O "só" está errado em ambos os pontos.
O submarino consegue lançar mísseis anti-navio, contra navios, usando os seus próprios sensores. Se o submarino souber do posicionamento das embarcações inimigas, pode lançar os mísseis na direção dos alvos, com o radar do próprio míssil a procurar o alvo (e nos mísseis mais modernos, decidir qual priorizar, e distinguir entre um navio civil e um militar).
Pode também recorrer a informação de satélite, ou de terceiros (UAV, MPA, outro navio,...).
No caso de mísseis com alcances extremamente longos, as distâncias envolvidas praticamente obrigam à utilização de terceiros para obter informação de terceiros.
E isto é um não-problema, nem é pretexto para não se ter bons mísseis nos submarinos. Um UAV militar operado a partir de terra pode fazer isto, permitindo manter o submarino a distâncias mais seguras da frota adversária.
O VLS em submarinos tipicamente é mais usado para lançar mísseis mar-terra. Há-de haver excepções, como o Tomahawk Block V.
Para atacar alvos em terra, a necessidade de informação externa depende do alvo.
Se fores atacar uma base aérea, que é fixa, não precisas de actualização em tempo real, basta o míssil já ter as coordenadas.
Para alvos que possam mudar de posição (ex. um radar de uma bateria S300), podes precisar de actualização prévia ao lançamento, para garantir que o alvo ainda está no sítio.
Para land-attack, um submarino não tem que operar dentro de uma força tarefa. Pode fazê-lo, mas não é obrigatório. O objectivo do submarino é disparar os mísseis e desparecer sem ser detectado.