Pandur II

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Re: Pandur II
« Responder #1470 em: Agosto 11, 2010, 09:20:23 am »
Pero cual es el problema?

No respetan los plazos de entrega?
Contrapartidas?

Si ya se han visto fotos de unos cuantos Pandur del Exercito
¿las van a devolver?
A renegociar el contrato?
 

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GI Jorge

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Re: Pandur II
« Responder #1471 em: Agosto 11, 2010, 01:00:27 pm »
Citação de: "old"
Pero cual es el problema?

No respetan los plazos de entrega?
Contrapartidas?

Si ya se han visto fotos de unos cuantos Pandur del Exercito
¿las van a devolver?
A renegociar el contrato?

Penso que não respeitam nem os prazos de entrega nem as contrapartidas. E penso também que vão cancelar o contrato, e não o vão renegociar.
Confunde-se em Portugal tantas vezes a justiça com a violência que é vulgar não haver reacções contra o crime e haver reacções contra a pena.

Oliveira Salazar
 

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PereiraMarques

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Re: Pandur II
« Responder #1472 em: Agosto 11, 2010, 02:35:10 pm »
Também têm sido referidos problemas de carácter técnico ao nível da estanquidade (entrada de água) e da fiabilidade da electrónica.
 

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GI Jorge

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Re: Pandur II
« Responder #1473 em: Agosto 11, 2010, 05:55:48 pm »
Citação de: "PereiraMarques"
Também têm sido referidos problemas de carácter técnico ao nível da estanquidade (entrada de água) e da fiabilidade da electrónica.

Quando o governo acidentalmente faz uma boa escolha, erra nos fornecedores... boa... Mas de facto aqui a culpa não é do governo, mas sim da Steyr
Confunde-se em Portugal tantas vezes a justiça com a violência que é vulgar não haver reacções contra o crime e haver reacções contra a pena.

Oliveira Salazar
 

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Crypter

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Re: Pandur II
« Responder #1474 em: Agosto 12, 2010, 12:52:35 am »
Não sei se estão para terminar o contracto ou não! Só sei que ainda hoje entrou um aqui no 14 em cima de um TIR, não sei se novo, se vinha da revisão dos 30 mil se k, só sei que comparativamente á chaimite é carro para estar a anos luz dela! Agora, se existe incumprimento, falhas/erros na concepção do mesmo acho que se deveria arranjar um meio termo nas discussões! Não é agora, ao fim de o exército já se ter adaptado ao carro, que vamos ficar sem eles e voltar ao passado! Ou vamos andar aí mais 10 anos com as chaimites? É que se formos pra novo concurso deve ser esse o tempo médio de espera...
 

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GI Jorge

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Re: Pandur II
« Responder #1475 em: Agosto 12, 2010, 02:44:55 am »
Citação de: "Crypter"
Não sei se estão para terminar o contracto ou não! Só sei que ainda hoje entrou um aqui no 14 em cima de um TIR, não sei se novo, se vinha da revisão dos 30 mil se k, só sei que comparativamente á chaimite é carro para estar a anos luz dela! Agora, se existe incumprimento, falhas/erros na concepção do mesmo acho que se deveria arranjar um meio termo nas discussões! Não é agora, ao fim de o exército já se ter adaptado ao carro, que vamos ficar sem eles e voltar ao passado! Ou vamos andar aí mais 10 anos com as chaimites? É que se formos pra novo concurso deve ser esse o tempo médio de espera...

Meio termo? A Steyr é que tem de atinar.
Repara, imagina que tens um carro todo velho, partido, quase sem rodas. Quando decides mudar, compras um extremamente recente. Tão recente que o projecto ainda não foi totalmente revisto.
Gostavas que o vendedor te desse um carro que não mexesse as janelas, tivesse ferrugem nas portas, o indicador de combustível não funcionasse e as rodas fossem quadradas?
E o mesmo vendedor te prometesse que dentro de e durante 5 anos, vais ter garantia do carro, te vai construir uma garagem nova, te vai fornecer máquinas para limpares o carro e 8 pneus sobressalente, mas no entanto, só te dá 4 pneus estragados e rotos, uma garagem feita de madeira e pequena de mais, e um balde, escova e sabão para lavares o carro e a garantia expira passado 1 ano. O que é que tu fazias? Arranjavas um meio termo ou devolvias o carro e pedias um reembolso?
É o que o estado está a fazer e até acho que tem alguma (se não toda) a razão.

Por favor não leves a mal a comparação  :G-beer2:
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Crypter

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Re: Pandur II
« Responder #1476 em: Agosto 12, 2010, 02:46:37 pm »
Citação de: "GI Jorge"
Por favor não leves a mal a comparação  :D )! Só limitei a dizer que na fase em que nós estamos, também não podemos/devemos simplesmente pegar nas Pandur e devolver tudo á origem!! E os compromissos? E a aprendizagem entretanto assimilidas.. Percebes? Eu compreendo e estou do lado do Governo (ai que vou pro inferno) mas ha que ponderar bem antes de tomar decisões tão extremas! Mas que a Styer está precisar de uns acoites, ai isso está.. :Cavaleria1:
 

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Bulldozer

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Re: Pandur II
« Responder #1477 em: Agosto 12, 2010, 02:58:57 pm »
No caso de denuncia de contrato o que acontece aos Pandur que ja recebemos? Ficam connosco ou terão de ser devolvidos? Seremos indemenizados ou não? Essa indemenização será usada para compra de novas viaturas alternativas ou para abater a despesa publica?
Pensar... é a derradeira arma!
 

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GI Jorge

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Re: Pandur II
« Responder #1478 em: Agosto 12, 2010, 03:02:58 pm »
Citação de: "Crypter"
Citação de: "GI Jorge"
Por favor não leves a mal a comparação  :D )! Só limitei a dizer que na fase em que nós estamos, também não podemos/devemos simplesmente pegar nas Pandur e devolver tudo á origem!! E os compromissos? E a aprendizagem entretanto assimilidas.. Percebes? Eu compreendo e estou do lado do Governo (ai que vou pro inferno) mas ha que ponderar bem antes de tomar decisões tão extremas! Mas que a Styer está precisar de uns acoites, ai isso está.. :Cavaleria1:

Conhecimentos? os únicos conhecimentos passados para os trabalhadores portugueses foram o de soldar e montar peças tipo puzzle. Os compromissos têm de ser repensados e em alguns casos, "descomprometidos" E não é uma decisão assim tão extrema. Decisão extrema seria levar a Steyr a tribunal, obriga-la a pagar uma indemnização e fazer com que ela arranjasse uma solução sem mais compromissos económicos para o Estado Português para além dos estipulados no contrato. Isso seria extremo. E olha que mesmo assim não sei.
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nelson38899

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Re: Pandur II
« Responder #1479 em: Agosto 12, 2010, 03:16:47 pm »
Citação de: "Bulldozer"
No caso de denuncia de contrato o que acontece aos Pandur que ja recebemos? Ficam connosco ou terão de ser devolvidos? Seremos indemenizados ou não? Essa indemenização será usada para compra de novas viaturas alternativas ou para abater a despesa publica?

Os pandurs serão entregues. Se o governo puser a styer em tribunal sim. O dinheiro gasto o mais certo é ir para a despesa pública e o exercito fica a ver navios.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Portucale

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Re: Pandur II
« Responder #1480 em: Agosto 12, 2010, 05:40:28 pm »
Chegamos a um ponto que simplesmente não é possível parar a aquisição.
Trata-se de uma forma de fazer pressão sobre a empresa que venceu o concurso para que esta cumpra com o acordado.
Além disso tem a componente politica, os partidos usam os assuntos de Defesa para se atacarem…. Infelizmente com prejuízo para todos nós.

Na minha opinião todo este processo mostra uma conclusão, este concurso foi dominado e determinado desde o inicio pelos concorrentes e não pelo comprador.
Uma conclusão negativa e que é uma montra das nossas dificuldades de aquisição de equipamento de Defesa.

Como todos sabem inicialmente haviam três possibilidades, o AMV da Pátria, o Piranha da Mowag e o Pandur da Steyr. Sendo que estes dois últimos pertencem a uma multinacional Americana, a GD.

Como o AMV da Pátria foi eliminado por questões administrativas o concurso foi o que a GD determinou, colocou um ponto final ao propor uma fábrica em Portugal.
Eis aqui
quase cume da cabeça da Europa toda
O Reino Lusitano
onde a Terra se acaba
e o Mar começa.

Versos de Camões
 

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Crypter

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Re: Pandur II
« Responder #1481 em: Agosto 20, 2010, 11:48:21 am »
MAis uma investigação do nosso fantástico MP!

Citar
O contrato de aquisição dos blindados Pandur, assinado no tempo de Paulo Portas, está a ser investigado pelo Ministério Público.

Fonte da procuradoria confirmou ontem ao jornal "i" que no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) foi aberta uma averiguação preventiva ao concurso de aquisição de viaturas adjudicado em 2005 e ao respectivo contrato (que foi alterado já após a divulgação da vitória do grupo Steyr).

A averiguação ao concurso dos veículos Pandur surge cinco anos depois do alerta do Tribunal de Contas, numa altura em que o Estado lançou um ultimato à empresa.

O Ministério da Defesa ameaçou rescindir o contrato de aquisição dos Pandur se as viaturas em falta não forem entregues até ao fim do mês de Agosto. Segundo Santos Silva, a preocupação é com os interesses do Estado português, os interesses dos contribuintes, da Marinha e do Exército.

Fdiz quonte judicial, citada pelo mesmo jornal, diz que podem estar em causa crimes graves, como corrupção para acto ilícito. Caso contrário, o Ministério Público teria de considerar prescritos os eventuais crimes.

Em: http://economico.sapo.pt/noticias/ministerio-publico-investiga-negocio-dos-blindados_97337.html

Mais, ouvi nos jornais da manhã, que Portugal apenas tem 21(!!) pandur! Que devolveram 99.... Verdade? Mentira? Voçês que se encontram fechados nos quarteis saberão melhor que eu..
 

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PereiraMarques

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Re: Pandur II
« Responder #1482 em: Agosto 20, 2010, 12:22:02 pm »
Acho que não foram devolvidos, foram antes "não aceites" após inspecção técnica e encontram-se a apanhar pó/ferrugem no DGME em Alcochete...até que a Steyr se decida resolver os problemas detectados (falou-se na possibilidade de subcontratar a Salvador Caetano em Ovar para resolver esses problemas :?: ) ou o MDN decida finalmente rescindir o contrato e devolver estes Pandur e os outros.
 

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nelson38899

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Re: Pandur II
« Responder #1483 em: Agosto 26, 2010, 11:16:32 am »
Citar
Contrato com a Steyr estipulou aquisições "lote a lote" das 260 viaturas blindadas, garantem diferentes fontes

O contrato de compra das Pandur não pode ser rompido com base no atraso das entregas, pois o seu cumprimento "é feito lote a lote" e cada um corresponde a uma das 260 viaturas blindadas, disseram ao DN diferentes fontes conhecedoras do documento.

Este é um dos vários "aspectos extraordinários" do contrato das Pandur de oito rodas - assinado pelo então ministro da Defesa Paulo Portas com a empresa austríaca Steyr - que o tornam desfavorável aos interesses de Portugal, sublinharam as fontes. Uma delas adiantou que aquela cláusula dos lotes não vincula o fabricante a entregar as 260 Pandur, pois "cada lote é uma viatura".

No limite, se Portugal recebesse apenas uma dezena delas, não "podia fazer nada" quanto às restantes dado o teor da cláusula, precisou essa fonte.

Outra das fontes apresentou mais um exemplo para fundamentar "a certeza" de que o contrato das Pandur - em que Portugal investe 364 milhões de euros, recebendo ainda projectos de contrapartidas superiores a 500 milhões de euros - "beneficia a outra parte": Portugal "paga multas muito superiores", em caso de incumprimento das suas obrigações (leia-se pagamentos), do que os montantes estipulados para as indemnizações a que a Steyr ficou vinculada (atraso na entrega de cada viatura).

A seis dias de terminar o último prazo dado pelo Governo para a Steyr - através da sua proprietária, a multinacional norte-americana General Dynamics - ultrapassar os longos e sucessivos atrasos e incumprimentos do contrato (entrega das Pandur e contrapartidas), o Ministério da Defesa escusa-se a dizer que alternativas tem caso as situações se mantenham.

No início do mês, o secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrello, declarou que "o Estado português, na defesa dos interesses do País, usará todas as prerrogativas, quer contratuais quer legais, para chegar a um objectivo, que é a defesa dos interesses nacionais". Esta semana, o ministro da tutela, Augusto Santos Silva, reafirmou ao jornal i que "a situação actual não é sustentável", acrescentando estar "certo que haverá possibilidade de encontrar soluções razoáveis".

Tendo em conta as circunstâncias, uma fonte militar admitiu que "talvez só pelo contrato das contrapartidas" é que o Executivo poderá encostar a Steyr às cordas. Por isso é que um responsável ligado ao projecto considera que Santos Silva "quer renegociar mais prazos" - até porque, se o fornecedor "cumprisse o contrato, Portugal [agora] não tinha dinheiro" para cumprir as suas obrigações, acrescentou.

Um responsável político admitiu também ao DN que o Governo pode seguir uma via semelhante à do Executivo checo - denunciou o contrato com a Steyr e depois aceitou comprar apenas metade das viaturas inicialmente contratualizadas - libertando-se assimdos custos das Pandur por entregar.

Porém, a solução não é considerada viável por fontes militares. "O Exército ficava manco", pois a quase totalidade das Pandur já recebidas (a título definitivo e as que têm defeitos) correspondem só à versão de transporte de pessoal. "Se tivessem feito diferentes tipos de viaturas ao mesmo tempo... agora assim fica-se só com uma parte" dos modelos contratualizados.

A título de exemplo, só agora é que a versão ambulância começou a ser construída, enquanto a de engenharia ainda está a ser desenhada, assinalou uma fonte.

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/inter ... id=1648463

Afinal vamos ficar com pandurs!
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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GI Jorge

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Re: Pandur II
« Responder #1484 em: Agosto 26, 2010, 04:04:31 pm »
Citação de: "nelson38899"
Citar
Contrato com a Steyr estipulou aquisições "lote a lote" das 260 viaturas blindadas, garantem diferentes fontes

O contrato de compra das Pandur não pode ser rompido com base no atraso das entregas, pois o seu cumprimento "é feito lote a lote" e cada um corresponde a uma das 260 viaturas blindadas, disseram ao DN diferentes fontes conhecedoras do documento.

Este é um dos vários "aspectos extraordinários" do contrato das Pandur de oito rodas - assinado pelo então ministro da Defesa Paulo Portas com a empresa austríaca Steyr - que o tornam desfavorável aos interesses de Portugal, sublinharam as fontes. Uma delas adiantou que aquela cláusula dos lotes não vincula o fabricante a entregar as 260 Pandur, pois "cada lote é uma viatura".

No limite, se Portugal recebesse apenas uma dezena delas, não "podia fazer nada" quanto às restantes dado o teor da cláusula, precisou essa fonte.

Outra das fontes apresentou mais um exemplo para fundamentar "a certeza" de que o contrato das Pandur - em que Portugal investe 364 milhões de euros, recebendo ainda projectos de contrapartidas superiores a 500 milhões de euros - "beneficia a outra parte": Portugal "paga multas muito superiores", em caso de incumprimento das suas obrigações (leia-se pagamentos), do que os montantes estipulados para as indemnizações a que a Steyr ficou vinculada (atraso na entrega de cada viatura).

A seis dias de terminar o último prazo dado pelo Governo para a Steyr - através da sua proprietária, a multinacional norte-americana General Dynamics - ultrapassar os longos e sucessivos atrasos e incumprimentos do contrato (entrega das Pandur e contrapartidas), o Ministério da Defesa escusa-se a dizer que alternativas tem caso as situações se mantenham.

No início do mês, o secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrello, declarou que "o Estado português, na defesa dos interesses do País, usará todas as prerrogativas, quer contratuais quer legais, para chegar a um objectivo, que é a defesa dos interesses nacionais". Esta semana, o ministro da tutela, Augusto Santos Silva, reafirmou ao jornal i que "a situação actual não é sustentável", acrescentando estar "certo que haverá possibilidade de encontrar soluções razoáveis".

Tendo em conta as circunstâncias, uma fonte militar admitiu que "talvez só pelo contrato das contrapartidas" é que o Executivo poderá encostar a Steyr às cordas. Por isso é que um responsável ligado ao projecto considera que Santos Silva "quer renegociar mais prazos" - até porque, se o fornecedor "cumprisse o contrato, Portugal [agora] não tinha dinheiro" para cumprir as suas obrigações, acrescentou.

Um responsável político admitiu também ao DN que o Governo pode seguir uma via semelhante à do Executivo checo - denunciou o contrato com a Steyr e depois aceitou comprar apenas metade das viaturas inicialmente contratualizadas - libertando-se assimdos custos das Pandur por entregar.

Porém, a solução não é considerada viável por fontes militares. "O Exército ficava manco", pois a quase totalidade das Pandur já recebidas (a título definitivo e as que têm defeitos) correspondem só à versão de transporte de pessoal. "Se tivessem feito diferentes tipos de viaturas ao mesmo tempo... agora assim fica-se só com uma parte" dos modelos contratualizados.

A título de exemplo, só agora é que a versão ambulância começou a ser construída, enquanto a de engenharia ainda está a ser desenhada, assinalou uma fonte.

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/inter ... id=1648463

Afinal vamos ficar com pandurs!

Sinceramente, já não percebo nada de nada...
Confunde-se em Portugal tantas vezes a justiça com a violência que é vulgar não haver reacções contra o crime e haver reacções contra a pena.

Oliveira Salazar