Primeiro avião civil-militar português com apoio público de cerca de 100 milhões de euros
O aparelho em causa terá capacidade para 19 lugares e “uma autonomia de voo de 2 mil quilómetros”, disse o ministro da Economia.
DN/Lusa
Publicado a: 16 Set 2025, 12:48
A construção do primeiro avião civil-militar projetado em Portugal vai contar com um financiamento público na ordem de 100 milhões de euros, anunciou esta terça-feira (16 de setembro) no parlamento o ministro da Economia. “Vamos financiar a conceção, a construção e a certificação de um avião português, um avião regional, com uso civil e militar”, disse o ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, durante uma audição na Comissão de Economia e Coesão Territorial. O valor do financiamento público será “um pouco mais de 100 milhões”, adiantou. O aparelho em causa terá capacidade para 19 lugares e “uma autonomia de voo de 2 mil quilómetros”, disse ainda.
Manuel Castro Almeida referia-se ao projeto, já conhecido, do LUS-222, uma aeronave bimotor de asa alta com porta de carga traseira projetado pelo Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto (CEiiA), a Força Aérea Portuguesa e a empresa Geosat. O projeto conta com investimentos de 220 milhões de euros, que incluem a construção de uma fábrica em Ponte de Sor, capaz de produzir 12 aviões por ano num turno e 20 aviões por ano em dois turnos, segundo a informação divulgada em abril, quando representantes do projeto apresentaram a iniciativa na feira LAAD Defense & Security, realizada no Rio de Janeiro, Brasil.
Os autores do projeto preveem que o aparelho possa transportar 19 passageiros ou até duas toneladas de carga, podendo atuar em missões militares, missões de busca e salvamento e também na aviação comercial regional. A aeronave terá um alcance de até 2.100 quilómetros e poderá atingir velocidade de até 370 quilómetros por hora. O primeiro voo da aeronave está previsto para 2028, segundo foi divulgado em Abril.
https://www.dn.pt/pol%C3%ADtica/primeiro-avi%C3%A3o-civil-militar-portugu%C3%AAs-com-apoio-p%C3%BAblico-de-cerca-de-100-milh%C3%B5es-de-euros
Ou seja o negocio da CEiiA com a Akaer era que a CEiiA ia pagar o prototipo. Afinal quem vai pagar somos todos nós.
Como é bom investir em Portugal quando tens contactos no governo.