A questão dos heliportos é pertinente.
No continente não sei, mas nos Açores, a chegada dos EH101 colocaram algumas limitações à operação em alguns deles.
É um helicóptero pesado e de dimensões consideráveis, que não opera em qualquer lugar.
No caso do hospital de Ponta Delgada, a coisa ainda piorou quando o heliporto ficou INOP a partir do momento em que construiram o novo Centro de Saúde e a FAP considerou (e bem) inseguro operar aí.
Solução, à Zé Tuga... como o aeroporto fica a poucos quilómetros, aterram lá e os doentes são transportados de ambulância para o hospital.
Se pensarmos que muitas vezes são evacuações de doentes em estado crítico, vindos de outras ilhas ou de navios, em que cada minuto conta, deixo ao vosso critério as possíveis implicações...
Mais uma vez, tudo é feito à paposseco por gente incompetente.
Outra situação, que provavelmente alguém interno poderá esclarecer, é que a própria FAP considera arriscado operar em heliportos com poucas soluções ao nível de segurança em caso de acidente durante as operações, nomeadamente a inexistência de meios de socorro (bombeiros) para prestarem auxílio.
A confirmar-se, será uma situação "ambígua", mas compreensível.
Nada que a deslocação deste tipo de meios ao local, sempre que existissem operações, não resolvesse...