KC-30 é na RAAF. Na RAF é Voyager KC2 e KC3.
A EMB é muito boa a anunciar coisas, mas o receptáculo foi desenvolvido, ou não passa de mais marketing? Algo me diz que não foi desenvolvido, porque não têm dinheiro para isso e os clientes confirmados, até agora, são igualmente tesos. O que deixa a FAP na situação de ter um reabastecedor que pode abastecer os caças dos vizinhos, mas não os seus próprios caças. Isto, claro, se a FAP adquirir os pods de reabastecimento.
Me perdoe o ato falho em relação ao Voyager.
Em ralação ao receptáculo, essa não é uma tecnologia que precisa ser desenvolvida especialmente para o KC. A EMB não teria nenhuma dificuldade em adaptá-la ao projeto. Depende do cliente.
Em relação ao que deixa a FAP na situação de ter um reabastecedor que pode abastecer os caças dos vizinhos, mas não os seus, isso deve ser colocado em um ponto de vista para qual será a real finalidade do 390 na FAP. Até porque os C-130H já não reabastece os F-16 Fighting Falcon e, se o A400 também estivesse a servir a FAP no lugar do KC, esse também por sua vez estaria impedido de realizar o mesmo (até porque o cargueiro da Airbus, a exemplo do KC-390 e dos Hercs, operam o
probe and drogue refueling system.)
Diante disso, para tal missão, vejo que a melhor opção seria a FAP vislumbrar a aquisição de Airbus A330 MRTT ou ir aos estadunidenses com o KC-46 (ou KC-135 Stratotanker).
Não obstante, ao que o KC-390 se propõe, a EMB não recorreu a nenhuma jogada de marketing. O país da origem da empresa (Embraer) cuja força aérea financiou o projeto (FAB) opera há décadas com o
probe and drogue refueling system. Portanto, o cargueiro supre com essa expectativa. O que não impede de adaptar o receptáculo para o reabastecimento do tipo
flying boom.