Novos SSK da Marinha

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sefr81

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Re: Novos SSK da Marinha
« Responder #255 em: Novembro 27, 2025, 04:13:00 pm »
Boa tarde

Creio que foi o Subsea7 que há umas semanas falou aqui de "rumores" que falavam na intenção de vender os nossos dois submarinos a Marrocos e adquirir 3 a 4 KSS-III sul coreanos. Independentemente do modelo a adquirir, KSS, 2300,1500, alguém sabe se essa intenção se mantém? Ou seja, vender 2 e adquirir 3 a 4 novos. Ou a intenção é manter os 2 actuais e adquirir + 2?

Cumprimentos
 
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saabGripen

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Re: Novos SSK da Marinha
« Responder #256 em: Novembro 27, 2025, 10:35:14 pm »

O que eu penso de VLS para um submarino português:

-  Só vão lançar mísseis a alvos em terra se integrados em task groups internacionais.
-  Só vão lançar mísseis contra navios se receber as coordenadas do alvo de um outro meio. Esse meio será português? Qual?


 

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dc

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Re: Novos SSK da Marinha
« Responder #257 em: Hoje às 03:04:38 pm »
O "só" está errado em ambos os pontos.

O submarino consegue lançar mísseis anti-navio, contra navios, usando os seus próprios sensores. Se o submarino souber do posicionamento das embarcações inimigas, pode lançar os mísseis na direção dos alvos, com o radar do próprio míssil a procurar o alvo (e nos mísseis mais modernos, decidir qual priorizar, e distinguir entre um navio civil e um militar).

Pode também recorrer a informação de satélite, ou de terceiros (UAV, MPA, outro navio,...).

No caso de mísseis com alcances extremamente longos, as distâncias envolvidas praticamente obrigam à utilização de terceiros para obter informação de terceiros.
E isto é um não-problema, nem é pretexto para não se ter bons mísseis nos submarinos. Um UAV militar operado a partir de terra pode fazer isto, permitindo manter o submarino a distâncias mais seguras da frota adversária.

O VLS em submarinos tipicamente é mais usado para lançar mísseis mar-terra. Há-de haver excepções, como o Tomahawk Block V.

Para atacar alvos em terra, a necessidade de informação externa depende do alvo.
Se fores atacar uma base aérea, que é fixa, não precisas de actualização em tempo real, basta o míssil já ter as coordenadas.
Para alvos que possam mudar de posição (ex. um radar de uma bateria S300), podes precisar de actualização prévia ao lançamento, para garantir que o alvo ainda está no sítio.

Para land-attack, um submarino não tem que operar dentro de uma força tarefa. Pode fazê-lo, mas não é obrigatório. O objectivo do submarino é disparar os mísseis e desparecer sem ser detectado.
 
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Pilotasso

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Re: Novos SSK da Marinha
« Responder #258 em: Hoje às 07:00:51 pm »
A nova rede de satélites PT pode contribuir para designar tais alvos para os submarinos?