É necessário haver um novo e verdadeiro dÉ necessário haver um novo e verdadeiro debate sobre a estratégia de defesa nacional. Um debate a sério em que se analisem as verdadeiras ameaças dos tempos que correm, ao invés da lógica dos anos 80/90 que ainda paira no seio das Forças Armadas. Esta treta de querer um cargueiro novinho em folha, e não haver dinheiro para mais nada é completamente absurdo.
Mas voltando ao tópico, eu começava pelo básico, pelo que "pode" ser executado já nos próximos anos, a começar pelos MRTT, convertidos a partir de A330 civis, como outros países têm feito, e reforço do armamento dos F-16 e dos P-3. Reforço das armas stand-off de ambas as aeronaves, implementação de mísseis ar-ar mais modernos nos caças. Era também apostar em UAVs e UCAVs, estes últimos não só pelas sua utilidade em combate, mas também para abrir caminho/criar doutrinas para futuros UCAVs mais complexos/stealth.
Claro está que estes meios, viriam através do aumento do esforço financeiro e da reorientação da estratégia (forças ligeiras e ultra-ligeiras) no Exército, abolindo BMI, Leopards,M-109,M-113 etc, assim como as gorduras que ainda existem, redirecionando o investimento para a FAP e Marinha, e mesmo nestes 2 ramos ,reorientando investimento, comprar em 2º mão tudo o que fosse possível e em boas condições, e adquirir novo tudo o que seja, sistemas modernos (AEW, MPA, ELINT, UAV) etc.
O Exército perder os seus Leos, M109 e M113 ??
Isso nunca, estão no CMSM de pedra e cal, não servem para quase nada, mas temos de os ter !
Também sou da opinião que os principais investimentos deveriam ser efectuados, por ordem de grandeza, primeiro na Marinha em seguida na FAP, o Exército deveria estar em 3º lugar, mas o que não implicaria termos um Exército fraco, pois as FT, são também importantes no contexto de Defesa Nacional, o que o Exército deveria possuir era um efectivo maior e mais ajustado ás necessidades, com menos oficiais e sargentos, e uma Brigada Blindada, uma mecanizada e uma Ligeira, devidamente equipadas/armadas e com as respectivas orgânicas completas.
A nossa marinha tem enormes lacunas em termos de Navios.
Todas as classes de Navios que vamos possuindo, estão degastadas e quase obsoletas, excepção á classe tridente, cujo única lacuna é serem apenas duas unidades, refiro-me em especial as apenas cinco fragatas que ainda temos.
O estado da grande maioria dos navios, é tal e são tantos, os que necessitam de ser substítuidos, que mesmo que se começasse a investir agora em novas aquisições e melhorias, os resultados apenas seriam visíveis daqui a não menos que quinze anos, tal a envergadura da missão.
A falta do AOR, é uma limitação enorme que a marinha enfrenta, claro que ouvindo e lendo o que os responsáveis da Armada tsal lacuna passa despercebida, e até dá a sensação que aquele Navio não faz falta.
Nem comento a falta do NPL, nem tão pouco a não execução dos trabalhos de MNT nas duas classes de Lanchas de fiscalização, nem os trabalhos de operacionalização da classe Tejo, por tais situações serem no minímo caricatas, e, revelarem o que todos sabemos, não há dinheiro para as FFAA, as cativações que vão sendo feitas ano após ano, são as responsáveis pelas situações vividas nos três ramos.
Os responsáveis politicos de quando em quando, lá promulgam, para enganar o pagode, as tais LPM's, que mais não são que uma maneira muito bem trabalhada de engonhar, ainda mais, os investimentos, mais que urgentes, nas FFAA.
Na FAP, o risco de ficarmos sem aeronaves de caça minimamente actualizadas, cresce a uma velocidade quase supersónica.
Os upgrades dos F's tardam, assim como tarda a decisão sobre que modelo de aeronave que os irá substituir, num futuro não muito longinquo, tal qual o que se passa na marinha quanto aos substitutos das VdG.ebate sobre a estratégia de defesa nacional. Um debate a sério em que se analisem as verdadeiras ameaças dos tempos que correm, ao invés da lógica dos anos 80/90 que ainda paira no seio das Forças Armadas. Esta treta de querer um cargueiro novinho em folha, e não haver dinheiro para mais nada é completamente absurdo.
Mas voltando ao tópico, eu começava pelo básico, pelo que "pode" ser executado já nos próximos anos, a começar pelos MRTT, convertidos a partir de A330 civis, como outros países têm feito, e reforço do armamento dos F-16 e dos P-3. Reforço das armas stand-off de ambas as aeronaves, implementação de mísseis ar-ar mais modernos nos caças. Era também apostar em UAVs e UCAVs, estes últimos não só pelas sua utilidade em combate, mas também para abrir caminho/criar doutrinas para futuros UCAVs mais complexos/stealth.
Claro está que estes meios, viriam através do aumento do esforço financeiro e da reorientação da estratégia (forças ligeiras e ultra-ligeiras) no Exército, abolindo BMI, Leopards,M-109,M-113 etc, assim como as gorduras que ainda existem, redirecionando o investimento para a FAP e Marinha, e mesmo nestes 2 ramos ,reorientando investimento, comprar em 2º mão tudo o que fosse possível e em boas condições, e adquirir novo tudo o que seja, sistemas modernos (AEW, MPA, ELINT, UAV) etc.
O Exército perder os seus Leos, M109 e M113 ??
Isso nunca, estão no CMSM de pedra e cal, não servem para quase nada, mas temos de os ter !
Também sou da opinião que os principais investimentos deveriam ser efectuados, por ordem de grandeza, primeiro na Marinha em seguida na FAP, o Exército deveria estar em 3º lugar, mas o que não implicaria termos um Exército fraco, pois as FT, são também importantes no contexto de Defesa Nacional, o que o Exército deveria possuir era um efectivo maior e mais ajustado ás necessidades, com menos oficiais e sargentos, e uma Brigada Blindada, uma mecanizada e uma Ligeira, devidamente equipadas/armadas e com as respectivas orgânicas completas.
A nossa marinha tem enormes lacunas em termos de Navios.
Todas as classes de Navios que vamos possuindo, estão degastadas e quase obsoletas,
excepção á classe tridente, cujo única lacuna é serem apenas duas unidades, refiro-me em especial as apenas cinco fragatas que ainda temos.
O estado da grande maioria dos navios, é tal e são tantos, os que necessitam de ser substítuidos, que mesmo que se começasse a investir agora em novas aquisições e melhorias, os resultados apenas seriam visíveis daqui a não menos que quinze anos, tal a envergadura da missão.
A falta do AOR, é uma limitação enorme que a marinha enfrenta, claro que ouvindo e lendo o que os responsáveis da Armada tsal lacuna passa despercebida, e até dá a sensação que aquele Navio não faz falta.
Nem comento a falta do NPL, nem tão pouco a não execução dos trabalhos de MNT nas duas classes de Lanchas de fiscalização, nem os trabalhos de operacionalização da classe Tejo, por tais situações serem no minímo caricatas, e, revelarem o que todos sabemos, não há dinheiro para as FFAA, as cativações que vão sendo feitas ano após ano, são as responsáveis pelas situações vividas nos três ramos.
Os responsáveis politicos de quando em quando, lá promulgam,
para enganar o pagode, as tais LPM's, que mais não são que uma maneira muito bem trabalhada de engonhar, ainda mais, os investimentos, mais que urgentes, nas FFAA.
Na FAP, o risco de ficarmos sem aeronaves de caça minimamente actualizadas, cresce a uma velocidade quase supersónica.
Os upgrades dos F's tardam, assim como tarda a decisão sobre que modelo de aeronave que os irá substituir, num futuro não muito longinquo, tal qual o que se passa na marinha quanto aos substitutos das VdG.