2ª Esquadra F-16 / Esq. 301

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Jorge Pereira

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« Responder #285 em: Março 21, 2006, 11:15:25 pm »
Citação de: "Miguel Silva Machado"
Citação de: "Jorge Pereira"
Por favor não me falem em vender s1x2x . Se assim não for, estarão a cometer um dos maiores erros na revisão da LPM.

Intocável?
Prepare-se!
Um Abraço,
MMachado

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Lisboa, 16 Fev (Lusa) - A modernização das esquadras de F-16 da Força Aérea vai render 170 milhões de dólares (143 milhões de euros) de contrapartidas para a indústria, cabendo metade à OGMA, revelou hoje o presidente da Comissão de Contrapartidas (CPC).


Não será isto uma boa razão para…estar descansado? :roll:
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






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Lightning

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« Responder #286 em: Março 21, 2006, 11:28:43 pm »
Citação de: "Jorge Pereira"
Citação de: "Miguel Silva Machado"
Citação de: "Jorge Pereira"
Por favor não me falem em vender s1x2x . Se assim não for, estarão a cometer um dos maiores erros na revisão da LPM.

Intocável?
Prepare-se!
Um Abraço,
MMachado

Citar
Lisboa, 16 Fev (Lusa) - A modernização das esquadras de F-16 da Força Aérea vai render 170 milhões de dólares (143 milhões de euros) de contrapartidas para a indústria, cabendo metade à OGMA, revelou hoje o presidente da Comissão de Contrapartidas (CPC).

Não será isto uma boa razão para…estar descansado? :roll:


Sempre que há compra de material pras forças armadas a empresa produtora desse equipamento compromete-se a investir um "x" nas empresas portuguesas (exepto quando é um projecto conjunto como NH90), esse dinheiro de contrapartidas é um valor estabelecido que a Lockheed Martin (empresa produtora do F-16) irá investir em empresas portuguesas onde se inclui as OGMA, até aí muito bem mas não sabemos qual será o montante que Portugal terá que pagar aos Americanos (provavelmente mais que isso).
De certeza que eles não vão pagar-nos para ficarmos com F-16 MLU.
 

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Jorge Pereira

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« Responder #287 em: Março 21, 2006, 11:40:22 pm »
A minha questão é esta:

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O contrato de contrapartidas para o "Mid Life Upgrade" dos F- 16, assinado quinta-feira à noite entre o Estado e a norte-americana Lockheed Martin, eleva para perto de três mil milhões de euros o total de contrapartidas contratadas nos últimos anos, através dos diversos programas de modernização de equipamento das Forças Armadas.


Se o contrato já foi assinado, fará sentido ou será possível não o cumprir? Na altura dessa assinatura (16 de Fevereiro) a LPM já estava, no mínimo, quase completamente revista.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

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papatango

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« Responder #288 em: Março 21, 2006, 11:40:30 pm »
A questão das contrapartidas, não implica que todas as aeronaves venham a ser convertidas para o padrão MLU.

A eventual redução não é aliás uma questão de numero pelo numero, mas sim por causa da capacidade para ter o numero de pilotos e estruturas  e técnicos adequados para a totalidade das aeronaves.

É como as Perry. O problema principal não é a vinda ou não dos navios, mas sim os custos com a sua manutenção operacional.

No entanto estou curioso para saber qual será a cenoura com que o governo vai acenar.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
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Jorge Pereira

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« Responder #289 em: Março 21, 2006, 11:53:32 pm »
Citação de: "papatango"
A questão das contrapartidas, não implica que todas as aeronaves venham a ser convertidas para o padrão MLU.

A eventual redução não é aliás uma questão de numero pelo numero, mas sim por causa da capacidade para ter o numero de pilotos e estruturas  e técnicos adequados para a totalidade das aeronaves.

Cumprimentos


Não me parece que depois de comprarem aviões e kits, vão reduzir (poupar :Ups: ) na sua montagem e operacionalidade. Não faz sentido, pelo menos para mim.
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balburdio

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« Responder #290 em: Março 22, 2006, 12:13:33 am »
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Havendo dificuldade em manter os 40 aparelhos, provavelmente até faria sentido vender alguns deles, no entanto a venda de F-16 não faz sentido.
Mesmo que vendessemos os F-16 A/B block 15 (ADF) os que foram comprados novos, a verdade é que essas aeronaves são ultrapassadas e o seu valor é minimo.

Antes de mais o acordo Peace Atlantis exclui a possivel venda das aeronaves, isto precisamente por haver grande procura.

Citar
Calculo que o valor em causa não ultrapassasse os € 2.000.000. Ou seja, mesmo que conseguissemos vender as 10 aeronaves (e não sei quem as ía comprar) os € 20 milhões podeiam até ser para a F.A. acelerar o programa MLU, mas na realidade € 20 milhões nem chega a representar 10% do valor do programa MLU.

2 milhões de euros são 400 mil contos, diga-me onde é que há F-16 à venda por esse preço que fazemos já uma vaquinha pra comprar mais meia dúzia!!
Um F-16, mesmo usado e do tipo em questão custaria de facto 2.000.000 mas de contos!! E isto a preço de saldo! O mais provavel é o valor unitário rondar os 7-8 milhões de contos.


Citar
Não porque não venha a haver necessidade de reduzir o numero de MLU's (cujo programa quase de certeza vai ser adiado, ou re-escalonado no tempo - eufemismo para parcialmente cancelado) mas porque economicamente não faz sentido.


O adiamento é impraticavel dado que o contrato está assinado, o seu cancelamento acarretaria o pagamento de multas pesadas.
 

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« Responder #291 em: Março 22, 2006, 12:21:27 am »
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Por essa ordem de ideias o que iria a Espanha dizer da França ou o Canada dos Estados Unidos, cada pais tem de estar adaptado á sua dimensão e recursos e a Espanha é 4 vezes maior que nos pelo que tem logica ter uma força aerea maior que a nossa.


A Espanha não tem litigios ou pretenções territoriais com a França (e vice-versa). Mas já tem com Portugal. A hegemonia ibérica é desde sempre um ponto crítico da política espanhola!

Os países, tal como qualquer outra coisa, os se adaptam às necessidades ou perecem. O resto são desculpas para não se fazer o que deve ser feito.
 

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balburdio

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« Responder #292 em: Março 22, 2006, 12:23:30 am »
Permitanme corregir algunos datos:

Citar
Espanha tiene 91 F8 (67 MLU"C" y  24 A/B+)
60 Mirages F1M que seran los que se retiren por  los EFA
17 HarrierII
Só se contarmos com os que se despenharam ou perderam e com os que foram retirados de serviço!

Citar
Morocco de momento no va a comprar nada y , unicamente modernizara
27 Mirages F1, nada mas.
La FAP es muy superior.

Exacto, de momento!
 

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papatango

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« Responder #293 em: Março 22, 2006, 12:25:52 am »
http://www.areamilitar.net/noticias/noticias.aspx?nrnot=8

O Chile paga € 8 milhões por cada F-16MLU da Holanda.

Um F-16 MLU é absolutamente superior a um F-16 A/B.

8 milhões de contos seriam € 40 milhões, ou seja 50 milhões de dolares.

Por esse preço praticamente comprava-se um F-16 block 60 novinho. Os F-16 portuguesese são em segunda mão, não são block 60 e nem sequer são MLU.

O valor apontado por mim, é infelizmente realista. Os aviões de guerra hoje, são como os computadores.  Os nossos F-16 só poderiam ter mais valor se os vendessemos depois de fazer o upgrade, aí sim.

Sem o upgrade MLU, são aeronaves do principio dos anos 80, sem acrescentar mais valias a uma força aérea.

Aliás, o preço dos F-16 vendidos pela Holanda, (€ 8 milhões) se lhes descontarmos o preço de aproximadamente € 5 milhões do MLU, que é mais ou menos o preço a que fica o nosso, ficariam a custar € 2 milhões ( 8 - 5 ).
Portanto a Holanda viu-se livre daqueles aviões e não teve prejuizo.
Se vendermos alguns F-16, mas com MLU, então poderiamos vende-los mais caros, mas aí entra o problema das autorizações de Washington, e os nossos parceiros com direito a autorização automática de compra, têm aeronaves melhores.

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« Última modificação: Março 22, 2006, 12:39:59 am por papatango »
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« Responder #294 em: Março 22, 2006, 12:33:59 am »
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Não me parece que depois de comprarem aviões e kits, vão reduzir (poupar) na sua montagem e operacionalidade. Não faz sentido, pelo menos para mim.

O problema não é o dinheiro gasto, mas sim o custo das esquadras.

Ou seja: Pode ficar demasiado caro manter as duas esquadras com a totalidade dos F-16/MLU.

Nesse caso, fica mais barato não fazer nada que gastar dinheiro em modernizações de aeronaves, para as quais não vamos ter pilotos.

A medida tem alguma lógica, mas decorre da enorme lentidão do processo.
Neste momento, nem 25% do total dos aviões foi convertido.
Deveriamos estar a colocar pelo menos 6 ou 7 MLU por ano cá fora. Já deviamos ter de 12 a 16 MLU's prontos se tudo tivesse corrido como devia.

Não nos podemos esquecer que quando se fazem programas como este, os governos também fazem projecções de desemvolvimento económico que justificam a aquisição na altura em que foi feita.

Se a economia funcionou co contrário do que se esperava, pode neste momento, não haver meios com os quais se contava quando se pensou na aquisição da segunda esquadra de F-16.

Cumprimentos
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« Responder #295 em: Março 22, 2006, 08:43:47 am »
Citação de: "balburdio"
Permitanme corregir algunos datos:

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60 Mirages F1M que seran los que se retiren por  los EFA
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Só se contarmos com os que se despenharam ou perderam e com os que foram retirados de serviço!

Citar
Morocco de momento no va a comprar nada y , unicamente modernizara
27 Mirages F1, nada mas.
La FAP es muy superior.
Exacto, de momento!



Estan descontados los aparatos perdidos o dados de baja, originalmente eran:
94 F18
86 Mirages F1

Si tiene curiosidad le expongo las  perdidas y bajas hasta llegar a las cifras actuales ;)

Respecto a Morocco, si tiene que modernizar los F1 es que muy mal deben de andar,(y mas teniendo en cuenta las compras de Argelia). Lo logico seria que compraran algun F16 A/B pero para cuando eso ocurra Portugal ya vuela F35 o Efa o lo que sea.

Un saludo
 

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balburdio

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« Responder #296 em: Março 24, 2006, 03:14:59 am »
Citar
O Chile paga € 8 milhões por cada F-16MLU da Holanda.
Um F-16 MLU é absolutamente superior a um F-16 A/B.


Pertencem ao grupo de 32 aparelhos (de um total então de 170) que não foram contemplados no MLU a partir da 2ª fase.
São aparelhos construidos até 1982 e presentemente são excedentários.
E o programa de aquisição custou 180 milhões de dólares.

Acresce ainda que tudo isto faz parte dum pacote maior, que envolve fragatas, tanques e outros sistemas de armas, de que a Holanda se quer ver livre.
Isto porque ao contrário de nós, tem equipamento a mais!
 

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balburdio

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« Responder #297 em: Março 24, 2006, 04:19:45 am »
Citação de: "old"
Citação de: "balburdio"
Permitanme corregir algunos datos:

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Espanha tiene 91 F8 (67 MLU"C" y  24 A/B+)
60 Mirages F1M que seran los que se retiren por  los EFA
17 HarrierII
Só se contarmos com os que se despenharam ou perderam e com os que foram retirados de serviço!

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Morocco de momento no va a comprar nada y , unicamente modernizara
27 Mirages F1, nada mas.
La FAP es muy superior.
Exacto, de momento!


Estan descontados los aparatos perdidos o dados de baja, originalmente eran:
94 F18
86 Mirages F1

Si tiene curiosidad le expongo las  perdidas y bajas hasta llegar a las cifras actuales ;)

Respecto a Morocco, si tiene que modernizar los F1 es que muy mal deben de andar,(y mas teniendo en cuenta las compras de Argelia). Lo logico seria que compraran algun F16 A/B pero para cuando eso ocurra Portugal ya vuela F35 o Efa o lo que sea.

Un saludo


Pela útlima vez, eles já modernizaram os F-1!!!

E a Espanha já retirou do serviço vários(13) F-18 e muitos(39) dos F-1

Originalmente eram 96 F-18 e 88 F-1.
A sua confusão prende-se com o facto de existirem mais 12 F-18B utilizados para treino (não foram modernizados nem estão operacionais para combate efectivo)

É provavel que alguns dos F-18 nem sequer sejam operados já que apenas 3 alas estão activas, num total de 6 esquadrões F-18
(um esquadrão tem cerca de 12 unidades o que dá 72 aparelhos)
uma delas apenas opera um esquadrão F-18
outra opera 3 esquadrões mas um é de instrução

Já o F-1 só é operado por uma única ala o que significa que não serão operados mais que 24 aparelhos.

É de crer que após completar a Ala 11, o Typhoon vá substituir todos estes aparelhos. Ficando talvez alguns F-18

Convém notar na evolução do Ejército del Aire, que acompanha a evolução da nação.
Em meados dos anos 60 a Espanha apenas podia adquirir 21 F-104G operados por um único esquadrão.
Em 1970 já compraram 30 Mirage III equipando uma ala
e fabricam localmente(sempre uma boa solução) 70 F-5
Em 1971 recebem de "ajuda" americana 36 F-4 equipando outra ala

Depois é o que se sabe.
 

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« Responder #298 em: Março 24, 2006, 06:12:09 am »
Desculpem a franqueza, mas que grande balbúrdio vai neste tópico! :mrgreen:

Não querendo ser chato (mas sabendo que o sou  :lol: ) deixo alguns FACTOS menos importantes:

- as bombas de guiamento por laser GBU-12 já constam no inventário da FAP
- já temos (pelo menos) uma aeronave elevada ao nivel MLU M3 e que está neste momento na Holanda em testes operacionais
- e que, provavelmente, em Novembro do próximo ano, F-16 com a Cruz de Cristo patrulharão os céus de três países bálticos pertencentes à NATO...

No entanto, e se acharem que tanta realidade é problema, não liguem a este post e continuem esta discussão (que por certo ainda trará grandes revelações).


Cumptos
A realidade não alimenta fóruns....
 

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José Matos

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« Responder #299 em: Março 24, 2006, 02:22:02 pm »
Olá a todos

Em relação aos F-16s holandeses para o Chile

Os aviões devem estar no padrão MLU M2, pois a Holanda e outros países só assinaram com a LM a passagem ao padrão M3 no início de 2002.

Sobre os F.1 marroquinos os aviões ainda não foram modernizados. O acordo para a sua modernização foi assinado há poucos meses.

Um abraço