C-295 M na FAP

  • 1011 Respostas
  • 404668 Visualizações
*

TaGOs

  • Membro
  • *
  • 229
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #360 em: Janeiro 06, 2009, 08:38:56 pm »
Eram 3 C-130 em formação que eles passaram bem baixo por Barcelos.
 

*

Cláudio C.

  • Membro
  • *
  • 258
  • Recebeu: 18 vez(es)
  • Enviou: 27 vez(es)
  • +8/-2
(sem assunto)
« Responder #361 em: Janeiro 06, 2009, 10:20:31 pm »
E bem que eu me assustei  :D
E Pluribus Unum
 

*

bokaido

  • 56
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #362 em: Janeiro 07, 2009, 07:52:29 pm »
Boas, por acaso como só os vi de relance a passar pelo Porto, fiquei com a sensação de só ter visto dois motores. Fiquei intrigado, era estranho se fossem 3 spartans.. Obrigado pela confirmação.
De qq das formas, tb acho meio estranho ir metade da nossa frota "só" para um funeral..

Cumpts!
Ó Estrela, queres cometa?
 

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11450
  • Recebeu: 2562 vez(es)
  • Enviou: 3648 vez(es)
  • +942/-1084
(sem assunto)
« Responder #363 em: Janeiro 08, 2009, 01:08:45 am »
Citação de: "bokaido"
acho meio estranho ir metade da nossa frota "só" para um funeral..


Foi o funeral de um General Pilav que ainda estava no serviço activo.

Para quem não saiba um militar no serviço activo tem sempre um funeral mais "pomposo" que um do mesmo posto que já esteja na reserva ou reforma.
 

*

Charlie Jaguar

  • Investigador
  • *****
  • 6740
  • Recebeu: 7400 vez(es)
  • Enviou: 5018 vez(es)
  • +10179/-2919
(sem assunto)
« Responder #364 em: Janeiro 08, 2009, 01:07:26 pm »
Citação de: "Lightning"
Foi o funeral de um General Pilav que ainda estava no serviço activo.

Para quem não saiba um militar no serviço activo tem sempre um funeral mais "pomposo" que um do mesmo posto que já esteja na reserva ou reforma.

Tratou-se do funeral do Major-General PILAV Jorge Manuel da Silva Fernandes Lessa:

Comandante da Esq. 501 (1993-95)
Comandante da BA1 (2004-06)
Director de Pessoal da FAP (2008)
Adido da Esq. 501 / Piloto C-130H


Paz à sua alma.  :wink:
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

*

Charlie Jaguar

  • Investigador
  • *****
  • 6740
  • Recebeu: 7400 vez(es)
  • Enviou: 5018 vez(es)
  • +10179/-2919
(sem assunto)
« Responder #365 em: Janeiro 10, 2009, 11:54:12 am »
Singrando apenas um pouco mais em off-topic, aqui fica a homenagem prestada pelo jornalista Manuel Carlos Freire no DN de anteontem, Quinta-feira 8 de Janeiro de 2009, ao falecido Major-General PILAV Jorge Lessa.  :wink:



http://www.aviationcorner.net/show_photo.asp?id=100637
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

(sem assunto)
« Responder #366 em: Fevereiro 07, 2009, 11:38:47 pm »
Apesar de ser de opinião, que o C27 SPARTAN seria uma melhor solução no transporte táctico que o C295P para a FAP pelas enumeras vantagens das suas características e nomeadamente no seu raio de acção com carga máxima, mesmo este não tendo uma versão de vigilância marítima acredito que a FAP estaria muito melhor servida, no entanto;

Pergunto, se a pintura dos C295P, será cinza para todos eles, como aquele que acabamos de receber, ou os de transporte táctico terão as cores dissolutivas padrão da FAP?
Obrigado,

Cumprimentos,
POR CRISTO, POR PORTUGAL
 

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11450
  • Recebeu: 2562 vez(es)
  • Enviou: 3648 vez(es)
  • +942/-1084
(sem assunto)
« Responder #367 em: Fevereiro 08, 2009, 11:26:55 am »
Citação de: "Moisés Magalhães"
Pergunto, se a pintura dos C295P, será cinza para todos eles, como aquele que acabamos de receber, ou os de transporte táctico terão as cores dissolutivas padrão da FAP?
Obrigado,

Cumprimentos,


Cinza para todos.
 

*

sivispacem

  • Investigador
  • *****
  • 1413
  • Recebeu: 792 vez(es)
  • Enviou: 796 vez(es)
  • +431/-484
(sem assunto)
« Responder #368 em: Fevereiro 08, 2009, 02:01:14 pm »
E alguém sabe quando efectivamente começam a chegar?

A ultima informação que tinha era que (os primeiros 3) deveriam chegar até ao final de Janeiro....
Cumprimentos,
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 8231
  • Recebeu: 1327 vez(es)
  • +6483/-1389
(sem assunto)
« Responder #369 em: Fevereiro 08, 2009, 09:27:52 pm »
Para uma força aérea de apoio e não de combate, o C-295 é melhor que o C-27J.
Como não vamos para guerra nenhuma, então fica mais barato optar pelo C-295.

As aeronaves vão ficar cinzentas mesmo. É para não se confundirem com os dos espanhóis.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

*

migbar2

  • Perito
  • **
  • 334
  • Enviou: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #370 em: Fevereiro 08, 2009, 10:21:20 pm »
Citação de: "papatango"
Para uma força aérea de apoio e não de combate, o C-295 é melhor que o C-27J.
Como não vamos para guerra nenhuma, então fica mais barato optar pelo C-295.

As aeronaves vão ficar cinzentas mesmo. É para não se confundirem com os dos espanhóis.





Como é que podemos saber que não vamos para guerra nenhuma, se estas aquisições são para 30 anos ??? Nem sabemos como estamos daqui a um ano quanto mais...
 

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11450
  • Recebeu: 2562 vez(es)
  • Enviou: 3648 vez(es)
  • +942/-1084
(sem assunto)
« Responder #371 em: Fevereiro 08, 2009, 10:30:23 pm »
Citação de: "papatango"
Para uma força aérea de apoio e não de combate, o C-295 é melhor que o C-27J.
Como não vamos para guerra nenhuma, então fica mais barato optar pelo C-295.


Então não valia a pena os C295 virem com contra-medidas  :wink: .

A razão é simples, o Aviocar além de transporte também faz outras coisas como vigilancia maritima, por isso é lógico que o seu sucessor fique com as mesmas funções e tenha que ter as mesmas capacidades, o C-27J não tem.
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 8231
  • Recebeu: 1327 vez(es)
  • +6483/-1389
(sem assunto)
« Responder #372 em: Fevereiro 08, 2009, 10:33:03 pm »
Porque da forma que a sociedade está a evoluir, rapidamente se vai explicar às pessoas que as próprias forças armadas não fazem sentido.

A maioria dos políticos não estará disposta a enviar tropas para cenários mais complicados porque isso tem custos elevados.

Porque tem custos elevados não se vai, e porque não se vai reduz-se a estrutura aos poucos.

A inabilidade dos militares para gerir os seus assuntos e o tradicional conservadorismo que se apodera das forças armadas em tempo de paz acabarão fazendo o resto.

Este é um problema dos países europeus, praticamente todos têm o mesmo problema. Mas os maiores acabarão por tomar o lugar dos mais pequenos.

Nós tendemos para um país com zero capacidade militar.
A nossa importância estratégica em termos europeus sempre foi ZERO. A importância que temos depende da nossa capacidade de controlar as águas.

Essa capacidade vai-se perdendo aos poucos, embora os C-295 neste caso sejam uma melhor opção que o C-27J.

A nossa total incapacidade militar só se notará quando houver uma crise a sério.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

*

migbar2

  • Perito
  • **
  • 334
  • Enviou: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #373 em: Fevereiro 08, 2009, 11:19:11 pm »
Pois eu penso que com o fim da guerra fria isso de forças armadas não fazerem sentido ficou um pouco mais distante, a quantidade de conflitos latentes tornarem-se reais aumentou exponencialmente. Aliás as nossas forças armadas mantiveram-se longe de conflitos durante quase duas décadas e de repente iniciou-se todo um processo de participações, inclusivé unilaterais (Guiné), que objectivamente demonstraram a necessidade de se manter uma via armada para a diplomacia, aliás no extremo sem via armada não há diplomacia que resista, sendo a via armada a ultima opção.
Até hoje nenhum país, mesmo que apenas com um quinto da nossa dimensão se atreveu a abolir as forças armadas, apenas algumas nações com populações inferiores a um milhão de cidadãos, portanto sem massa critica, têm eventualmente optado por forças policiais ou guarda, mas mesmo assim não são muitos os exemplos.
 Quanto há nossa tendencia para o desarmamento, tambem não será tanto assim, já que desde há muitas décadas, muitas mesmo, que não estamos tão perto de aliados nossos, em termos de capacidade tecnica e tecnológica de intervenção, quanto nos dias de hoje. Tomando como exemplo Marrocos, o que podiam as nossas forças armadas com os seus vasos de guerra apenas artilheiros clássicos, contra patrulhas equipados de exocet e o que podiam os nossos A-7 e Fiat contra os Mirage F-1 e os F-5 e um exército maior que o de hoje mas aonde meios de visão nocturna eram quase uma miragem e aonde faltavam todo o tipo de meios de detecção e vigilancia modernos? E isto ainda era o nosso quadro geral em finais da década de oitenta! Agora sempre se pode ir fazendo qualquer coisa mais parecida com uma tentativa de defesa.
 

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11450
  • Recebeu: 2562 vez(es)
  • Enviou: 3648 vez(es)
  • +942/-1084
(sem assunto)
« Responder #374 em: Fevereiro 09, 2009, 12:34:27 am »
Citação de: "papatango"
Nós tendemos para um país com zero capacidade militar.
A nossa importância estratégica em termos europeus sempre foi ZERO. A importância que temos depende da nossa capacidade de controlar as águas.

A nossa total incapacidade militar só se notará quando houver uma crise a sério.


Eu não concordo consigo, acha que há 20 anos atrás (1989) estavamos melhor? Tal como o migbar2 disse, e muito bem, a nivel de equipamento estamos actualmente bem mais perto das outras nações da NATO do que antigamente.

E até a profissionalização é uma melhoria, além de só ir para a tropa quem quer (logo não vem os que não querem), permite coisas que o serviço militar obrigatorio não permite, como os militares servem 2 anos no minimo em vez de 6 meses permite que todos possam ser enviados para missões fora do pais, enquanto que com o SMO o pessoal vai para casa ao fim de 6 meses logo não há tempo de estarem em missões, vejam o que a Suécia teve que fazer, actualmente tem um sistema misto porque o SMO não permite enviar militares para fora do pais.

É claro que há problemas que gostavamos que não existam, o programa MLU podia ser mais rápido, o programa de construção dos NPO podia ser mais rápido, podia-se pagar melhor aos militares para que não ouvesse falta de efectivos (nomeadamente praças), podia-se ter umas forças armadas melhor organizadas, mas isso não quer dizer que o que tenhamos seja mau, podia era ser melhor.