P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa

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Major Alvega

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Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Responder #960 em: Novembro 18, 2025, 10:41:26 pm »


Abatidos ao serviço pela marinha dos Países Baixos há precisamente 19 anos. Por cá ainda vão render mais um bocado e canibalizando-se até restar o último como aconteceu com os ofertados Alpha Jet.



Já não tem capacidade de desempenhar a missão?

Os alemães, australianos, norte-americanos, neo-zelandeses, canadianos, noruegueses acham que não tem.

Não duvido que o P-8 seja melhor. Gostava era de entender os motivos de dar a entender que o P-3 já não cumpre as missões que desempenha em Portugal. O facto de os outros fazerem não significa que sejao mais indicado para nós. Os Leopard vieram porque os holandeses se estavam a desfazer deles certo? Hoje talvez estejam arrependidos

Volto a repetir que esses países, acham que não. Entendo que a sua capacidade efectiva para cumprir minimamente a sua função tem um prazo de validade que vai expirar em breve. A partir de 2030 já não é razoável continuar a usá-los. Com o nível de responsabilidade de vigilância territorial marítima que a FAP tem.
Se seguirmos essa lógica, o C-130H, o F-16AM, os Falcon também continuarão a ter capacidade de continuar a cumprir as missões. Até o Chipmunk que já tem 70 anos e não tem para já substituto à vista.
 

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adsbAddict

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Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Responder #961 em: Hoje às 06:49:08 am »
O P-3C CUP II "60+03", futuro FAP "24812", descola amanhã das Bermudas a caminho de Nordholz, e fará escala nas Lajes.



O voo programado para hoje foi adiado devido às condições meteorológicas. Será efetuado quando o tempo estiver mais favorável.

Parece já estar por ares germânicos...

https://globe.adsbexchange.com/?icao=3fbaa3&lat=48.864&lon=9.720&zoom=5.5&showTrace=2025-11-18&trackLabels

Esse código hex parece corresponder a um CH-53 Sea Stallion (85+08) da força aérea alemã. O P3 que pende a entrega (60+03) usou o código hex 3e8dfd nos voos de teste que fez nas Bermudas, por onde parece permanecer.
« Última modificação: Hoje às 06:50:18 am por adsbAddict »
 
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Charlie Jaguar

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Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Responder #962 em: Hoje às 08:33:47 am »
O P3 que pende a entrega (60+03) usou o código hex 3e8dfd nos voos de teste que fez nas Bermudas, por onde parece permanecer.

E lá permanece.  :(

Agora há problemas com o certificado de aeronavegabilidade, mesmo após a asa ter sido reparada e o(s) voo(s) de teste(s) aparentemente terem corrido bem. Portanto diria que as autoridades aeronáuticas estão com dúvidas que o P-3C esteja mesmo apto a seguir viagem. Está a transformar-se numa novela, aguardemos os próximos desenvolvimentos. :-\
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
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Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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PTWolf

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Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Responder #963 em: Hoje às 02:18:58 pm »


Abatidos ao serviço pela marinha dos Países Baixos há precisamente 19 anos. Por cá ainda vão render mais um bocado e canibalizando-se até restar o último como aconteceu com os ofertados Alpha Jet.



Já não tem capacidade de desempenhar a missão?

Os alemães, australianos, norte-americanos, neo-zelandeses, canadianos, noruegueses acham que não tem.

Não duvido que o P-8 seja melhor. Gostava era de entender os motivos de dar a entender que o P-3 já não cumpre as missões que desempenha em Portugal. O facto de os outros fazerem não significa que sejao mais indicado para nós. Os Leopard vieram porque os holandeses se estavam a desfazer deles certo? Hoje talvez estejam arrependidos

Volto a repetir que esses países, acham que não. Entendo que a sua capacidade efectiva para cumprir minimamente a sua função tem um prazo de validade que vai expirar em breve. A partir de 2030 já não é razoável continuar a usá-los. Com o nível de responsabilidade de vigilância territorial marítima que a FAP tem.
Se seguirmos essa lógica, o C-130H, o F-16AM, os Falcon também continuarão a ter capacidade de continuar a cumprir as missões. Até o Chipmunk que já tem 70 anos e não tem para já substituto à vista.

Obviamente que todos os equipamentos tem o seu ciclo de vida. A minha questão é perceber o porquê do P-3 já não servir. Eu não digo que serve ou não. Não tenho conhecimento para tal e dai fazer a questão.

No caso do F-16 consigo compreender que o mesmo se encontra em fim de ciclo pois existe um salto tecnologico que não permite ao caça manter-se capacitado para missões de soberania ou sobrevivencia com outros caças. Isso obriga PT a dar o salto.
Queria entender a mesma lógica no caso do P-3. O que o torna obsoleto a nivel tecnologico?
 

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yuwanko

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Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Responder #964 em: Hoje às 05:17:47 pm »


Abatidos ao serviço pela marinha dos Países Baixos há precisamente 19 anos. Por cá ainda vão render mais um bocado e canibalizando-se até restar o último como aconteceu com os ofertados Alpha Jet.



Já não tem capacidade de desempenhar a missão?

Os alemães, australianos, norte-americanos, neo-zelandeses, canadianos, noruegueses acham que não tem.

Não duvido que o P-8 seja melhor. Gostava era de entender os motivos de dar a entender que o P-3 já não cumpre as missões que desempenha em Portugal. O facto de os outros fazerem não significa que sejao mais indicado para nós. Os Leopard vieram porque os holandeses se estavam a desfazer deles certo? Hoje talvez estejam arrependidos

Volto a repetir que esses países, acham que não. Entendo que a sua capacidade efectiva para cumprir minimamente a sua função tem um prazo de validade que vai expirar em breve. A partir de 2030 já não é razoável continuar a usá-los. Com o nível de responsabilidade de vigilância territorial marítima que a FAP tem.
Se seguirmos essa lógica, o C-130H, o F-16AM, os Falcon também continuarão a ter capacidade de continuar a cumprir as missões. Até o Chipmunk que já tem 70 anos e não tem para já substituto à vista.

Em que te baseias para dizer que esses países acham que não são capazes de desempenhar a missão?

O facto de se evoluir para uma plataforma nova e melhor não quer dizer que a anterior seja incapaz.

Se um país tem capacidade de investimento, pode evoluir para outros recursos tecnicamente melhores ou simplesmente atualizar com meios com menos desgaste e melhor taxa de disponibilidade.
Mas isso não quer dizer que os meios anteriores sejam totalmente inúteis, podem não ser tão bons, podem ser velhos e ter que se tomar uma decisão de substituir agora ou numa década ou terem manutenção mais exigente e maior indisponibilidade.