F-35A Lightning II na FAP

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saabGripen

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #795 em: Junho 10, 2024, 09:26:05 pm »
E se regressássemos ao tópico e não embarcássemos em fait-divers? ::)


Eu estava na tenda VIP, o que se ouvia era ( pena o F 35 nao voar).

E que mais se falou nessa tenda VIP acerca do F-35? Já que por motivos de força maior não pude estar em Beja, quero saber tudo! :mrgreen:

Falou-se, de que se Portugal não quiser ficar para trás, tem de assinar contrato ainda este ano, ou no próximo.

PS: Se uma nova geringonça voltar ao poder, podem esquecer, será F-16 até 2050...
Cps,


Isso quer dizer que não havia um único VIP - dos que pululam pela FAP -  que sabia que existe a Lei de Programação Militar e para que serve?
« Última modificação: Junho 10, 2024, 09:27:07 pm por saabGripen »
 

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Drecas

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #796 em: Junho 10, 2024, 09:42:01 pm »
A LPM não proibe compras fora dela ou prejetos fora dela

Aliás os ST e o seu orçamento começaram a ser discutidos antes de entrarem na LPM
 

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saabGripen

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #797 em: Junho 10, 2024, 10:09:38 pm »
A LPM não proibe compras fora dela ou prejetos fora dela

Aliás os ST e o seu orçamento começaram a ser discutidos antes de entrarem na LPM

Aliás nada.
O contrato só é assinado e os pagamentos só podem ser feitos depois de o projecto ser incluído na LPM, como foi na sua revisão de 2023.
 

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dc

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #798 em: Junho 10, 2024, 10:27:52 pm »
Bom, a Lei da Programação Militar ninguém sabe muito bem para que serve. É uma Lei, portanto é suposto ser cumprida... mas raramente o é, com taxas execução ridiculamente baixas. É também uma Lei que é suposto dar resposta às necessidades do país e das FA, e regra geral não dá resposta a nada.

Agora, lá porque existe uma LPM, que é revista com alguma frequência (apesar da revisão se justificar fazer anualmente, dadas as lacunas), não quer dizer que não se pode planear e orientar o caminho das FA, e que se deve ficar de braços cruzados sem qualquer perspectiva de médio/longo prazo.

O que o troll devia questionar, é como é que uma LPM que foi revista em 2023, já depois da invasão russa da Ucrânia, e do mundo caminhar a passos largos para uma Guerra Fria 2.0, permanece praticamente inalterada face ao que tinha sido acordado em 2019, onde a ameaça de conflito convencional era muito mais baixa. Os únicos programas que a revisão da LPM acrescentou, limitam-se à compra das avionetas COIN (sem qualquer nexo), do 6º KC (supérfluo), e da reposição das reservas de guerra (com valores ridículos).
Além de que o anterior Governo de pacóvios, teve a ideia pioneira, de colocar muitos dos investimentos à condicionante de uma "receita própria" das FA.


Nós temos dois problemas em vista:
-a possibilidade de um conflito no prazo de 2/3 anos, e não se fazem esforços nenhuns para capacitar o pouco que temos, nem a mitigar lacunas pontuais
-a lentidão e o terrível planeamento que tem sido feito, em que se empurram para a década de 30 todos os programas de maior dimensão, o que coloca em risco o futuro das FA

Temos então uma LPM que, não responde às necessidades de curto prazo, nomeadamente em caso de conflito, nem temos uma LPM que prepara o país para desafios a médio/longo prazo.

Temos uma LPM para quê então? É que a possibilidade de conflito cresce a olhos vistos, e não se nota nenhum aumento da capacidade militar do país para responder a tal ameaça.
 
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saabGripen

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #799 em: Junho 10, 2024, 10:47:12 pm »
Bom, a Lei da Programação Militar ninguém sabe muito bem para que serve. É uma Lei, portanto é suposto ser cumprida... mas raramente o é, com taxas execução ridiculamente baixas. É também uma Lei que é suposto dar resposta às necessidades do país e das FA, e regra geral não dá resposta a nada.

Agora, lá porque existe uma LPM, que é revista com alguma frequência (apesar da revisão se justificar fazer anualmente, dadas as lacunas), não quer dizer que não se pode planear e orientar o caminho das FA, e que se deve ficar de braços cruzados sem qualquer perspectiva de médio/longo prazo.

O que o troll devia questionar, é como é que uma LPM que foi revista em 2023, já depois da invasão russa da Ucrânia, e do mundo caminhar a passos largos para uma Guerra Fria 2.0, permanece praticamente inalterada face ao que tinha sido acordado em 2019, onde a ameaça de conflito convencional era muito mais baixa. Os únicos programas que a revisão da LPM acrescentou, limitam-se à compra das avionetas COIN (sem qualquer nexo), do 6º KC (supérfluo), e da reposição das reservas de guerra (com valores ridículos).
Além de que o anterior Governo de pacóvios, teve a ideia pioneira, de colocar muitos dos investimentos à condicionante de uma "receita própria" das FA.


Nós temos dois problemas em vista:
-a possibilidade de um conflito no prazo de 2/3 anos, e não se fazem esforços nenhuns para capacitar o pouco que temos, nem a mitigar lacunas pontuais
-a lentidão e o terrível planeamento que tem sido feito, em que se empurram para a década de 30 todos os programas de maior dimensão, o que coloca em risco o futuro das FA

Temos então uma LPM que, não responde às necessidades de curto prazo, nomeadamente em caso de conflito, nem temos uma LPM que prepara o país para desafios a médio/longo prazo.

Temos uma LPM para quê então? É que a possibilidade de conflito cresce a olhos vistos, e não se nota nenhum aumento da capacidade militar do país para responder a tal ameaça.

Se eu sou Troll - tu és Troll.

Então, de Troll para Troll, as tuas perguntas idiotas têm esta resposta:
A LPM actual serve para que não se assine contrato nenhum para adquirir F-35, nem este ano nem o próximo - como os "VIP"s aparentemente querem...

Desfruta de esta resposta que te dou - porque tu sabes que é muito raro teres esse privilégio, apesar de pedires constantemente.


« Última modificação: Junho 10, 2024, 10:48:20 pm por saabGripen »
 

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Charlie Jaguar

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #800 em: Junho 10, 2024, 11:04:01 pm »
Boa noite a todos.
Espero que tenham tido um bom fds prolongado.

Anglicanismos:


Fanboy:

Não "polulam" própriamente por aqui.
Só conheço um -------------- o saabGripen.
Nunca conheci um Sueco. Não sei se são fixes ou filhos da put@.

Mas admiro aquele país desalinhado durante tanto tempo - durante o qual construíram uma indústria de armamento que produz equipamento absolutamente admirável - como o Gripen.

Baseball Cap:
Falando no VB, ele fez um post (junto dos que criaram aqui "dúvidas") que dizia que oficiais da FAP fardados colocaram nas cabeças "bonés" - certamente "baseball caps" com o logotípo da LM e uma imagem de um F-35.
Esse post sim deve ter criado uma FORTE reação.
Já que o VB o eliminou.
Ele deveria ter estado mal informado sobre o "acontecimento" e, portanto não o vou comentar - apenas assinalar.

Passem bem!

Já agora, o termo correto é "anglicismo", e não "anglicanismo". São duas coisas totalmente distintas.

https://dicionario.priberam.org/anglicismo
https://dicionario.priberam.org/anglicanismo
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #801 em: Junho 10, 2024, 11:29:33 pm »
Boa noite a todos.
Espero que tenham tido um bom fds prolongado.

Anglicanismos:


Fanboy:

Não "polulam" própriamente por aqui.
Só conheço um -------------- o saabGripen.
Nunca conheci um Sueco. Não sei se são fixes ou filhos da put@.

Mas admiro aquele país desalinhado durante tanto tempo - durante o qual construíram uma indústria de armamento que produz equipamento absolutamente admirável - como o Gripen.

Baseball Cap:
Falando no VB, ele fez um post (junto dos que criaram aqui "dúvidas") que dizia que oficiais da FAP fardados colocaram nas cabeças "bonés" - certamente "baseball caps" com o logotípo da LM e uma imagem de um F-35.
Esse post sim deve ter criado uma FORTE reação.
Já que o VB o eliminou.
Ele deveria ter estado mal informado sobre o "acontecimento" e, portanto não o vou comentar - apenas assinalar.

Passem bem!

Já agora, o termo correto é "anglicismo", e não "anglicanismo". São duas coisas totalmente distintas.

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Não o posso negar.
 

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #802 em: Junho 10, 2024, 11:38:38 pm »
Um idiota a considerar as perguntas de alguém idiotas, apenas revela onde realmente está a idiotice.  :mrgreen:

Infelizmente o idiota não percebe nada destes assuntos, nem percebe que o que a FAP tem feito, é demonstrar ao Governo e ao país quais as necessidades que tem para o futuro em termos de aviação de caça, para começar a ter o assunto debatido também na esfera política. Até porque é um assunto que é preciso tratar com o máximo de antecedência possível, não pode ser improvisado em cima do joelho.

Pode-se discordar da forma como o fez, ou dos valores apresentados, ou da falta de flexibilidade perante as quantidades (que não precisa de ser logo 27, e ficava mais fácil de vender ao povo uma encomenda inicial de 12-16 unidades), e é isso que tem sido feito.

Excepto pelo idiota, que está mais preocupado em desconversar, e em mentir para levar a sua avante. Sim, porque é desonesto vir aqui fingir que um pacote de Gripen + AWACS + transferência de tecnologia custa 4000M, tal como é desonesto vir aqui dizer que a compra do F-35 não consegue trazer contrapartidas, só porque o idiota assim decidiu.
 

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #803 em: Junho 11, 2024, 06:41:06 am »
Já se sabe que só se pode contornar a LPM para tucanitos e quetales

F35 deusmalivre

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #804 em: Junho 11, 2024, 08:41:27 am »
Há cada vez mais vozes dentro da Força Aérea a colocar em questão os valores recentemente adiantados pelo CEMFA, quer para a modernização de "18 F-16M", quer para uma suposta aquisição de 30 F-35A. Aliás, o valor de mil milhões de euros para radares SABR em 18 F-16 foi desde logo contestado, e é encarado dentro do ramo como uma forma de pressão do CEMFA ao Governo para optar desde já pelo Lightning II. Algo que já tomos tínhamos percebido.

Por outro lado, o valor de 5500M€ para os 30 F-35A também poderá estar de certa forma inflacionado (aqui talvez não propositadamente), já que se fosse somente para as células daria algo como 165M€/unidade. No entanto, há-que ter em conta que o pacote envolverá vários melhoramentos a nível infraestrutural a serem efetuados em solo nacional (nomeadamente Monte Real, Ovar talvez?), e toda a logística e expertise necessária para a operação, manutenção e sustentação deste sistema de armas de 5ª geração. Apesar disso a venda será obviamente através de FMS, e se houver alguma contrapartida resultante das Lajes, o valor total deste hipotético negócio poderá ser menor (e mais ainda se se optar para já somente por uma Esquadra).

O CEMFA continua a alicerçar o seu raciocínio de 5500M€ pagáveis a 20 anos numa lógica de 110M€ ao ano, veremos se isso resultará ou não. Os avisos estão dados, são públicos, e a bola está agora do lado do Governo, que permanece reticente a dar o "sim" definitivo.
« Última modificação: Junho 11, 2024, 02:40:36 pm por Charlie Jaguar »
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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #805 em: Junho 11, 2024, 09:20:00 am »
Os russos ainda estão longe.
Qual é a pressa?
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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #806 em: Junho 11, 2024, 11:12:38 am »
Os russos ainda estão longe.
Qual é a pressa?

Primeiro salvaguardar empregos e benesses de uns trols apátridas aculturados, que insistem em gastar onde nada de relevante traz para a FAP e para o País. Apenas para interesses pessoais
 
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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #807 em: Junho 11, 2024, 01:06:55 pm »
Posso perguntar qual é o sistema a bordo dos P-3C que permite designar alvos e disparar a versão laser do Maverick?

A FAP não opera, nem nunca operou o Laser Maverick (AGM-65E). Utilizou e utiliza o AGM-65B, que é de guiamento eletro-ótico (TV), e o AGM-65G guiado por infravermelhos (IIR).

O P-3C CUP+ poderia operar armamento guiado por laser (como o Laser Maverick, GBU-12, etc), isto se o sensor de iluminação laser tivesse sido incorporado no sistema eletro-ótico e de infravermelhos que a aeronave possui, o Wescam MX-15 HDi. Aparentemente a FAP não terá querido dotar a frota Orion dessa capacidade até aos dias de hoje.

Recordo-me de há uns tempos atrás discutirmos a aquisição do MX-20 para os CUP+. Acho que até chegou a ser publicado no Diário da República.
Talent de ne rien faire
 

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dc

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #808 em: Junho 11, 2024, 03:22:22 pm »
Há cada vez mais vozes dentro da Força Aérea a colocar em questão os valores recentemente adiantados pelo CEMFA, quer para a modernização de "18 F-16M", quer para uma suposta aquisição de 30 F-35A. Aliás, o valor de mil milhões de euros para radares SABR em 18 F-16 foi desde logo contestado, e é encarado dentro do ramo como uma forma de pressão do CEMFA ao Governo para optar desde já pelo Lightning II. Algo que já tomos tínhamos percebido.

Por outro lado, o valor de 5500M€ para os 30 F-35A também poderá estar de certa forma inflacionado (aqui talvez não propositadamente), já que se fosse somente para as células daria algo como 165M€/unidade. No entanto, há-que ter em conta que o pacote envolverá vários melhoramentos a nível infraestrutural a serem efetuados em solo nacional (nomeadamente Monte Real, Ovar talvez?), e toda a logística e expertise necessária para a operação, manutenção e sustentação deste sistema de armas de 5ª geração. Apesar disso a venda será obviamente através de FMS, e se houver alguma contrapartida resultante das Lajes, o valor total deste hipotético negócio poderá ser menor (e mais ainda se se optar para já somente por uma Esquadra).

O CEMFA continua a alicerçar o seu raciocínio de 5500M€ pagáveis a 20 anos numa lógica de 110M€ ao ano, veremos se isso resultará ou não. Os avisos estão dados, são públicos, e a bola está agora do lado do Governo, que permanece reticente a dar o "sim" definitivo.

Pois, os custos da modernização dos F-16 para V e dos contratos de F-35A que temos visto, variam bastante. Em grande parte porque diferentes países obtém diferentes níveis de participação da sua indústria, variam na quantidade e tipologia de armamento incluído, etc.

O programa finlandês aparentemente inclui montagem local das aeronaves (algo que podia ser equacionado por cá?), custará entre 9600M e 11000M de dólares, para 64 aeronaves. O que os torna ligeiramente mais baratos em custo unitário do que o que o CEMFA falou.

Citar
The Finns have budgeted a maximum of €10 billion (U.S. $11 billion) for the HX program. The cost for 64 F-35 A Block 4 planes is estimated at €4.7 billion, while a stash of AMRAAM and Sidewinder air-to-air missiles will come in at €755 million and a maintenance services package through 2030 will cost €2.9 billion.

https://www.defensenews.com/global/europe/2024/03/01/finland-approves-construction-of-patrias-f-35-assembly-facility/
https://www.defensenews.com/global/europe/2021/12/10/finland-picks-the-f-35-as-its-next-fighter-continuing-the-us-warplanes-inroads-in-europe/

Os valores online para este programa, variam demasiado para conseguir apontar um valor certo:
https://www.dsca.mil/press-media/major-arms-sales/finland-f-35-joint-strike-fighter-aircraft-air-air-missiles-and-air
Este é de 2020, mas as notícias dos anos seguintes apresentam valores bastante mais baixos.

Poderá ser o caso dos contratos de 9600M contarem apenas com armamento ar-ar, como noticiado num dos links acima, e o contrato de 12.5 ser consideravelmente mais caro, por incluir muito mais armamento? São pelo menos 250M em SDB-II, pelo menos 500M em JSOW, 400M em JASSM-ER...

De qualquer das formas, convinha entrar em contacto com a LM para ter uma estimativa de custos reais, considerando os vários moldes, quantidades a adquirir, com que armamento, com acordo das Lajes, etc.
Perceber se compensava mais obter um contrato de Modernização dos tais 18 F-16 + compra 16 F-35.
Se compensava comprar logo um batch de 30 F-35, e por aí fora.
 
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Mentat

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #809 em: Junho 11, 2024, 04:37:13 pm »
Aviso de tangente ao tópico

Sabendo que a FAP não tem capacidade SEAD/DEAD, caso (por 4º milagre de Fátima) se decidisse adquirir AG-88 HARM, seria necessário ter algum POD/sensor/whatever dedicado nos nossos caças ou nem por isso? Os mísseis "bastam" para ter essa capacidade DEAD, mesmo que não na sua plenitude?
Eu sei que um caça dedicado à tarefa (Growler, por ex,) é sempre o indicado e tem, salvo erro, jammers integrados. Mas nem me atrevo a sonhar sequer com isso.