O Reapetrechamento da Marinha

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Subsea7

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1845 em: Outubro 22, 2024, 12:44:56 am »
Boa tarde, sou novo aqui registado mas leitor já com longo tempo aqui. Sobre a saude em Portugal parece aqui muita gente tem a cabeça na areia, detras da crise da saude nalgumas areas está simples facto cada vez vamos usar mais os hospitais pk estamos mais velhos. Portugal penso que é infelizmente o segundo pais mais envelhecido da europa e top no mundo... A média de idade dos portugueses actual é 47 anos por isso só vai piorar
Meu caro, antes de mais bem vindo.

Sobre a temática saúde, se tem dados força. Deixo aqui alguns:


https://pns.dgs.pt/files/2023/02/PNS2021-2030_Saude-da-Populacao-em-Portugal.pdf

https://expresso.pt/newsletters/expressodiario/2019-11-07-Os-23-indicadores-de-saude-onde-Portugal-esta-pior-do-que-a-media

https://ordemdosmedicos.pt/noticias-ao-minuto-sns-nao-esta-preparado-para-dar-resposta-a-10-milhoes-de-portugueses/

https://www.publico.pt/2024/05/06/sociedade/noticia/portugal-terceiro-pais-ue-maior-prevalencia-infeccoes-hospitalares-2089469

https://www.jornaldenegocios.pt/negocios-iniciativas/portugal-health-summit/detalhe/sns-esta-cada-vez-menos-acessivel-e-universal

https://www.dn.pt/2139759289/ao-fim-de-uma-decada-risco-de-pobreza-sobe-e-pobres-estao-pior/


Já agora e por falar em areia, algum comentário sobre o Estado da Marinha Portuguesa?

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Papatango

O que é que quer dizer exactamente ?
Porque fico com a impressão de que também se está a queixar do antigamente, porque até as João Belo poderiam ser mais modernas e as fragatas Magalhães Correia que só deram problemas, poderiam ter tido melhor fim ...

Meu caro, eu penso que ambos não estamos a perceber o discurso um do outro. Talvez seja uma questão de interpretação, mas fico com a ideia que v.exma defende que quem se lembra dos bairros de lata , como eu, pois eram tantos aqui na cidade (ainda foram dois demolidos em 2020 e 2022), não tem o direito de se queixar do preço actual das casas ou do arrendamento, é isso? Mas o podermos dizer o que nos vai na alma, não foi uma conquista de Abril de 1974?

Presumo que não quer dizer isso, da mesma forma que "o dantes é que era bom" e "nos tempos antigos é que era", também não encontra em nenhum dos meus post's.

Mas vamos à Marinha (porque fico com a ideia, que dantes para si era muito mau, e agora também é mau) :

V.exma fala da necessidade de mais unidades ASW. Dantes, desde as MC, passando pelas BA e acabando nas João Belo, tudo tinha armas ASW. Tínhamos 3 submarinos (inicialmente 4), que eram, segundo v.exma antigos. Mas agora temos os Tridente, modernos, mas que não servem, assim como se viessem mais, pois não tem armas ofensivas tipo misseis de cruzeiro. É isso? Ora, antigamente, tínhamos inclusive as velhas JC com armas ASW. Claro, que tirando as BA feitas na década de 70 era tudo antigo . Também a guerra colonial  não deixava mais e dava preferência às fragatas e corvetas feitas em França e Espanha. Mas tínhamos a capacidade de ter unidades em exercícios NATO e por cá. Agora com mesmo duas Fragatas e um Sub, se mandamos os 3 meios "modernos" ficamos sem nada por cá ao nível de guerra. Parece-me simples de perceber e sem quaisquer falsidades.

Os Fiat não eram os Y, mas os A7P estavam ao nível dos D/E americanos. Tinham células já com uns bons anos, mas se leu o link antes postado, muitos dos acidentes não tiveram e a ver com a idade dos aparelhos. Da mesma forma que ainda temos F16 do PA II, que não vieram novos, mas estão em condições. Tanto mais que os estamos a colocar ao nível do MLU dos do PA I.

Mas relativamente às VdG que só agora se fala em MLU, será que com 80% do valor do navio não se tinha modernizado por exemplo as BA tipo Descubierta ou comprado outra coisa? No inicio dos anos 80, o GT tinha seleccionado as Amazon. As que "meteram água" foram as construídas pelos bifes. Os Brasileiros, com um projecto diferente da Vosper, ainda têm as Niteroi em serviço (encostaram uma, salvo erro, mas têm mais 10 anos que as Vdg no mínimo).

Voltando à FAP: Vejamos que de 50 unidades A7, vamos em 28 F16 AM e pensamos em comprar 12 a 14 F35. Com uma disponibilidade FAP de 55%, ficamos com cerca de 7 F35. Novamente parece me claro:  Não se quer peças de museu como o A7, mas convêm se se adquirir o F35 neste número, ficar com pelo menos uma esquadra de F16. O que face ao problema de mesmo o F16 ter o MLU feito às prestações e limitado, não agoira nada de bom. E mesmo no tempo dos velhotes Fiat, F86 e A7, que tínhamos resmas de pessoal dos F16, F18, Phantom, etc a perguntar como "conseguíamos manter aquilo a voar", muitos com sarcasmo à mistura, claro, hoje corremos o risco de irmos a um ou 2 exercícios e nicles (se tivermos, pois a marinha muitas vezes vai à boleia).  Quanto muito ficamos com uma ou duas parelha disponível aqui na nação. Novamente parece-me ser claro a preocupação.

Por ultimo, defendo tanto uma FAP, Exercito e Marinha com tudo do melhor, como  defendo melhores condições de vida para os portugueses em tudo. Aliás, para mim não faz sentido defender por exemplo o F35 (desde que exista dinheiro, manutenção e militares suficientes para o operarem, o que por cá pode ser um problema ainda maior do que já é), e depois dizer quando se defende melhores condições de vida, inclusive dos militares (que têm exactamente o mesmo problema da maior parte dos restantes profissionais portugueses e sinta na pele parte dos mesmos problemas de saúde), tenha link's  e comentários de outros foristas sobre as más condições de vida dos anos 60 e 70. É o mesmo que dizermos "com os F16AM nunca estivemos tão perto das Forças Aéreas dos outros países NATO", vamos ficar com eles (modernizados, claro), pois chegam e sobram (porque dantes até andávamos de F84 e F86).

Espero ter sido claro agora (ou não, depende da interpretação).

Saudações

Os dados que tenho estão ao alcance de qualquer um basta uma ou duas interações no motor buscar da sua preferência ao procurar por pirâmide etária portuguesa, ou idade média dos portugueses. O estado da marinha é o estado normal de uma marinha que esteve 15 anos sem investimento. Agora o que marinha precisa ao contrário muito que aqui se fala é garantir primeiro o mínimo e depois ir a mais e não o contrário... Ridiculariza se aqui os novos barcos de patrulha, mas a marinha no atual estado das coisas nem guarda costeira é. As suas Lanchas da classe Argos só servem de verão qualquer estado do mar mais ondulado já ficam por terra, a classe Tejo é um dos maus exemplos de investimento não só porque tem muitas avarias como possuem uma guarnição excessiva para ao que entregam, as velhas corvetas e Zaire é melhor nem falar não só pela sua obsolescência como pelas suas guarnições juntamente aos Tejos servem para todos patrulhas vão ser construidos e ainda devem sobrar... A marinha têm de estar preparada para ocupar o mar porque a seguir ao fim da guerra da Ucrânia não vai começar um conflito convencional, mas sim uma guerra hibrida/assimétrica em que um dos eixos pode passar pelo norte de África e como tal afetar o nosso mar e, ao mesmo tempo, pode afetar interesses do estado e de empresas portuguesas no exterior nomeadamente em África. O problema que vejo no futuro é que a marinha continua a gostar mostrar brinquedos novos do que comparar o indispensável estou falar dos dois submarinos. Acho um erro, não sou contra, mas primeiro precisamos de fragatas asw de 1 primeira linha porque é a nossa principal ameaça em paralelo com a guerra hibrida/assimétrica, e não um eventual ataque de navios de superfície. Claro temos de apoiar os nossos aliados, mas tempos construir uma defesa credível no nosso espaço de influência.

Bem vindo Ghidra !
Concordo, preferia, 3 fragatas ASW a estrear, como as Type 31, ou FREEM EVO do que os 2 SSG adicionais. Veremos...
 

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Lampuka

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1846 em: Outubro 22, 2024, 07:28:51 am »
A luta ASW deverá ser num futuro próximo das que mais evoluirá tecnologicamente. Pela necessidade, por estar mais atrasada em relação ao espaço aéreo por provavelmente ser mais compexa, por talvez não ter sido considerada prioritária pelas maiores potencias militares...
Certo é que vigiar e defender convenientemente aquilo que está abaixo da linha de água não é tarefa fácil e, provavelmente,  ninguém o faz com a mesma eficiência do que o que está acima ou em terra.
Será portanto natural essa evolução tecnológica e, provavelmente em menos de 10 anos, as capacidades ASW serão muito diferentes das atuais.
Da mesma forma que a nível aéreo provavelmente UCAV's comandados a partir de terra ou aviões "mãe" serão as armas mais temidas em determinadas funções,  o mesmo tipo de abordagem deverá ser implementada na luta naval, baralhando por completo as doutrinas atuais.
É portanto necessário analisar meticulosamente esta realidade e a informação disponível sobre os sistemas em desenvolvimento operacionais num futuro próximo antes de tomar decisões definitivas, que serão estruturais para os próximos 30 anos.
Já quanto aos submarinos,  julgo tratar-se desde logo de uma correcção ao erro de apenas se ter adquirido 2, número insuficiente para manter a capacidade e disponibilidade convenientemente.
« Última modificação: Outubro 22, 2024, 12:05:42 pm por Lampuka »
João Pereira
 

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P44

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1847 em: Outubro 22, 2024, 09:36:28 am »
Curiosamente o fact checking só apareceu quando as verdades inconvenientes começaram a sair cá para fora

E já agora quem faz o checking aos fact checkers??? ::)

Quanto aos merdia mais que comprados . Não percam tempo a comer palha para burros...
Este comentário é tão energúmeno que não sei se deva reagir ou não… acho que não…

Ui...i must have hit a nerve
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1848 em: Outubro 22, 2024, 07:46:49 pm »
Curiosamente o fact checking só apareceu quando as verdades inconvenientes começaram a sair cá para fora

E já agora quem faz o checking aos fact checkers??? ::)

Quanto aos merdia mais que comprados . Não percam tempo a comer palha para burros...

Mesmo comprados, não mentem quando ao valor das rendas e à quantidade de urgências fechadas que nunca foram tão altas. Mas as "elites" da leitura e escrita, têm dificuldade com a realidade dos 58% da população média baixa e pobre... ::)

https://www.publico.pt/2024/09/01/sociedade/noticia/servico-nacional-saude-hoje-17-urgencias-fechadas-2102548

https://expresso.pt/economia/economia_imobiliario/2024-09-26-precos-das-casas-nunca-subiram-tanto-como-no-2-trimestre-82a45a16

Saudações

P.S. Na Marinha de Guerra, uma fragata e um submarino operacionais? Já estivemos assim ou é a primeira vez?

P.S. 2- Faz quanto tempo que este desgraçado anda sem a arma principal? No passado, situações destas?



Este e o outro do mesma série. Por 6 milhões
Agora é ver quantos milhões andam a sustentar parasitas para obter facilidades para outros
 
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1849 em: Outubro 22, 2024, 07:52:21 pm »
Acho que convém a alguns um estado de coisa no limbo. Nada de grandes responsabilidades. Volto a dizer , acabem com a Marinha, criem uma guarda costeira de fiscalização e para algum turismo a sul. Isso vai agradar

Fragatas bem armadas, dsssss pa quê???????
Barcos com bons camarotes, uns drones e chega bem

Vendam mas é os submarinos que temos falta de mais bimbys civis
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: P44, LightningBolt

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mafets

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1850 em: Outubro 22, 2024, 10:21:48 pm »
Boa tarde, sou novo aqui registado mas leitor já com longo tempo aqui. Sobre a saude em Portugal parece aqui muita gente tem a cabeça na areia, detras da crise da saude nalgumas areas está simples facto cada vez vamos usar mais os hospitais pk estamos mais velhos. Portugal penso que é infelizmente o segundo pais mais envelhecido da europa e top no mundo... A média de idade dos portugueses actual é 47 anos por isso só vai piorar
Meu caro, antes de mais bem vindo.

Sobre a temática saúde, se tem dados força. Deixo aqui alguns:


https://pns.dgs.pt/files/2023/02/PNS2021-2030_Saude-da-Populacao-em-Portugal.pdf

https://expresso.pt/newsletters/expressodiario/2019-11-07-Os-23-indicadores-de-saude-onde-Portugal-esta-pior-do-que-a-media

https://ordemdosmedicos.pt/noticias-ao-minuto-sns-nao-esta-preparado-para-dar-resposta-a-10-milhoes-de-portugueses/

https://www.publico.pt/2024/05/06/sociedade/noticia/portugal-terceiro-pais-ue-maior-prevalencia-infeccoes-hospitalares-2089469

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https://www.dn.pt/2139759289/ao-fim-de-uma-decada-risco-de-pobreza-sobe-e-pobres-estao-pior/


Já agora e por falar em areia, algum comentário sobre o Estado da Marinha Portuguesa?

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Papatango

O que é que quer dizer exactamente ?
Porque fico com a impressão de que também se está a queixar do antigamente, porque até as João Belo poderiam ser mais modernas e as fragatas Magalhães Correia que só deram problemas, poderiam ter tido melhor fim ...

Meu caro, eu penso que ambos não estamos a perceber o discurso um do outro. Talvez seja uma questão de interpretação, mas fico com a ideia que v.exma defende que quem se lembra dos bairros de lata , como eu, pois eram tantos aqui na cidade (ainda foram dois demolidos em 2020 e 2022), não tem o direito de se queixar do preço actual das casas ou do arrendamento, é isso? Mas o podermos dizer o que nos vai na alma, não foi uma conquista de Abril de 1974?

Presumo que não quer dizer isso, da mesma forma que "o dantes é que era bom" e "nos tempos antigos é que era", também não encontra em nenhum dos meus post's.

Mas vamos à Marinha (porque fico com a ideia, que dantes para si era muito mau, e agora também é mau) :

V.exma fala da necessidade de mais unidades ASW. Dantes, desde as MC, passando pelas BA e acabando nas João Belo, tudo tinha armas ASW. Tínhamos 3 submarinos (inicialmente 4), que eram, segundo v.exma antigos. Mas agora temos os Tridente, modernos, mas que não servem, assim como se viessem mais, pois não tem armas ofensivas tipo misseis de cruzeiro. É isso? Ora, antigamente, tínhamos inclusive as velhas JC com armas ASW. Claro, que tirando as BA feitas na década de 70 era tudo antigo . Também a guerra colonial  não deixava mais e dava preferência às fragatas e corvetas feitas em França e Espanha. Mas tínhamos a capacidade de ter unidades em exercícios NATO e por cá. Agora com mesmo duas Fragatas e um Sub, se mandamos os 3 meios "modernos" ficamos sem nada por cá ao nível de guerra. Parece-me simples de perceber e sem quaisquer falsidades.

Os Fiat não eram os Y, mas os A7P estavam ao nível dos D/E americanos. Tinham células já com uns bons anos, mas se leu o link antes postado, muitos dos acidentes não tiveram e a ver com a idade dos aparelhos. Da mesma forma que ainda temos F16 do PA II, que não vieram novos, mas estão em condições. Tanto mais que os estamos a colocar ao nível do MLU dos do PA I.

Mas relativamente às VdG que só agora se fala em MLU, será que com 80% do valor do navio não se tinha modernizado por exemplo as BA tipo Descubierta ou comprado outra coisa? No inicio dos anos 80, o GT tinha seleccionado as Amazon. As que "meteram água" foram as construídas pelos bifes. Os Brasileiros, com um projecto diferente da Vosper, ainda têm as Niteroi em serviço (encostaram uma, salvo erro, mas têm mais 10 anos que as Vdg no mínimo).

Voltando à FAP: Vejamos que de 50 unidades A7, vamos em 28 F16 AM e pensamos em comprar 12 a 14 F35. Com uma disponibilidade FAP de 55%, ficamos com cerca de 7 F35. Novamente parece me claro:  Não se quer peças de museu como o A7, mas convêm se se adquirir o F35 neste número, ficar com pelo menos uma esquadra de F16. O que face ao problema de mesmo o F16 ter o MLU feito às prestações e limitado, não agoira nada de bom. E mesmo no tempo dos velhotes Fiat, F86 e A7, que tínhamos resmas de pessoal dos F16, F18, Phantom, etc a perguntar como "conseguíamos manter aquilo a voar", muitos com sarcasmo à mistura, claro, hoje corremos o risco de irmos a um ou 2 exercícios e nicles (se tivermos, pois a marinha muitas vezes vai à boleia).  Quanto muito ficamos com uma ou duas parelha disponível aqui na nação. Novamente parece-me ser claro a preocupação.

Por ultimo, defendo tanto uma FAP, Exercito e Marinha com tudo do melhor, como  defendo melhores condições de vida para os portugueses em tudo. Aliás, para mim não faz sentido defender por exemplo o F35 (desde que exista dinheiro, manutenção e militares suficientes para o operarem, o que por cá pode ser um problema ainda maior do que já é), e depois dizer quando se defende melhores condições de vida, inclusive dos militares (que têm exactamente o mesmo problema da maior parte dos restantes profissionais portugueses e sinta na pele parte dos mesmos problemas de saúde), tenha link's  e comentários de outros foristas sobre as más condições de vida dos anos 60 e 70. É o mesmo que dizermos "com os F16AM nunca estivemos tão perto das Forças Aéreas dos outros países NATO", vamos ficar com eles (modernizados, claro), pois chegam e sobram (porque dantes até andávamos de F84 e F86).

Espero ter sido claro agora (ou não, depende da interpretação).

Saudações

Os dados que tenho estão ao alcance de qualquer um basta uma ou duas interações no motor buscar da sua preferência ao procurar por pirâmide etária portuguesa, ou idade média dos portugueses. O estado da marinha é o estado normal de uma marinha que esteve 15 anos sem investimento. Agora o que marinha precisa ao contrário muito que aqui se fala é garantir primeiro o mínimo e depois ir a mais e não o contrário... Ridiculariza se aqui os novos barcos de patrulha, mas a marinha no atual estado das coisas nem guarda costeira é. As suas Lanchas da classe Argos só servem de verão qualquer estado do mar mais ondulado já ficam por terra, a classe Tejo é um dos maus exemplos de investimento não só porque tem muitas avarias como possuem uma guarnição excessiva para ao que entregam, as velhas corvetas e Zaire é melhor nem falar não só pela sua obsolescência como pelas suas guarnições juntamente aos Tejos servem para todos patrulhas vão ser construidos e ainda devem sobrar... A marinha têm de estar preparada para ocupar o mar porque a seguir ao fim da guerra da Ucrânia não vai começar um conflito convencional, mas sim uma guerra hibrida/assimétrica em que um dos eixos pode passar pelo norte de África e como tal afetar o nosso mar e, ao mesmo tempo, pode afetar interesses do estado e de empresas portuguesas no exterior nomeadamente em África. O problema que vejo no futuro é que a marinha continua a gostar mostrar brinquedos novos do que comparar o indispensável estou falar dos dois submarinos. Acho um erro, não sou contra, mas primeiro precisamos de fragatas asw de 1 primeira linha porque é a nossa principal ameaça em paralelo com a guerra hibrida/assimétrica, e não um eventual ataque de navios de superfície. Claro temos de apoiar os nossos aliados, mas tempos construir uma defesa credível no nosso espaço de influência.
Envelhecimento da população pode explicar alguns aspectos da saúde (embora os dados do INE sejam mais exactos que os da net), mas acha que as unidades de obstetrícia ou saúde infantil fechadas tem a ver com o envelhecimento da população?

Saudações

P.S. No que diz respeito à marinha concordo na maioria do que diz, e apenas chamo a atenção para o facto de os novos patrulhas da Marinha custarem 7 milhões cada e apenas estar um adjudicado, que ainda vai passar por um período experimental. Seria mais lógico avançar com o antigo projecto das LFC que poderia ser  feito em serie num conceito que já não tem provas a dar e posteriormente, avançar com o novo projecto, quiçá maior para substituir ou complementar os NPO.



Outro aspecto que não concordo são os submarinos. Mesmo que estejamos a falar de mais dois U209 PN temos um custo de mil milhões. Com este preço compra uma Alvaro de Bazan e dificilmente duas Fremm, se for para um modelo sobretudo na área do ASW ou lhe coloca muitos misseis AA ou terá que ter uma cara fragata de AAW. No submarino não precisa, e tem a vantagem de poder proteger o acesso por exemplo dos principais portos (seja com torpedos ou Sub Harpoon), com o nivel de detecção por parte do inimigo muito mais baixo. 

https://www.elsnorkel.com/2008/09/Cuales-diferencias-submarinosU209-PN-U214-y-U212.html

"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Ghidra

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1851 em: Outubro 23, 2024, 01:10:56 am »
Boa tarde, sou novo aqui registado mas leitor já com longo tempo aqui. Sobre a saude em Portugal parece aqui muita gente tem a cabeça na areia, detras da crise da saude nalgumas areas está simples facto cada vez vamos usar mais os hospitais pk estamos mais velhos. Portugal penso que é infelizmente o segundo pais mais envelhecido da europa e top no mundo... A média de idade dos portugueses actual é 47 anos por isso só vai piorar
Meu caro, antes de mais bem vindo.

Sobre a temática saúde, se tem dados força. Deixo aqui alguns:


https://pns.dgs.pt/files/2023/02/PNS2021-2030_Saude-da-Populacao-em-Portugal.pdf

https://expresso.pt/newsletters/expressodiario/2019-11-07-Os-23-indicadores-de-saude-onde-Portugal-esta-pior-do-que-a-media

https://ordemdosmedicos.pt/noticias-ao-minuto-sns-nao-esta-preparado-para-dar-resposta-a-10-milhoes-de-portugueses/

https://www.publico.pt/2024/05/06/sociedade/noticia/portugal-terceiro-pais-ue-maior-prevalencia-infeccoes-hospitalares-2089469

https://www.jornaldenegocios.pt/negocios-iniciativas/portugal-health-summit/detalhe/sns-esta-cada-vez-menos-acessivel-e-universal

https://www.dn.pt/2139759289/ao-fim-de-uma-decada-risco-de-pobreza-sobe-e-pobres-estao-pior/


Já agora e por falar em areia, algum comentário sobre o Estado da Marinha Portuguesa?

Citar
Papatango

O que é que quer dizer exactamente ?
Porque fico com a impressão de que também se está a queixar do antigamente, porque até as João Belo poderiam ser mais modernas e as fragatas Magalhães Correia que só deram problemas, poderiam ter tido melhor fim ...

Meu caro, eu penso que ambos não estamos a perceber o discurso um do outro. Talvez seja uma questão de interpretação, mas fico com a ideia que v.exma defende que quem se lembra dos bairros de lata , como eu, pois eram tantos aqui na cidade (ainda foram dois demolidos em 2020 e 2022), não tem o direito de se queixar do preço actual das casas ou do arrendamento, é isso? Mas o podermos dizer o que nos vai na alma, não foi uma conquista de Abril de 1974?

Presumo que não quer dizer isso, da mesma forma que "o dantes é que era bom" e "nos tempos antigos é que era", também não encontra em nenhum dos meus post's.

Mas vamos à Marinha (porque fico com a ideia, que dantes para si era muito mau, e agora também é mau) :

V.exma fala da necessidade de mais unidades ASW. Dantes, desde as MC, passando pelas BA e acabando nas João Belo, tudo tinha armas ASW. Tínhamos 3 submarinos (inicialmente 4), que eram, segundo v.exma antigos. Mas agora temos os Tridente, modernos, mas que não servem, assim como se viessem mais, pois não tem armas ofensivas tipo misseis de cruzeiro. É isso? Ora, antigamente, tínhamos inclusive as velhas JC com armas ASW. Claro, que tirando as BA feitas na década de 70 era tudo antigo . Também a guerra colonial  não deixava mais e dava preferência às fragatas e corvetas feitas em França e Espanha. Mas tínhamos a capacidade de ter unidades em exercícios NATO e por cá. Agora com mesmo duas Fragatas e um Sub, se mandamos os 3 meios "modernos" ficamos sem nada por cá ao nível de guerra. Parece-me simples de perceber e sem quaisquer falsidades.

Os Fiat não eram os Y, mas os A7P estavam ao nível dos D/E americanos. Tinham células já com uns bons anos, mas se leu o link antes postado, muitos dos acidentes não tiveram e a ver com a idade dos aparelhos. Da mesma forma que ainda temos F16 do PA II, que não vieram novos, mas estão em condições. Tanto mais que os estamos a colocar ao nível do MLU dos do PA I.

Mas relativamente às VdG que só agora se fala em MLU, será que com 80% do valor do navio não se tinha modernizado por exemplo as BA tipo Descubierta ou comprado outra coisa? No inicio dos anos 80, o GT tinha seleccionado as Amazon. As que "meteram água" foram as construídas pelos bifes. Os Brasileiros, com um projecto diferente da Vosper, ainda têm as Niteroi em serviço (encostaram uma, salvo erro, mas têm mais 10 anos que as Vdg no mínimo).

Voltando à FAP: Vejamos que de 50 unidades A7, vamos em 28 F16 AM e pensamos em comprar 12 a 14 F35. Com uma disponibilidade FAP de 55%, ficamos com cerca de 7 F35. Novamente parece me claro:  Não se quer peças de museu como o A7, mas convêm se se adquirir o F35 neste número, ficar com pelo menos uma esquadra de F16. O que face ao problema de mesmo o F16 ter o MLU feito às prestações e limitado, não agoira nada de bom. E mesmo no tempo dos velhotes Fiat, F86 e A7, que tínhamos resmas de pessoal dos F16, F18, Phantom, etc a perguntar como "conseguíamos manter aquilo a voar", muitos com sarcasmo à mistura, claro, hoje corremos o risco de irmos a um ou 2 exercícios e nicles (se tivermos, pois a marinha muitas vezes vai à boleia).  Quanto muito ficamos com uma ou duas parelha disponível aqui na nação. Novamente parece-me ser claro a preocupação.

Por ultimo, defendo tanto uma FAP, Exercito e Marinha com tudo do melhor, como  defendo melhores condições de vida para os portugueses em tudo. Aliás, para mim não faz sentido defender por exemplo o F35 (desde que exista dinheiro, manutenção e militares suficientes para o operarem, o que por cá pode ser um problema ainda maior do que já é), e depois dizer quando se defende melhores condições de vida, inclusive dos militares (que têm exactamente o mesmo problema da maior parte dos restantes profissionais portugueses e sinta na pele parte dos mesmos problemas de saúde), tenha link's  e comentários de outros foristas sobre as más condições de vida dos anos 60 e 70. É o mesmo que dizermos "com os F16AM nunca estivemos tão perto das Forças Aéreas dos outros países NATO", vamos ficar com eles (modernizados, claro), pois chegam e sobram (porque dantes até andávamos de F84 e F86).

Espero ter sido claro agora (ou não, depende da interpretação).

Saudações

Os dados que tenho estão ao alcance de qualquer um basta uma ou duas interações no motor buscar da sua preferência ao procurar por pirâmide etária portuguesa, ou idade média dos portugueses. O estado da marinha é o estado normal de uma marinha que esteve 15 anos sem investimento. Agora o que marinha precisa ao contrário muito que aqui se fala é garantir primeiro o mínimo e depois ir a mais e não o contrário... Ridiculariza se aqui os novos barcos de patrulha, mas a marinha no atual estado das coisas nem guarda costeira é. As suas Lanchas da classe Argos só servem de verão qualquer estado do mar mais ondulado já ficam por terra, a classe Tejo é um dos maus exemplos de investimento não só porque tem muitas avarias como possuem uma guarnição excessiva para ao que entregam, as velhas corvetas e Zaire é melhor nem falar não só pela sua obsolescência como pelas suas guarnições juntamente aos Tejos servem para todos patrulhas vão ser construidos e ainda devem sobrar... A marinha têm de estar preparada para ocupar o mar porque a seguir ao fim da guerra da Ucrânia não vai começar um conflito convencional, mas sim uma guerra hibrida/assimétrica em que um dos eixos pode passar pelo norte de África e como tal afetar o nosso mar e, ao mesmo tempo, pode afetar interesses do estado e de empresas portuguesas no exterior nomeadamente em África. O problema que vejo no futuro é que a marinha continua a gostar mostrar brinquedos novos do que comparar o indispensável estou falar dos dois submarinos. Acho um erro, não sou contra, mas primeiro precisamos de fragatas asw de 1 primeira linha porque é a nossa principal ameaça em paralelo com a guerra hibrida/assimétrica, e não um eventual ataque de navios de superfície. Claro temos de apoiar os nossos aliados, mas tempos construir uma defesa credível no nosso espaço de influência.
Envelhecimento da população pode explicar alguns aspectos da saúde (embora os dados do INE sejam mais exactos que os da net), mas acha que as unidades de obstetrícia ou saúde infantil fechadas tem a ver com o envelhecimento da população?

Saudações

P.S. No que diz respeito à marinha concordo na maioria do que diz, e apenas chamo a atenção para o facto de os novos patrulhas da Marinha custarem 7 milhões cada e apenas estar um adjudicado, que ainda vai passar por um período experimental. Seria mais lógico avançar com o antigo projecto das LFC que poderia ser  feito em serie num conceito que já não tem provas a dar e posteriormente, avançar com o novo projecto, quiçá maior para substituir ou complementar os NPO.



Outro aspecto que não concordo são os submarinos. Mesmo que estejamos a falar de mais dois U209 PN temos um custo de mil milhões. Com este preço compra uma Alvaro de Bazan e dificilmente duas Fremm, se for para um modelo sobretudo na área do ASW ou lhe coloca muitos misseis AA ou terá que ter uma cara fragata de AAW. No submarino não precisa, e tem a vantagem de poder proteger o acesso por exemplo dos principais portos (seja com torpedos ou Sub Harpoon), com o nivel de detecção por parte do inimigo muito mais baixo. 

https://www.elsnorkel.com/2008/09/Cuales-diferencias-submarinosU209-PN-U214-y-U212.html


Eu também queria ter um telemóvel melhor, mas parti o meu no verão tive de comparar o podia na altura. Temos de ter uma defesa credível ASW os conflitos estão aí... Não acho que depois da guerra da Ucrânia um submarino Russo vá atacar Sines ou Leixões diretamente. Numa guerra hibrida não se aplica acções espetaculares mais sim muitas acções pequenas para minar um país ou região criando disrupção, confusão e perdas económicas. Vejo mais um submarino russo colectar informações e depois poder largar um grupo de acções especiais para conduzir uma operação de sabotagem que pode passar despercebida as suas causas… A sabotagem, desinformação, ataques ciber, crime organizado são o pão de cada dia no leste também vai chegar aqui e em força. Não só porque estamos na nato como temos bastantes relações em África. Imagina só se Portugal vê os seus carregamentos de petróleo e gás da Nigéria fossem suspensos ou um ataque a um parque de turbinas eólicas, os prejuízos que ia acarretar?
 

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1852 em: Outubro 23, 2024, 07:33:36 am »
A partir do momento em que estouram 34M em Angola para um museu anti-portugués e depois não há dinheiro nem para 2 30mm estão apresentados como os traidores que são.
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1853 em: Outubro 23, 2024, 10:24:45 am »
Citar
Ghidra

Eu também queria ter um telemóvel melhor, mas parti o meu no verão tive de comparar o podia na altura.
Portanto, temos de ter uma defesa credível ASW os conflitos estão aí... Não acho que depois da guerra da Ucrânia um submarino Russo vá atacar Sines ou Leixões diretamente. Numa guerra hibrida não se aplica acções espetaculares mais sim muitas acções pequenas para minar um país ou região criando disrupção, confusão e perdas económicas. Vejo mais um submarino russo colectar informações e depois poder largar um grupo de acções especiais para conduzir uma operação de sabotagem que pode passar despercebida as suas causas… A sabotagem, desinformação, ataques ciber, crime organizado são o pão de cada dia no leste também vai chegar aqui e em força. Não só porque estamos na nato como temos bastantes relações em África. Imagina só se Portugal vê os seus carregamentos de petróleo e gás da Nigéria fossem suspensos ou um ataque a um parque de turbinas eólicas, os prejuízos que ia acarretar?

Meu caro, o meu anda partido à um ano e como funciona continuará assim até morrer. Portanto se está a a fazer a analogia a uma defesa à medida do nosso bolso, eu defendo mil milhões de euros tanto para caças como submarinos, não defendo os F35 de 5 000 milhões de euros.

 Concordo consigo, mas uma defesa ASW é feito tanto por uma unidade de superfície como por um submarino, com vantagens para o último. Até porque debaixo de água a preocupação com aviões é menor, e é mais difícil de detectar, mesmo por unidades de superfície ASW dedicadas. Mais, uma unidade como o Tridente além de levar forças especiais e destacamentos de mergulhadores, transporta um conjunto de sensores eficazes na recolha de informação e armas como torpedos Black Shark, Sub Hapoon com capacidade para atacar alvos em terra, e pode transportar minas. E face ao pequeno tamanho e a imensidão do mar, mais depressa um submarino moderno protege as rotas marítimas, do que qualquer unidade de superfície, a qual tem de se proteger de um conjunto de ameaças e ou é muito bem defendida ou automaticamente fica mais exposta.

https://barcoavista.blogspot.com/2010/01/submarinos-da-classe-tridente.html



Saudações
   
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1855 em: Outubro 23, 2024, 02:17:02 pm »
Que dizem?

https://www.iddportugal.pt/idd-portugal-defence-e-damen-assinam-carta-de-intencoes/

Faz sentido se a Marinha quiser equipar-se com "Navios Combatentes" da Damen e com equipamentos de empresas nacionais. Também pode ser apenas uma tentativa de mostrar os produtos das ditas empresas à Damen, já que esta empresa tem uma pegada global.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1856 em: Outubro 23, 2024, 03:19:17 pm »
Assim de repente e anticipando-me à opinião de alguns foristas, parece-me que temos namoro... e não será de agora.
As Francisco de Almeida, o D. João II e, sobretudo,  o potencial do portfólio deles, inclusivamente com a possibilidade de usados de forma transitória.
Parece-me bem e ideal seria conseguir incorporar o máximo de participação portuguesa nos projectos,  até com estaleiros.
Também não esquecer as boas relações que têm existido com os holandeses, com o negócio dos Leopards a correr aparentemente bem, mas também com a presença destes no KC e intermediando inclusivamente na compra dos austríacos.
Pode ser...

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1857 em: Outubro 24, 2024, 05:13:21 pm »
Assim de repente e anticipando-me à opinião de alguns foristas, parece-me que temos namoro... e não será de agora.
As Francisco de Almeida, o D. João II e, sobretudo,  o potencial do portfólio deles, inclusivamente com a possibilidade de usados de forma transitória.
Parece-me bem e ideal seria conseguir incorporar o máximo de participação portuguesa nos projectos,  até com estaleiros.
Também não esquecer as boas relações que têm existido com os holandeses, com o negócio dos Leopards a correr aparentemente bem, mas também com a presença destes no KC e intermediando inclusivamente na compra dos austríacos.
Pode ser...

namoro? podes aprofundar o que sabes? cps
 

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1858 em: Outubro 24, 2024, 09:45:21 pm »
A Damen tem muita coisa boa, é só escolher:


Citar
https://www.damen.com/insights-center/news/damen-naval-brings-alfa-laval-on-board-for-aswf-project


Citar
Damen Details Dutch Frigates Proposal for Hellenic Navy

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1859 em: Outubro 25, 2024, 11:38:24 am »
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7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.