIDORES SÓ APÓS A MORTE

Pedidos no início da missão (em 2005),os inibidores de frequência - impedem o rebentamento de bombas accionadas à distância - só foram instalados nas viatu-ras após o sargento Roma Pereira ter sido morto por uma bomba do género.

José Carlos Marques com Lusa / F. J. Gonçalves


http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx ... 0000000009


O sr. General está um pouco fora de jogo  :?
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Cabeça de Martelo

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« Responder #545 em: Abril 26, 2008, 11:54:13 am »
Um pouco? Aposto que metade do ppl do fórum sabe mais do que ele sobre esta temática. :roll:
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zecouves

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« Responder #546 em: Abril 26, 2008, 06:12:55 pm »
Falta ao General loureiro dos Santos fontes de informação ao nivel Táctico.
Ao nivel Operacional e Estratégico está bem documentado e tem escrito coisas bastante interessantes.
 

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Lancero

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« Responder #547 em: Abril 26, 2008, 10:28:05 pm »
Eu acho é que ele está por fora dos pormenores das Forças Armadas portuguesas de hoje. Se não sabe que o URO aguentou a explosão, ou que tipo de equipamento têm as NT no TO do Afeganistão, diz e pede para passar à pergunta seguinte.

Está muito bem a nível estratégico global. As análises são boas e pertinentes. As soluções globalmente as mais sérias. Mas isso já eu sabia antes de ler esta entrevista.
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major-alvega

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« Responder #548 em: Maio 01, 2008, 09:22:22 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Os Portugueses são mesmo assim! E os Comandos estão péssimamente mal equipados, imaginem se eles estivessem bem equipados.  :wink:



mas a culpa dos comandos estarem mal equipados é unicamente do  governo.

os meninos ingleses que vão é falar mal deles.

ps: gostava de ver qual o desfecho se um 25 de abril nos EUA ou no reino-unido

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PereiraMarques

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« Responder #549 em: Maio 09, 2008, 04:07:53 pm »
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #550 em: Maio 09, 2008, 04:22:33 pm »
Boa descoberta.
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bryanferreira

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Coletes
« Responder #551 em: Maio 10, 2008, 12:47:37 am »
Citação de: "nelson38899"
Citação de: "Tomasis"
Boas!
Deculpem a minha ignorância, mas sabem se as forças nacionais do contigente normal, e do contigente especial (embora este seja mais óbvio), têm coletes à prova de bala como aqueles que se veem nos filmes? É que ouvi dizer que não se usava disso e que era mais para o pessoal das Forças Especiais.
Cumprimentos.

Eu respondo à tua pergunta, o colete que normalmente os soldados Portugueses usam são coletes parecidos com os que vês nos filmes, depende é do material que usam, os mais antigos penso que pesam cerca de 13 Kg e a parte que os protege é uma placa de metal, os mais recente e empregues em principio no afeganistão e na gnr em timor são de Kevlar que pesam se não me enganam 7Kg


Nao vale de nada serem de kevlar contra uma municao de espigarda. Teem de ter uma placa de metal ou ceramica se nao sao como manteiga.
Ha muitos soldados pra poupar no peso dos coletes que so usam as placas de ceramica a frente  e atras dos orgaos vitais.
Nao sei como ta a funcionar isso com os Tugas mas nestes climas quentes e uma opcao optima.
O problema e maior parte das mortes no Iraque sao por explosivos portanto um flak jacket da jeito tambem.
"(...)at the worst, if he fails, at least fails while daring greatly, so that his place shall never be with those cold and timid souls who know neither victory or defeat.”
Theodore Roosevelt
( Paris Sorbonne, 1910 )
 

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bryanferreira

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Filhos da Puta dos Politicos
« Responder #552 em: Maio 10, 2008, 01:02:32 am »
E porque e que os cabroes dos Politicos vao tirar as nossas tropas do afeganistao??
Nao se percebe, mandam tropas para o Libano mas para ajudar os nossos aliados quando mais precisam o governo resolver cagar!!!
Em vez de aproveitarmos o afeganistao para melhorar as nossas operacoes especiais aprender com com quem sabe e tentar que os nossos  possam ter mais credibilidade la fora e nao sermos os coitadinhos dos Portugueses como todos nos conhecem. Nao, vao tirar-nos no unico teatro onde somos mesmo precisos e que ate deviamos tar bem mais. Ate os Holandeses que sao mais pequenos que nos tao la a bombar a seria e em combates reais nas montanhas.
Nos nao, vamos para o Libano e outros sitios assim, caga nos nossos aliados que sempre nos protegeram o coiro em todos os seculos.
Ate metem nojo os politicossssssss
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Sintra

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« Responder #553 em: Maio 10, 2008, 09:34:11 am »
Uma pequena correção, os Holandeses não são de forma nenhuma "mais pequenos do que nós", são quase 17 milhões de pessoas, e o Orçamento da Defesa Holandês é qualquer coisa como cinco a seis vezes maior que o nosso.
 

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JLRC

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« Responder #554 em: Maio 10, 2008, 11:16:07 am »
Citação de: "Sintra"
Uma pequena correção, os Holandeses não são de forma nenhuma "mais pequenos do que nós", são quase 17 milhões de pessoas, e o Orçamento da Defesa Holandês é qualquer coisa como cinco a seis vezes maior que o nosso.


Ou seja, são maiores em tudo, incluindo o PIB...é só uma pequena, pequenina correcção, não é Sintra?  :wink: