[wyldething]

A questão dos pilotos na FAP e´de facto cada vez mais premente. Não apenas pelos conhecidos problemas de retenção mas também pelo aumento do número de aeronaves a curto médio prazo, que para a nossa dimensão apresenta alguns desafios, no mínimo. Nos próximos 2-3 anos a FAP recebera´:
- +9 UH-60
- +5 P3-C
- +3 KC-390
- +12 ST
Nem refiro o previsível aumento do numero de caças de que tanto se fala

Temos assim um total de 29 aeronaves de todos os tipos. Se considerarmos um ratio de 1.5 pilotos por aeronave temos 45 pilotos adicionais por formar e enquadrar nas esquadras nesse prazo (onde, como é sabido, a situação a esse nível está longe de ser a ideal...),  não considerando o BAU

Supostamente, só pilotos de helicópteros deveriam ser formados 60 até ao final da década
http://www.passarodeferro.com/2023/09/forca-aerea-ira-formar-60-pilotos-de.html

[Lightning]

Força Aérea investe 24 milhões na modernização da frota P-3C – ECO
 https://share.google/NTwm5QCb9NYph0kS3

[dc]

O cancelamento da NATO do E-7A pode levar a novos produtos no mercado.

Sin, EC-390 AEW/C.
Cps

Não digas isso, que dás já um ataque de coração ao dc e o homem morre ainda antes do Natal…

Achas?

A NATO mais depressa faz como os franceses, e opta pelo GlobalEye.

De resto, nada muda as limitações declaradas do 390, nem as dúvidas face à sobrevivabilidade de AWACS de grandes dimensões, igualmente apontadas ao E-7.

[Charlie Jaguar]

Considerando que o Estado Português, através da Força Aérea, adquiriu todo o inventário da frota P-3C da República Federal da Alemanha (P-3C GER), conforme Resolução do Conselho de Ministros n.º 102/2023, de 30 de agosto, e que estas aeronaves têm utilidade em reforço das atividades de patrulhamento, que são cada vez mais prementes, o incremento, com esta aquisição, do número de aeronaves P-3C disponíveis para vigilância, reconhecimento e patrulhamento acarreta, contudo, a necessidade da sua modificação para a mesma configuração da restante frota existente na Força Aérea, nomeadamente quanto à atualização das competências operacionais.

Considerando que, para reforço da capacidade operacional das aeronaves P-3C GER, é necessário, no imediato, dotar cinco delas com a capacidade de Link-16 Crypto Modernization, por forma a respeitar os atuais mandatos de operação da NATO, com a capacidade Automatic Identification System, integrada com outras tecnologias de bordo, e com um sistema de acústicos atualizado, acompanhando a evolução tecnológica das ameaças, sem problemas de obsolescência, num projeto a desenvolver entre os anos de 2025 e 2028:

Portanto, a harmonização de certos equipamentos e sensores dentro da frota, provavelmente mantendo o radar e FLIR originais nos P-3C GER.

Não se trata ainda do pontapé de saída do programa CUP+ Block II, ou pelo menos não no imediato para estes Orion. Dir-se-ia serem estes que eventualmente poderão ser colocados nos Açores, veremos então.

[Lampuka]

BA4 proximamente com C295, EH101 e P3 em permanência.
Deveriam complementar com uma base da Marinha nos Açores, como já foi falado, e um destacamento de caças.
Para ficar completo,  radar e defesa aérea.
Enquanto há vida há esperança...

[sivispacem]

A questão dos pilotos na FAP e´de facto cada vez mais premente. Não apenas pelos conhecidos problemas de retenção mas também pelo aumento do número de aeronaves a curto médio prazo, que para a nossa dimensão apresenta alguns desafios, no mínimo. Nos próximos 2-3 anos a FAP recebera´:
- +9 UH-60
- +5 P3-C
- +3 KC-390
- +12 ST
Nem refiro o previsível aumento do numero de caças de que tanto se fala

Temos assim um total de 29 aeronaves de todos os tipos. Se considerarmos um ratio de 1.5 pilotos por aeronave temos 45 pilotos adicionais por formar e enquadrar nas esquadras nesse prazo (onde, como é sabido, a situação a esse nível está longe de ser a ideal...),  não considerando o BAU

Supostamente, só pilotos de helicópteros deveriam ser formados 60 até ao final da década
http://www.passarodeferro.com/2023/09/forca-aerea-ira-formar-60-pilotos-de.html

Pois. Mas contra factos não há argumentos.
A esquadra dos UH-60 tem neste momento 5 aparelhos e 3 pilotos. Até ao final de 2026 deverá ter os 13 UH-60 entregues. Deverão ficar a aguardar quatro anos parados até que hajam pilotos formados? Acho que corremos o risco de estar a colocar a carroça à frente dos bois, espero que me engane....

[Lightning]

Não é 3 pilotos, é 3 tripulações, cada Black Hawk precisa de 2 pilotos, um que é o comandante e um o co-piloto.

Quem acompanha estas coisas já viu de certeza notícias da esquadra dos E101 ter falta de pilotos comandantes, aqui pode ser parecido, até podes ter muitos pilotos, mas se só tiveres 3 pilotos-comandantes, significa que só tens 3 tripulações, não podes por 2 co-pilotos a voar juntos.

Tem é que se começar a passar co-pilotos a piloto-comandante, mas isso exige muitas horas de voo, é o que eles têm de fazer.

[Red Baron]

E como o "60+03" permanece nas Bermudas, veremos se não será este o Orion que ficará riscado. 

Logo um que já tinha recebido o MLU.
Mais trabalho para a OGMA de instalar o kit num outro.

[sivispacem]

Não é 3 pilotos, é 3 tripulações, cada Black Hawk precisa de 2 pilotos, um que é o comandante e um o co-piloto.

Quem acompanha estas coisas já viu de certeza notícias da esquadra dos E101 ter falta de pilotos comandantes, aqui pode ser parecido, até podes ter muitos pilotos, mas se só tiveres 3 pilotos-comandantes, significa que só tens 3 tripulações, não podes por 2 co-pilotos a voar juntos.

Tem é que se começar a passar co-pilotos a piloto-comandante, mas isso exige muitas horas de voo, é o que eles têm de fazer.

Pois, fiz a contas cheio de pressa! 

O mesmo se poderá dizer (falando de "tripulações") para os KC, P3, etc. O númeor de pilotos a formar é muito maior. O que não facilita as coisas para a FAP

[sivispacem]

Considerando que o Estado Português, através da Força Aérea, adquiriu todo o inventário da frota P-3C da República Federal da Alemanha (P-3C GER), conforme Resolução do Conselho de Ministros n.º 102/2023, de 30 de agosto, e que estas aeronaves têm utilidade em reforço das atividades de patrulhamento, que são cada vez mais prementes, o incremento, com esta aquisição, do número de aeronaves P-3C disponíveis para vigilância, reconhecimento e patrulhamento acarreta, contudo, a necessidade da sua modificação para a mesma configuração da restante frota existente na Força Aérea, nomeadamente quanto à atualização das competências operacionais.

Considerando que, para reforço da capacidade operacional das aeronaves P-3C GER, é necessário, no imediato, dotar cinco delas com a capacidade de Link-16 Crypto Modernization, por forma a respeitar os atuais mandatos de operação da NATO, com a capacidade Automatic Identification System, integrada com outras tecnologias de bordo, e com um sistema de acústicos atualizado, acompanhando a evolução tecnológica das ameaças, sem problemas de obsolescência, num projeto a desenvolver entre os anos de 2025 e 2028:

Portanto, a harmonização de certos equipamentos e sensores dentro da frota, provavelmente mantendo o radar e FLIR originais nos P-3C GER.

Não se trata ainda do pontapé de saída do programa CUP+ Block II, ou pelo menos não no imediato para estes Orion. Dir-se-ia serem estes que eventualmente poderão ser colocados nos Açores, veremos então.

Caro CJ: já o "sistemas de acústicos actualizado" presumo que passe por mais umas deslocações até Halifax, não??

[Lightning]

Não é 3 pilotos, é 3 tripulações, cada Black Hawk precisa de 2 pilotos, um que é o comandante e um o co-piloto.

Quem acompanha estas coisas já viu de certeza notícias da esquadra dos E101 ter falta de pilotos comandantes, aqui pode ser parecido, até podes ter muitos pilotos, mas se só tiveres 3 pilotos-comandantes, significa que só tens 3 tripulações, não podes por 2 co-pilotos a voar juntos.

Tem é que se começar a passar co-pilotos a piloto-comandante, mas isso exige muitas horas de voo, é o que eles têm de fazer.

Pois, fiz a contas cheio de pressa! 

O mesmo se poderá dizer (falando de "tripulações") para os KC, P3, etc. O númeor de pilotos a formar é muito maior. O que não facilita as coisas para a FAP

O caso do P-3 ainda é pior pois não basta 2 pilotos e um flight engineer (para voar de A para B basta mas para missões não), para cumprir missões precisas de mais uns 10 militares especialistas, desde navegadores a operadores de acústicos, quem lança as sono-boias, etc, e o número de tripulações que existem é o número de menos pessoas de cada função.

[Charlie Jaguar]

Caro CJ: já o "sistemas de acústicos actualizado" presumo que passe por mais umas deslocações até Halifax, não??

Não necessariamente. Penso que poderá, e deverá, ser feito na OGMA.

[EdWeise]

Não é 3 pilotos, é 3 tripulações, cada Black Hawk precisa de 2 pilotos, um que é o comandante e um o co-piloto.

Quem acompanha estas coisas já viu de certeza notícias da esquadra dos E101 ter falta de pilotos comandantes, aqui pode ser parecido, até podes ter muitos pilotos, mas se só tiveres 3 pilotos-comandantes, significa que só tens 3 tripulações, não podes por 2 co-pilotos a voar juntos.

Tem é que se começar a passar co-pilotos a piloto-comandante, mas isso exige muitas horas de voo, é o que eles têm de fazer.

Pois, fiz a contas cheio de pressa! 

O mesmo se poderá dizer (falando de "tripulações") para os KC, P3, etc. O númeor de pilotos a formar é muito maior. O que não facilita as coisas para a FAP

Não acham que numa situação ideal se deveria começar a transferir as tripulações do C-130 para o KC-390 e começar a pensar em procurar compradores para os C-130? Faz sentido fazer o mesmo com as tripulações do C295 versão maritime patrol para os P3?

[Charlie Jaguar]

Não acham que numa situação ideal se deveria começar a transferir as tripulações do C-130 para o KC-390 e começar a pensar em procurar compradores para os C-130?

A partir do momento em que se considerou que o KC-390 veio complementar e não substituir o C-130, e a compra dos sistemas MAFFS II para uso nos Hércules vai ser efetivada, a resposta é obviamente não.

Faz sentido fazer o mesmo com as tripulações do C295 versão maritime patrol para os P3?

Faz sentido porque estamos a falar de missões diferentes. O C-295M Persuader/VIMAR atua nas missões de Vigilância Marítima, fiscalização pesqueira, deteção de poluição, busca e salvamento, etc, enquanto que o P-3 Orion é vocacionado para luta anti-submarina, luta anti-superfície, ISR/ISTAR e busca e salvamento.

[EdWeise]

Não acham que numa situação ideal se deveria começar a transferir as tripulações do C-130 para o KC-390 e começar a pensar em procurar compradores para os C-130?

A partir do momento em que se considerou que o KC-390 veio complementar e não substituir o C-130, e a compra dos sistemas MAFFS II para uso nos Hércules vai ser efetivada, a resposta é obviamente não.

Faz sentido fazer o mesmo com as tripulações do C295 versão maritime patrol para os P3?

Faz sentido porque estamos a falar de missões diferentes. O C-295M Persuader/VIMAR atua nas missões de Vigilância Marítima, fiscalização pesqueira, deteção de poluição, busca e salvamento, etc, enquanto que o P-3 Orion é vocacionado para luta anti-submarina, luta anti-superfície, ISR/ISTAR e busca e salvamento.

Ok, obrigado pelo esclarecimento. Já agora, na tua opinião, faz sentido, para um país como Portugal, ter 6 KC-390, 4 C-130 (sendo que, pelo que eu sei, só foram adquiridos dois sistemas MAFFS II e entretanto os Canadair vão acabar por chegar) e outros tantos C-295 (eu sei que estes são usados maioritariamente nas ilhas para outro tipo de missões)? Obrigado.