Pelo contrário, faz todo o sentido, porque ilustra uma categoria de aeronave que nos daria uma dimensão estratégica versus uma categoria de aeronave que é uma mera evolução do que dispomos desde 1977.
Era o que deveria ter acontecido !
Para uma Nação que possui dois arquipélagos;
Muitos milhares de conterrâneos, espalhados por zonas mais reconditas;
Algumas centenas de militares a cumprir várias missões em pelo menos dois continentes,
Vai substituir os C's por uma aeronave com capacidades e raio de acção idênticos ?
Os KáCês são optimos para quem possui a extensão territorial que o Brasil possui, agora usar este tipo de aeronave, em missões sobre vastas extensões maritimas, em multiplos voos para e das ilhas não me parece que tenha sido uma excelente escolha.
A escolha/compra dos KC's faz-me lembrar a compra dos Kualitas, cinco decadas depois a FAP vai substituir um heli ligeiro monomotor por um heli ligeiro monomotor ?
Quatro decadas depois da compra dos C's a FAP vai adquirir cinco aeronaves bimotoras

Se um C' estiver a efectuar uma missão LIS-PDL, carregado e perder a potência numa turbina, o que acontece á missão ?
Se um 390 estiver a executar a mesma missão, carregado e perder a potência numa turbina o que acontece á missão ??
O que deveria ter sido equacionado, na minha opinião, deveria ter sido a substituição dos quatro C's por três J's e adquirir uma parelha, ou mesmo um trio de A400, isso sim teria sido a melhor escolha possivel para as missões que a FAP executa, e para as necessidades de transporte aereo táctico, de uma Nação como a nossa.
Abraços