Para tempos de paz e/ou "tensão" estações de radar como as que temos fazem-me todo o sentido - já agora, salvo a do ER4 (Pico do Areeiro, Madeira), as que temos são ainda tecnologicamente relevantes? Agora em tempos de guerra declarada não são alvos, fixos, gigantes? Ou o acréscimo de capacidades que permitem não torna possível serem substituídos por sistemas moveis e, logo, mais ligeiros (ie com capacidades diferentes)? E simplesmente necessitamos de ter (nos Açores) os 2 tipos (ie, por exemplo, SMART-L MM/F e GM400α)?
Tendo em conta que os radares das ER são primariamente para vigilância, não precisam de ser assim tão modernos por aí além. Em cenários de conflito, seriam facilmente destruídos por não termos defesas AA/anti-míssil para os proteger.
O que importa é ter radares modernos para baterias AA e em quantidade suficiente.
No EP deverias ter 2 GM200 como parte dos RapidRanger (complementados por radares ligeiros), mais 2 GM200 ou equivalente para 2 baterias IRIS-T SLM/SLX.
Na FAP deverias ter mais 3 radares GM200 como parte de 3 baterias IRIS-T SLM/SLX adicionais.
Na Marinha devias ter os radares das futuras fragatas (quicá algumas com capacidade BMD) e ainda radares NS50 ou equivalente em NPOs e outros navios mais pequenos.
Nos Açores, podias ter 1 radar de longo alcance no grupo central, e ter 2 radares complementares para os grupos ocidental e oriental. Estes 2 radares podiam ser mais compactos, quiçá móveis/aerotransportáveis. Podiam até ser uns Giraffe 1X de baterias VSHORAD alocadas à ZMA.