Podem certificar-se a fazer aerial refueling em uma série de aviões do continente, a começar pelos E/F-18 dos vizinhos ibéricos passando pelos EF e Rafales.
Sds
O custo de reabastecimento aéreo é penso (estou a dar um valor de cabeça que não tenho a certeza) que 7x a 10x mais do que o reabastecimento em terra, e para ser significativo implica ter uma aeronave sempre pronta ou no ar para isso, ora no nosso contexto (Portugal alone) em tempos de paz isso faz muito pouco sentido.
Contudo já foi falado por alto de Portugal pertencer e contribuir para o grupo de reabastecimento da NATO para o SUL da Europa (eu até acho que esse grupo ainda nem está em operação, existe agora um para a Europa toda mas a ideia seria ter um para o SUl e o atual para o norte), basicamente este grupo funcional como um pool de reabastecedores de vários países de forma a garantir que em caso de necessidade existe sempre um meio disponível.
Mas isto implica ter um KC com os kit montados e abastecidos em prontidão em terra ou no ar a fazer círculos.
Dado que ainda não contamos com todos os KC encomendados estes ainda não estão a fazer esse tipo de missão pois como disse implica ter 1 meio (e toda a tripulação) em exclusivo e em prontidão para isso.
Em relação a capacidade de reabastecer existe na pratica 2 tipos de sistemas, Probe-and-drogue (
https://en.wikipedia.org/wiki/Aerial_refueling#Probe-and-drogue) e o Flying boom (
https://en.wikipedia.org/wiki/Aerial_refueling#Flying_boom), na pratica 1 foi escolhido pela Força Aérea dos EUA (Flying Boom), que é uma braço rígido extensível que permite maior debito de combustível e é utilizado por todos os aviões da USAF (F-16, F-35A, F-15, ...) depois temos o outro sistema Probe-and-Drogue que muito basicamente é uma mangueira extensível, tem menos debito mas é um sistema mais compacto (há F-18 da USNavy a usar pods destes para reabastecer outros F-18) é usado principalmente pela US Navy (F-18, Helis, ...)
No nosso caso temos meios com os 2 sistemas (F-16 FB, KC390 P&D, Merlin P&D) para o KC390 ainda só existe desenvolvido módulos para o sistema Probe-and-Drogue pois é os sistema utilizado no Brasil, contudo existe informações que a Embraer está em conjunto dom a H3 a desenvolver um sistema Flying Boom (se chegará a ver a luz do dia ainda é uma incógnita, pois a ideia era concorrer com o KC390 como reabastecedor tático para os EUA)
A nível NATO/Europeu não há muito problema o KC390 para já só ter o sistema Probe-and-Drogue pois é um sistema utilizado muito por outros países (ex: o Rafale usam este sistema)