Viva a todos:
Penso que compreendo o "receio" do forista LM. Dado que as Forças de Comandos são tidas como Forças Especiais, geralmente a sua actuação, deveria de ser tipo a da Guerra Colonial, Pelotão e/ou Grupos de Combate.
A existência de um Comando de Batalhão é imperativo, para a centralização de informação e tomada de opções, para o emprego táctico das sub-unidades, sejam elas de escalão companhia, pelotão, grupo ou equipa. Reparem que no organigrama, não há referência para a existência de sub-unidades de apoio de fogos específicos (anticarro, morteiros, etc, tal como se passa nos Batalhões Páraquedistas, com CCA (Companhia de Comando e Apoio), que engloba as áreas de apoio de serviços e combate, e de apoio de fogos.
Os comandos têm uma missão ligeiramente diferente dos "páras" e "rangers", estando na minha opinião, colocada como elo de ligação/complemento entre estas duas forças, assumindo um papel de tropa de "choque". A existência da 3ª Companhia de Cmds, deverá é significar, que não será reactivado o 3º BIPára.
Chamo especial atenção para a diferença entre Regimento e Batalhão; por exemplo, o Regimento de Infantaria 13, tem para além do Comando de Regimento, uma CCS e um Batalhão de Infantaria (1º Bat. Infª/BInt.); este último é divido em Comando e Estado-Maior de Batalhão, 1 CCS, 2 CAt e 1 Companhia de Apoio de Combate; enquanto que a 1ª CCS, geralmente tem a ver directamente com as Instalações do Regimento (serviço de messes, manutenção de instalações, Guarnição e Segurança, depósitos, manutenção geral, etc, a CCS pertencente ao Batalhão, tem mais a ver, com as transmissões, a manutenção, o transporte e reabastecimento, etc, das restantes sub-unidades do Batalhão.
Cumprimentos