Fora de brincadeiras, até concordo com a prioridade as fragatas e de seguidas as defesas anti aereas, sou a favor começar pelos materiais de maior obsolescência. Sim, pode ser um problema até porque é uma excelente desculpa para não se fazer nada e o o arrastar de muitos anos dos caças. Mas acho que esta decisão não é como as corvetas, pode revelar vamos pelo stop grap e esperar pela 6 geração e não estou tão confiante que a solução seja f16v... Embora era a melhor solução comprar uns f16 em segunda mão para mordenizar e juntar aos nossos com melhores condições
Certo. Eu também acho que a falta de defesas aéreas e a obsolescência das fragatas são problemas mais prioritários de resolver, quando comparados cokm os F-16, que com o devido armamento, ainda podem fazer alguma coisa na guerra moderna.
Os F-16 até podes substiuir em 2035, a questão é que a decisão terá que ser tomada muito mais cedo. Tem que haver uma decisão, mais tardar até 2030 se for esse o objectivo.
Se a intenção for substituir ainda mais tarde, entre 2040-45, para permitir a entrada num programa 6G, tudo bem. Mas também terá que se decidir a curto prazo a solução stop-gap, seja com a modernização dos actuais F-16, seja com a compra de caças em segunda-mão.
Se optarem por caças em segunda-mão, comprar F-16 mais recentes é o que faz mais sentido. Eventualmente juntar os nossos F-16 em melhor estado, e juntar uns quantos em segunda-mão para totalizar pelo menos 24, e modernizar tudo.
A outra alternativa também com F-16, passaria por contactar os Emirados, para ver se se querem desfazer de 24-30 dos seus Block 60, que nem precisavam de ser modernizados, ou que podiam receber uma modernização mais modesta, em cima de um avião que já vem com radar AESA.
Porquê F-16 e nenhum outro caça? Simples: rapidez, custos de transição e criação de nova logística. Não demoraríamos meia década a atingir FOC, como aconteceria com uma frota completam diferente.
Enquanto isto, a compra de armamento é absolutamente prioritária, seja qual for a decisão tomada. Mais AIM-9X, mais AMRAAM (ou integração dos Meteor no F-16), APKWS-II, integração dos Harpoon e/ou compra de JSM, SDB/Stormbreaker ou integração da família Brimstone/SPEAR 3, JASSM ou TAURUS...
Colocar como prioritário 3 (2) fragatas (e submarino, já agora), com boas capacidades ASW, parece-me também melhor.
E também não é boa política negocial anunciar previamente que queremos caças 5.0 e depois ir negociar com o único fabricante...
2 não podia ser. Tinham que ser 3, para substituir as VdG e garantir que não ficamos formalmente limitados a 4 fragatas.
3 fragatas num primeiro batch, e outras 2 ou idealmente 3 num segundo batch.
Dizer que se quer um caça 5G, ou dizer que se quer dar o salto geracional, é perfeitamente normal. Não é culpa da FAP que só haja um concorrente a produzir este tipo de avião.
O que não faz sentido, é eliminar o critério do salto geracional, só para fazer um concurso inclusivo, e correr o risco que uma decisão política estúpida dê a vitória a um tipo de avião que o ramo não quer.
Se o salto geracional for um critério, existirão 4 principais candidatos:
-F-35, GCAP, FCAS, F-47 (a se confirmar a versão de exportação).
Destes, o F-35 é o mais barato, e o único que pode ser adquirido a curto prazo. Os outros obrigam a uma solução intermédia até recebermos os primeiros.
A tomada de decisão terá que depender disso.
Existe ainda uma outra opção. Que é ter uma esquadra com F-35 (301), e uma esquadra 6G (201).
Neste caso, dava para adquirir 16-20 F-35 entre 2030-35, e entrar num programa 6G para adquirir outros 16 aviões, atingindo os 32/36 caças.
Isto é obviamente uma mudança do nível de ambição, e altamente improvável.