Missão militar portuguesa no Afeganistão

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HSMW

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« Responder #630 em: Junho 20, 2008, 05:26:10 pm »
Citação de: "Tomasis"
Por falar em camuflagem, tenho uma dúvida:
O Exército têm camuflagem de deserto (aquela creme ou bege) própria para ambientes desérticos e quentes ou só tem aquela verde?
Além disso, aquela camuflagem que se vê (verde) deve fazer um pouquito de calor por terras arabes...


Nós (Exército) só temos a verde, (mas rapidamente se produz qualquer tipo de padrão) Quem lá esteve diz que é uma vantagem, pois distingue-nos como Portugueses.
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Xô Valente

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« Responder #631 em: Junho 20, 2008, 05:27:27 pm »
Ok. Obrigado pela resposta, mas pessoalmente, gosto mais da camuflagem do deserto.
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PereiraMarques

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« Responder #632 em: Junho 20, 2008, 05:28:22 pm »
Citação de: "Tomasis"
Por falar em camuflagem, tenho uma dúvida:
O Exército têm camuflagem de deserto (aquela creme ou bege) própria para ambientes desérticos e quentes ou só tem aquela verde?
Além disso, aquela camuflagem que se vê (verde) deve fazer um pouquito de calor por terras arabes...


Só tem a "verde" DPM, a Força Aérea é que têm uma para o Deserto, agora porque é que a FAP tem e o Exército não...é daqueles mistérios da vida...



 

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tyr

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« Responder #633 em: Junho 20, 2008, 05:37:51 pm »
O Afeganistão não é só deserto.
E o camuflado permite que os tugas não sejam confundidos com os Americanos (que são ODIADOS por grande parte da população).
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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Xô Valente

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« Responder #634 em: Junho 20, 2008, 05:39:36 pm »
Ok, mas se me recordo, também estão lá outras forças que usam camuflagem do deserto e que usam também camuflagem verde como a nossa.
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tyr

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« Responder #635 em: Junho 20, 2008, 05:39:45 pm »
e o exercito tem camuflado, não se usa por motivos de PSIOP e por metade do terreno onde se combate no afeganistão, ter vegetação.
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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Xô Valente

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« Responder #636 em: Junho 20, 2008, 05:51:31 pm »
Não tem assim tanta vegetação para que se use necessariamente  camuflago verde. Nestes países arábicos o clima é maioritariamente desértico e de cor clara e creme e não verde como a Amazónia ou terras da América Latina. :wink:
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Naadjh

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« Responder #637 em: Junho 20, 2008, 06:09:16 pm »
terras arábicas? tens a noção de onde fica o Afeganistão?
 

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Xô Valente

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« Responder #638 em: Junho 20, 2008, 06:18:42 pm »
Tenho... eu sei que não fica bem aí.. eu disse arábicas mas foi mais por causa da cultura.
Srry :P
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pmdavila

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« Responder #639 em: Junho 20, 2008, 06:28:26 pm »
Aquilo é mais Pérsia que Arábia...e as culturas destes têm pouco a ver uma com a outra... :wink:
Com os melhores cumprimentos,
pmdavila

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HSMW

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« Responder #640 em: Junho 20, 2008, 08:25:41 pm »

Não é assim tão verde...
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Lightning

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« Responder #641 em: Junho 20, 2008, 08:56:03 pm »
Talvez como já aqui foi dito.

Deve ser para nos confundirem com um certo tipo de pessoas que anda de verde e não nos confundirem com outras que por lá andam de outras cores :lol: .

 

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typhonman

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« Responder #642 em: Junho 20, 2008, 09:03:35 pm »
Continuo sem perceber porque vamos retirar as nossas forças de combate do Afeganistão ( a não ser pelas eleições 2009) quando a NATO pede aos seus membros mais meios e tropas para combater os taliban.
 

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HSMW

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« Responder #643 em: Junho 20, 2008, 10:39:07 pm »
Citação de: "Typhonman"
Continuo sem perceber porque vamos retirar as nossas forças de combate do Afeganistão ( a não ser pelas eleições 2009) quando a NATO pede aos seus membros mais meios e tropas para combater os taliban.

Falta de vontade politica.  :evil:
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Lancero

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« Responder #644 em: Junho 21, 2008, 07:56:30 pm »
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Afeganistão: Força portuguesa em Cabul mantém-se pronta para qualquer missão no país  

    Lisboa, 21 Jun (Lusa) - Cumprida a missão de 43 dias em Maywand, província de Kandahar, a força operacional portuguesa ao serviço da ISAF está desde 9 de Junho de regresso a Cabul mas mantém-se mobilizada para qualquer eventualidade.

 

    Regressada à sua base permanente, a força portuguesa retomou as actividades de patrulhamento que deverá manter até ao final do mês, altura em que começará a preparar o processo de retracção do dispositivo e o regresso a Portugal.

 

    Ainda assim, e face à difícil situação militar que a Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF) enfrenta no Afeganistão, é sempre possível a mobilização para novas missões, adverte o tenente-coronel Carlos Bartolomeu.

 

 

    "Somos uma força de reserva ao serviço do comandante da ISAF. Até ao final da missão temos por isso que estar prontos para quaisquer novas missões", adiantou.  

 

    Durante 43 dias, entre 18 de Abril e 1 de Junho, o contingente português, na sua missão de Força de Reacção Rápida do comandante da ISAF, esteve destacada na província de Kandahar, no sul do país, a zona de maior actividade operacional do país.  

 

    Coube à força portuguesa, baseada na 1ª Companhia de Comandos, uma missão pioneira: assumir uma nova FOB (Forward Operational Base - Base Operacional Avançada) no distrito de Maywand, a 120 quilómetros de Kandahar (e a 650 quilómetros de Cabul).  

 

    Trata-se de uma zona crítica, de forte influência talibã. A missão da força portuguesa enquadrou-se num esforço de alargamento da presença da ISAF no sul do país.  

 

    "A nossa missão consistia fundamentalmente em fazer a segurança ao distrito de Maywand e em particular às populações e à ring road", a longa estrada que circunda o território do país.  

 

    Apesar de várias ameaças, a missão acabaria por decorrer sem problemas e o único confronto directo com os talibãs seria registado no regresso quando, já a 80 quilómetros da capital afegã, a coluna portuguesa foi atacada e esteve 15 minutos debaixo de fogo.  

 

    Ao longo dos 41 dias de estada em Mayand, a força portuguesa manteve um intenso contacto com a população e as autoridades locais. Militares portugueses participavam duas vezes por semana numa shura (reunião tradicional) com representantes locais, polícia e militares afegãos.  

 

    "De início fomos recebidos com muita desconfiança pela população local", recorda o tenente-coronel Bartolomeu. Estava na altura da colheita da papoila, fundamental na economia local, e a população desconfiava das intenções dos soldados estrangeiros.  

 

    "Logo às primeiras patrulhas, procurámos passar a mensagem de que estávamos ali para garantir a segurança deles, e não para erradicar a papoila", conta o oficial. "Pouco a pouco, os militares portugueses souberam conquistar a confiança da população.  

 

    "Depois, toda a gente vinha ter connosco. Era a população a fazer queixas do governador do distrito, a polícia a queixar-se de que não lhe pagavam o salário, o próprio governador a tentar manipular-nos para as acções que lhe convinham mais...".  

 

    A força portuguesa trabalhou ombro a ombro com uma unidade do exército afegão a quem caberá agora garantir a segurança na área.  

 

    Também no contacto com os militares locais o balanço é positivo. "De início, há sempre alguma desconfiança. Mas, quebrado o gelo inicial, a atitude deles era de colaboração e de vontade de aprender, tanto mais que eles sabem que dependem muito do apoio da ISAF".  

 

    Preparar o Exército afegão (ANA) para assumir progressivamente a segurança do país é exactamente um dos grandes objectivos da coligação internacional no Afeganistão.  

 

    Um esforço a que Portugal se prepara para dar um contributo directo, já que participação portuguesa na ISAF passará de futuro pela presença de duas equipas que vão treinar o Exército afegão e pela presença de um C-130 e de uma equipa da Força Aérea.  

 

    O responsável da força portuguesa olha essa perspectiva com optimismo. "A experiência foi positiva, embora eles necessitem de mais apoio técnico, por exemplo, a nível da comunicações", considera o oficial português.  

 

    "O futuro passa por eles e se assim não fosse não faria sentido a nossa presença aqui", adianta.  

 

    "Tentámos deixar uma boa imagem", diz o tenente-coronel Bartolomeu num primeiro balanço da missão que encerra a participação de forças operacionais portuguesas na ISAF. "Tanto em termos de planeamento, de conduta, das acções executadas e do relacionamento com as pessoas, tentámos dar o nosso melhor".

 

    A actuação da força portuguesa em Maywand mereceu, em vésperas do regresso à base de Campware House, um elogio público do responsável do comando regional Sul da ISAF, o major-general canadiano Marc Lassard.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito