Efectivamente, se as HK33 turcas forem baratuchas, novas e com cano de 1 volta em 178mm, quem sabe...
Devem é ser baratuchas mesmo. Depois a questão do treino é efectivamente um aspecto positivo mas que não se deve sobrepor aos aspectos de eficácia de um novo sistema.
Eu é que digo isto...
Pessoalmente, julgo que a ergonomia da família de armas G3 não é grande coisa e creio que já não preciso de justificar isso e os profissionais poderão dizer isto melhor do que eu;
A nível construtivo, temos o chassis de chapa de aço prensada. O que dizem os profissionais da manutenção conservação deste tipo de construção? Para mim, temos aqui um problema de peso/risco de corrosão;
Depois, como se faz a manutenção ao cano?
Para substituir um cano o que é que é preciso? Partir/fresar soldas e arriscar-se a danificar o chassis. Depois tirar o pino tansverso e, provavelmente, fazer uma pressão do caraças para separar o cano da extensão, arriscando a integridade de ambos e precisando de ferramentas mais pesadas e eventualmente mais complexas.
A família G3 é, na prática uma família de armas descartáveis, tais como a STEN e a eventualmente a AK.
Numa arma com a capacidade de tiro automático "eficaz", será necessário proceder a manutenções do tipo "mid-life" ou coisa que o valha. E a HK33 não se presta tanto a isso como a Ar15 ou outra de concepção modular. E a nível construtivo, o pormenor cano/extensão do cano/chassis é MUITO importante porque é isso que pode facilitar a manutenção do sistema de armas ao longo da sua vida útil (que teoricamente se pode prolongar indefinidamente de forma orgânica). Isto aumenta a operacionalidade das forças e reduz custos a longo prazo e pode contribuir para uma nova cultura técnica. No caso da HKg36 ainda não percebi bem como é que a coisa está construída.
Outra questão importante é o risco de mudança de calibres.
Daí que é preciso ter-se cuidado com as falsas poupanças. A G3 já deu o que tinha a dar e há que partir para algo realmente novo (comparativamente falando).
Quanto à fiabilidade da AR15 um texto recente e interessante:
http://www.defensereview.com/the-big-m4 ... nreliable/