UH-60A Black Hawk na FAP

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Lampuka

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Re: UH-60A Black Hawk na FAP
« Responder #660 em: Novembro 07, 2025, 10:41:58 pm »
A questão dos heliportos é pertinente.
No continente não sei, mas nos Açores, a chegada dos EH101 colocaram algumas limitações à operação em alguns deles.
É um helicóptero pesado e de dimensões consideráveis, que não opera em qualquer lugar.
No caso do hospital de Ponta Delgada,  a coisa ainda piorou quando o heliporto ficou INOP a partir do momento em que construiram o novo Centro de Saúde e a FAP considerou (e bem) inseguro operar aí.
Solução,  à Zé Tuga... como o aeroporto fica a poucos quilómetros, aterram lá e os doentes são transportados de ambulância para o hospital.
Se pensarmos que muitas vezes são evacuações de doentes em estado crítico, vindos de outras ilhas ou de navios, em que cada minuto conta,  deixo ao vosso critério as possíveis implicações...

Mais uma vez, tudo é feito à paposseco por gente incompetente.

Outra situação,  que provavelmente alguém interno poderá esclarecer, é que a própria FAP considera arriscado operar em heliportos com poucas soluções ao nível de segurança em caso de acidente durante as operações, nomeadamente a inexistência de meios de socorro (bombeiros) para prestarem auxílio.
A confirmar-se, será uma situação "ambígua", mas compreensível.
Nada que a deslocação deste tipo de meios ao local, sempre que existissem operações,  não resolvesse...
João Pereira
 

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Red Baron

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Re: UH-60A Black Hawk na FAP
« Responder #661 em: Novembro 07, 2025, 11:11:53 pm »
Só foi comprado um único kit para os UH-60.  8)
 

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yuwanko

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Re: UH-60A Black Hawk na FAP
« Responder #662 em: Novembro 07, 2025, 11:33:19 pm »
A questão dos heliportos é pertinente.
No continente não sei, mas nos Açores, a chegada dos EH101 colocaram algumas limitações à operação em alguns deles.
É um helicóptero pesado e de dimensões consideráveis, que não opera em qualquer lugar.
No caso do hospital de Ponta Delgada,  a coisa ainda piorou quando o heliporto ficou INOP a partir do momento em que construiram o novo Centro de Saúde e a FAP considerou (e bem) inseguro operar aí.
Solução,  à Zé Tuga... como o aeroporto fica a poucos quilómetros, aterram lá e os doentes são transportados de ambulância para o hospital.
Se pensarmos que muitas vezes são evacuações de doentes em estado crítico, vindos de outras ilhas ou de navios, em que cada minuto conta,  deixo ao vosso critério as possíveis implicações...

Mais uma vez, tudo é feito à paposseco por gente incompetente.

Outra situação,  que provavelmente alguém interno poderá esclarecer, é que a própria FAP considera arriscado operar em heliportos com poucas soluções ao nível de segurança em caso de acidente durante as operações, nomeadamente a inexistência de meios de socorro (bombeiros) para prestarem auxílio.
A confirmar-se, será uma situação "ambígua", mas compreensível.
Nada que a deslocação deste tipo de meios ao local, sempre que existissem operações,  não resolvesse...

Na FAP não sei. Mas no INEM, desde há pouco tempo (suspeito que devido aos requisitos para certificação) sempre que um heli aterra num heliporto de um hospital, é enviada uma equipa de bombeiros.
No Santa Maria o RSB agora está lá comnuma equipa com frequência.
 
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Lightning

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Re: UH-60A Black Hawk na FAP
« Responder #663 em: Novembro 07, 2025, 11:55:12 pm »
O quadro de avaliação das aeronaves publicada nas redes sociais pelo ministro da Defesa mistura aviões pesados de transporte com helicópteros médios e ligeiros. Não se trata de “emergência médica”, como Nuno Melo anunciou no Parlamento, nem de socorro primário, missões inadequadas para os Black Hawk, como o Expresso noticiou. Trata-se de “evacuação médica”, uma missão que pode ser feita por outro tipo de aeronaves
https://expresso.pt/politica/defesa/2025-11-07-avaliacao-de-helis-divulgada-por-nuno-melo-nao-diz-respeito-a-socorro-de-emergencia-375c8262

Que confusão

Por acaso também tinha ficado com essa dúvida quando ele disse medvac.

Está-se a comparar alhos com bugalhos porque não há uma definição clara de funções e por isso, como disse antes, quem muitos burros toca, algum deixa para trás.

Os UH60 podem ser bons em medvac e em situação de catástrofe mas são quase inúteis para emergência pré-hospitalar e mesmo inter-hospitalar em muitos casos.

Não vão andar por aí a aterrar em estradas nacionais em acidentes rodoviários nem aterram na maior parte dos heliportos dos hospitais, pelo que percebo.

Então não faz grande sentido querer trazer esse assunto para justificar a compra, não serão helicópteros de emergência médica recorrente.

O que querem fazer é comprar os helicópteros usando o dinheiro do PRR, que implica que não possam ser usados para fins militares, mas provavelmente alocar ao investimento em defesa.

No final do dia vão ficar parqueados algures e fazer uns exercícios de vez aquando.

Se os 4 Black Hawk referidos forem os 2 UH-60A e os 2 UH60L que faltam entregar à Esquadra 551 Panteras, então eles não vão estar parados, vão andar nos incêndios, mas não impede que socorram o INEM se este tiver alguma situação com os seus aparelhos dedicados, tal como aconteceu nestes últimos meses, claro que quantos mais Black Hawk estiverem dedicados ao transporte médico, provavelmente menos vamos ter nos incêndios.
« Última modificação: Novembro 07, 2025, 11:56:01 pm por Lightning »
 

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Bubas

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Re: UH-60A Black Hawk na FAP
« Responder #664 em: Hoje às 01:20:15 am »
É assim tão diferente do aw139 que já operou para o INEM?

A questão dos heliportos é pertinente.
No continente não sei, mas nos Açores, a chegada dos EH101 colocaram algumas limitações à operação em alguns deles.
É um helicóptero pesado e de dimensões consideráveis, que não opera em qualquer lugar.
No caso do hospital de Ponta Delgada,  a coisa ainda piorou quando o heliporto ficou INOP a partir do momento em que construiram o novo Centro de Saúde e a FAP considerou (e bem) inseguro operar aí.
Solução,  à Zé Tuga... como o aeroporto fica a poucos quilómetros, aterram lá e os doentes são transportados de ambulância para o hospital.
Se pensarmos que muitas vezes são evacuações de doentes em estado crítico, vindos de outras ilhas ou de navios, em que cada minuto conta,  deixo ao vosso critério as possíveis implicações...

Mais uma vez, tudo é feito à paposseco por gente incompetente.

Outra situação,  que provavelmente alguém interno poderá esclarecer, é que a própria FAP considera arriscado operar em heliportos com poucas soluções ao nível de segurança em caso de acidente durante as operações, nomeadamente a inexistência de meios de socorro (bombeiros) para prestarem auxílio.
A confirmar-se, será uma situação "ambígua", mas compreensível.
Nada que a deslocação deste tipo de meios ao local, sempre que existissem operações,  não resolvesse...
 

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ricardonunes

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Re: UH-60A Black Hawk na FAP
« Responder #665 em: Hoje às 04:40:41 am »
Do que li entretanto, e unindo os pontos, sua excelência o Ministro da Defesa e do INEM, apenas anunciou a chegada dos últimos 4 helis de um total de 9 para a FAP.
Portanto, muito foguetório para nada, tipo dos políticos, independentemente da cor politica. 

Agora, e depois de tanto especialista opinar se ou não podem, se são ou não viáveis, lembrei me de um assunto que o ano passado foi até bastante falado.

Lisboa não tem qualquer heliporto hospitalar certificado

Só cinco de 37 hospitais públicos têm autorização para receber helicópteros de emergência médica

Mas mais....

INEM: único helicóptero apto para emergência médica à noite consegue aterrar em pelo menos dois hospitais, mas só um está certificado






Potius mori quam foedari