É fofo a malta falar dos 6G, quando, pelo andar da carruagem e se a decisão for estritamente política, podemos ter que gramar com um 4.5G até 2070.
Era importante que, para equacionar a 6ª geração, houvesse um plano com pés e cabeça, e financeiramente viável, que permita adiar a aquisição de novos caças para 2040. Plano esse que não nos pode custar 10000M ou mais.
Até ver, não vi nenhuma menção oficial a uma solução stop-gap realista e que faça sentido financeiramente. Apenas uma fantasia caríssima com Typhoons usados a custar-nos 2000-3000M + entrada no GCAP, atingindo custos astronómicos.
Para mim, se queremos a 6ª geração, a única opção viável é manter F-16, sejam os actuais, sejam C/D ou E/F em segunda-mão sem problemas de fadiga estrutural, tudo por um custo a rondar os 1000M, idealmente menos, e em que se use o dinheiro poupado para entrar em força num programa 6G e os seus Loyal Wingman.
Esta solução intermediária de um eurocanard em segunda-mão fica estupidamente cara.
Quanto ao modelo que acharia mais adequado, provavelmente também ia para o GCAP. O seu alcance maior é ideal para um país que tem regiões autónomas afastadas do continente por uma distância grande, e tem uma área de responsabilidade ainda maior.
Onde torço o nariz, é nos possíveis custos de operação deste avião muito maior, que a ser o único caça da FAP, vai ter que fazer QRA.
Mas aí talvez a eficiência dos novos motores de ciclo variável consiga equilibrar as contas face a um F-35, não sei.