Missão militar portuguesa no Afeganistão

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PereiraMarques

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« Responder #510 em: Março 18, 2008, 07:31:00 pm »
 

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Luso

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« Responder #511 em: Março 18, 2008, 08:25:32 pm »
Uma pergunta simples: o que faz uma T-shirt branca sob um uniforme camuflado de floresta, e ainda por cima exposta, num cenário sobretudo desértico?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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tyr

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« Responder #512 em: Março 18, 2008, 09:02:49 pm »
Tradição no que diz respeito à t-shirt (uma coisa muito em voga nos meios militares  :wink: ).
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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Luso

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« Responder #513 em: Março 18, 2008, 09:20:28 pm »
Citação de: "tyr"
Tradição no que diz respeito à t-shirt (uma coisa muito em voga nos meios militares  :wink:
Pois essa é uma tradição que revela mais uma mentalidade de quartel do que de um profissional da arte da guerra.
O "estilo" revela uma maneira de filosofar que não me inspira confiança.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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tyr

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« Responder #514 em: Março 18, 2008, 09:44:37 pm »
não podes pensar assim, pois a t-shirt branca é um sinal de "peito feito", ou seja de agressividade (e todas as tradições dos comandos foram feitas na guerra).
No ultramar os comandos andavam sempre com a chapa de comando. e chegou a uma altura em que os "turras" evitavam sempre que possivel emboscalos, preferindo outras tropas mais faceis.
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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PereiraMarques

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« Responder #515 em: Março 18, 2008, 10:13:53 pm »
Se os espanhoís mostram os pelos do peito e andam com umas grandes barbas tipo "lello" :?:  c34x



 

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Luso

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« Responder #516 em: Março 18, 2008, 10:22:05 pm »
Citação de: "tyr"
não podes pensar assim, pois a t-shirt branca é um sinal de "peito feito", ou seja de agressividade (e todas as tradições dos comandos foram feitas na guerra).
No ultramar os comandos andavam sempre com a chapa de comando. e chegou a uma altura em que os "turras" evitavam sempre que possivel emboscalos, preferindo outras tropas mais faceis.


Tem a sua lógica, Tyr.
Mas nem todos se intimidam e saberão tirar melhor vantagem do contraste do branco. Esperar que os outros fujam também pode ser visto como um desejo de evitar o combate e isso é outra história.
Eu preferiria que eles se protegessem melhor e que fossem - por esse motivo - mais eficazes a destruir o inimigo.

Se os militares servem sobretudo para matar o seu inimigo então que o sejam capazes de o fazer da forma mais eficiente e mais segura.
Bravado sim (aposto que haverá sempre necessidade de bravura!) mas sempre com inteligência.

Uma força de profissionais como devem ser os Comandos que não tratam destes detalhes, não sei não.
Não sei se o espírito banzai - ou de forcado - é o melhor para as nossas forças.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Luso

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« Responder #517 em: Março 18, 2008, 10:23:49 pm »
Pereira, ser profissional passa por saber tirar o melhor partido do conhecimento disponível para aumentar a eficiência.
É óbviamente muito mais que uma mera questão de estilo.
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tyr

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« Responder #518 em: Março 18, 2008, 10:26:46 pm »
Não confundir doutrina de combate hiper agressiva, com carga banzai. Pois a postura dos comandos relativamente ao fardamento tem a ver com alguns dos componentes de um tipo de guerra psicologica (e quando necessario, fecha se o camuflado e esconde se a T-shirt).
O cumulo do sucesso militar, não é ganhar 100 batalhas, mas sim ganhar a guerra sem travar uma unica (minha adaptação pessoal do autor favorito de muitos). :lol:
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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Luso

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« Responder #519 em: Março 18, 2008, 10:38:02 pm »
Citação de: "tyr"
O cumulo do sucesso militar, não é ganhar 100 batalhas, mas sim ganhar a guerra sem travar uma unica (minha adaptação pessoal do autor favorito de muitos). :D
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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tyr

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« Responder #520 em: Março 18, 2008, 10:45:42 pm »
Em teoria sim, na pratica não, pois enquanto existirem defensores da filosofia talibã em quantidade, nunca deixarão reconstruir uma sociedade estavel no afeganistão.
 Mas podem se reduzir as emboscadas as NF se eles tiverem medo da nossa reacção (obviamente como somos poucos lá, nunca conseguiremos ganhar tal reconhecimento, mas a filosofia esta lá).
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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Lancero

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« Responder #521 em: Março 18, 2008, 11:50:48 pm »
Dentro do quartel (Camp Warehouse), deixá-los manter as tradições. O espírito de corpo ainda é muito importante.
Ninguém vai de t-shirt para uma patrulha.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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zecouves

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« Responder #522 em: Março 19, 2008, 09:05:44 am »
Infelizmente o puzzle Afegão é mais intricado do que somente reduzido aos Talibans: há Talibans, há ex-Mujahedins, traficantes de droga, senhores da guerra locais, politicos e governantes corruptos, há gajos que são um pouco de tudo o que referi anteriormente, há etnias e tribos em confronto, há miséria, há desemprego e desespero, etc, etc.

Há trabalho para décadas e a coisa podia estar a correr melhor.
 

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tyr

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« Responder #523 em: Março 19, 2008, 01:27:59 pm »
Sim o afeganistão é um puzle muito complexo, mas quando se reduzir a influencia talibã (que quer ter o afeganistão actual, com um estilo de vida semelhante à arabia do seculo VII), pode se dedicar mais esforços a dar alternativas ao cultivo do opio, acabar com exercitos particulars, reduzir a corrupção, criar um espirito nacional que se sobreponha ao tribal, etc...

mas obviamente com ou sem talibãs isto vai demorar decadas (mas sem talibãs a cadeira fica muito mais simples)
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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André

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« Responder #524 em: Abril 02, 2008, 12:35:59 pm »
Portugal anuncia hoje reforço da presença

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O Governo português deverá anunciar, esta quarta-feira, na Cimeira da NATO, que decorre até sexta-feira, em Bucareste, o reforço da presença nacional no Afeganistão, com uma equipa de 15 homens.
De acordo com a SIC Notícias, Portugal responde assim positivamente ao pedidos dos comandantes da organização, juntando-se a França, Alemanha, Bélgica, República Checa, Hungria, Polónia, Albânia e Eslováquia nas intenções de reforço dos respectivos contingentes.

A nova equipa portuguesa terá como objectivo contribuir na formação do Exército nacional afegão.

Segundo explicou fonte diplomática à SIC Notícias, o anúncio de José Sócrates, esta quarta-feira, em Bucareste, será idêntico ao que o ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, fez no início de Março na Assembleia da República, junto dos deputados da Comissão Parlamentar de Defesa, sobre a reestruturação do sector da Defesa e das Forças Armadas.

Na altura, Severiano Teixeira revelou que a equipa deverá integrar 15 militares especialistas em formação e treino militar operacional e ficará sedeada em Cabul, nas proximidades do quartel-general da Força Internacional de Assistência e Segurança no Afeganistão (ISAF).

Entretanto, em Agosto regressa a Portugal a unidade de comandos que substituiu um grupo de 132 militares que integrou até final de Fevereiro a Força de Reacção Rápida da Força Internacional de Assistência e Segurança no Afeganistão (ISAF).

A Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF) do Afeganistão, comandada pela NATO desde 2003, tem actualmente 47 mil homens de 39 países, entre os quais Portugal.

Diário Digital / Lusa