O Reapetrechamento da Marinha

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papatango

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1215 em: Abril 03, 2024, 01:41:03 pm »
Era capaz de ser uma proposta interessante para a nossa Marinha (apoio de fogos aos FZ, proteção de bases, combate ao narcotráfico,, etc, etc...)

https://www.defensa.com/otan-y-europa/suecia-encarga-embarcaciones-rapidas-morteros-nemo-para-defender


Os morteiros não são conhecidos por serem os mais precisos sistemas. Um morteiro dentro de água, não vai acertar em nada.

Temos que olhar para a realidade da costa da Suécia.
Lá, as reentrancias os fiordes e o interminável número de ilhas na área costeira, permitem que a plataforma, protegida das ondas seja estável o suficiente para se poder utilizar.

No nosso caso, condições equivalentes, só as encontrariamos nos estuarios do  rio Tejo ou Sado.
Os alemães também fizeram testes com um torre do PzH2000 de 155mm, mas os resultados não parecem ter sido satisfatórios.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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dc

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1216 em: Abril 03, 2024, 03:57:58 pm »
Era capaz de ser uma proposta interessante para a nossa Marinha (apoio de fogos aos FZ, proteção de bases, combate ao narcotráfico,, etc, etc...)

https://www.defensa.com/otan-y-europa/suecia-encarga-embarcaciones-rapidas-morteros-nemo-para-defender

É um conceito interessante, desde logo pelo poder de fogo que proporciona a uma pequena embarcação. Ainda assim, se até para o Exército, os sistemas de morteiros são sempre dos mais baratos, e se na Marinha nem sequer algo básico como umas lanchas CB-90 compram, é difícil vislumbrar comprar este tipo de sistema...

Excluindo a ideia de ter meios próprios para o Nemo, a opção pela versão contentorizada (e que portanto pode ser instalado em praticamente qualquer navio ou em terra), seria sem dúvida interessante.

 

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sivispacem

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1217 em: Abril 03, 2024, 04:30:12 pm »
Era capaz de ser uma proposta interessante para a nossa Marinha (apoio de fogos aos FZ, proteção de bases, combate ao narcotráfico,, etc, etc...)

https://www.defensa.com/otan-y-europa/suecia-encarga-embarcaciones-rapidas-morteros-nemo-para-defender

É um conceito interessante, desde logo pelo poder de fogo que proporciona a uma pequena embarcação. Ainda assim, se até para o Exército, os sistemas de morteiros são sempre dos mais baratos, e se na Marinha nem sequer algo básico como umas lanchas CB-90 compram, é difícil vislumbrar comprar este tipo de sistema...

Excluindo a ideia de ter meios próprios para o Nemo, a opção pela versão contentorizada (e que portanto pode ser instalado em praticamente qualquer navio ou em terra), seria sem dúvida interessante.

Exacto, foi também o que pensei em relação à opção contentorizada. Desde a utilização nos futuros NPC até em lanchas dedicadas ao efeito achei que é um produto interessante. E a capacidade MRSI é mais um argumento a favor, imho
« Última modificação: Abril 03, 2024, 04:31:13 pm por sivispacem »
Cumprimentos,
 

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PTWolf

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1218 em: Abril 03, 2024, 08:01:54 pm »
Qual a vantagem de um sistema de tiro indireto para uma embarcação de costa?
 

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PTWolf

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1219 em: Abril 03, 2024, 09:23:29 pm »
Qual a vantagem de um sistema de tiro indireto para uma embarcação de costa?


O NEMO Faz tiro directo. É ir ao YOUTUBE e ver um vídeo.
Também pode usar munições guiadas - por GPS ou por laser.
Pode ser que uma munição guiada seja mais barata que um míssil...
Também, a torre é estabilizada e pode ser disparado em movimento.

Resumindo e concluindo:
É caro demais para Portugal.

Grato pela explicação. Não tinha ficado com esse entendimento e/ou talvez esteja a confundir com algo que vi recentemente que era um sistema tipo morteiro aplicado em navios, muito semelhantes ao mostrados anteriormente.  :G-beer2:

 

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dc

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1220 em: Abril 04, 2024, 12:16:22 am »
Qual a vantagem de um sistema de tiro indireto para uma embarcação de costa?


O NEMO Faz tiro directo. É ir ao YOUTUBE e ver um vídeo.
Também pode usar munições guiadas - por GPS ou por laser.
Pode ser que uma munição guiada seja mais barata que um míssil...
Também, a torre é estabilizada e pode ser disparado em movimento.

Resumindo e concluindo:
É caro demais para Portugal.

Grato pela explicação. Não tinha ficado com esse entendimento e/ou talvez esteja a confundir com algo que vi recentemente que era um sistema tipo morteiro aplicado em navios, muito semelhantes ao mostrados anteriormente.  :G-beer2:

É um morteiro sim, mas numa torre e com capacidade de fogo directo, e capaz de usar a maioria senão mesmo a totalidade das munições para morteiro de 120mm (possivelmente até uma airburst).

Já a sua utilidade para fogo indirecto, seria equivalente ao de qualquer canhão naval a bordo de uma fragata por exemplo. A vantagem destes sistema, é que ao ter um módulo contentorizado e ser relativamente compacto, pode ser instalado num navio que normalmente não teria armamento deste tipo, e proporcionar-lhe uma arma para fogo directo e indirecto.

Teria um grande potencial, principalmente a bordo de USVs, tipo isto:


No lugar do contentor da foto, imagina que é o contentor do Nemo. De repente, terias embarcações não tripuladas, muito mais baratas, a poderem operar junto da costa e a desempenhar apoio de fogo, enquanto as fragatas, dispendiosas e tripuladas, manteriam a distância. O mesmo se aplicaria se tivessem que entrar com o navio por rio acima.

Infelizmente, pelo menos até agora, não vi grandes intenções de optar por este tipo de embarcações não tripuladas/opcionalmente tripuladas/de guarnição reduzida, com convés "limpo" para receber contentores de missão.
 
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1221 em: Abril 04, 2024, 12:35:44 am »
Segundo li há já bastante tempo atrás, a doutrina sueca é ter estes morteiros em lanchas para apoio de fogo a operações junto à costa. Dado o recorte do litoral sueco, estes podem assim funcionar como fogo indirecto para as forças terrestres, tal como quaisquer morteiros, mas com uma mobilidade acrescida.
O sistema NEMO é muito bom, estão a potenciar o que têm.

Apenas isto, e portanto, completamente diferente de qualquer cenário em Portugal.
« Última modificação: Abril 04, 2024, 12:38:39 am por Kalil »
 

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dc

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1222 em: Abril 04, 2024, 02:56:09 pm »
O Nemo serve, essencialmente, para proporcionar a embarcações de menor dimensão uma arma de maior calibre para apoio de fogo directo e indirecto, podendo também atacar alvos de superfície. É a arma de maior calibre da Marinha Sueca.

Para Portugal, a situação é bem mais complexa do que "serve/não serve". Portugal tem, na prática, apenas 4 navios operacionais, com canhões capazes de realizar apoio a forças desembarcadas (independentemente destas forças serem desembarcadas com Zebros ou de um grande navio anfíbio).
A/s corveta/s já nem contam para isto e os NPO têm apenas um canhão de 30mm (os que têm!).

Com 4 fragatas (fraquinhas), no máximo terás 3 a operar em simultâneo para desempenhar apoio de fogo a forças em terra. Estas fragatas, usam estes canhões contra alvos de superfície, terrestres e aéreos, logo os navios irão para missão com vários tipos de munição para enfrentar as diferentes ameaças, logo nunca terão grande quantidade de munição dedicada para ataques a alvos em terra. Aqui temos logo um problema, poucos navios, poucos canhões, pouca munição para fazer apoio de forma minimamente consistente.

Ter USVs de 50-70 metros com um canhão deste tipo contentorizado, permitirá colmatar parcialmente esta lacuna, a um custo bastante baixo (em comparação a ampliar a frota de superfície, para ter mais navios com mais poder de fogo, já que tal nunca iria acontecer). Permitindo igualmente que as fragatas se foquem nas restantes missões que têm, ou que se mantenham mais longe da costa.

Até podemos vislumbrar cenários específicos, em que temos uma força anfíbia ligeira, com 2/3 CB-90 (ou equivalente) a desembarcar Fuzos, e ter um ou dois USV com o dito contentor a proporcionar apoio de fogo. Hoje, este mesmo cenário hipotético, obriga-te a ter uma fragata, mesmo que a ameaça seja apenas uma força rebelde.

Era bom começar a pensar nos USV de média/grande dimensão, e que módulos contentorizados poderão ser úteis para expandir as capacidades da Marinha, para que as poucas fragatas que temos não tenham de ser o pau para toda a obra.
 

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Pescador

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1223 em: Abril 04, 2024, 03:29:05 pm »
O Nemo serve, essencialmente, para proporcionar a embarcações de menor dimensão uma arma de maior calibre para apoio de fogo directo e indirecto, podendo também atacar alvos de superfície. É a arma de maior calibre da Marinha Sueca.

Para Portugal, a situação é bem mais complexa do que "serve/não serve". Portugal tem, na prática, apenas 4 navios operacionais, com canhões capazes de realizar apoio a forças desembarcadas (independentemente destas forças serem desembarcadas com Zebros ou de um grande navio anfíbio).
A/s corveta/s já nem contam para isto e os NPO têm apenas um canhão de 30mm (os que têm!).

Com 4 fragatas (fraquinhas), no máximo terás 3 a operar em simultâneo para desempenhar apoio de fogo a forças em terra. Estas fragatas, usam estes canhões contra alvos de superfície, terrestres e aéreos, logo os navios irão para missão com vários tipos de munição para enfrentar as diferentes ameaças, logo nunca terão grande quantidade de munição dedicada para ataques a alvos em terra. Aqui temos logo um problema, poucos navios, poucos canhões, pouca munição para fazer apoio de forma minimamente consistente.

Ter USVs de 50-70 metros com um canhão deste tipo contentorizado, permitirá colmatar parcialmente esta lacuna, a um custo bastante baixo (em comparação a ampliar a frota de superfície, para ter mais navios com mais poder de fogo, já que tal nunca iria acontecer). Permitindo igualmente que as fragatas se foquem nas restantes missões que têm, ou que se mantenham mais longe da costa.

Até podemos vislumbrar cenários específicos, em que temos uma força anfíbia ligeira, com 2/3 CB-90 (ou equivalente) a desembarcar Fuzos, e ter um ou dois USV com o dito contentor a proporcionar apoio de fogo. Hoje, este mesmo cenário hipotético, obriga-te a ter uma fragata, mesmo que a ameaça seja apenas uma força rebelde.

Era bom começar a pensar nos USV de média/grande dimensão, e que módulos contentorizados poderão ser úteis para expandir as capacidades da Marinha, para que as poucas fragatas que temos não tenham de ser o pau para toda a obra.


Talvez um módulo passível de instalar num NPO, para essas situações
 

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dc

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1224 em: Abril 04, 2024, 11:03:15 pm »
Não se pode colocar um (actual) contentor NEMO num USV.
O contentor é tripulado.
X munições são colocadas num carrossel que tem que ser municiado á mão após X disparos.

Não se pode porquê? Lá porque o contentor tem uma "tripulação" para o sistema, não quer dizer que o resto do navio tenha de ser tripulado. O USV daquele tipo, serve essencialmente de plataforma com espaço relativamente amplo para receber os sistemas contentorizados, que, noutras missões, até podiam ser um módulo hospitalar ou uma roulotte de bifanas ou churros. Complicar para quê.

Não é necessário o contentor.
Pode-se colocar na posição A, substituindo a MARLIN.
Mas tem que se colocar alta para poder fazer fogo directo para a frente (não esquecer).

Não, o Nemo requer perfuração do convés, portanto para substituir a Marlin do NPO, era preciso fazer alterações ao navio em si, e não apenas uma troca por troca. Sai mais barato optar pelo contentor, e colocá-lo no navio quando necessário, e torna-se mais prático na medida em que acrescenta ao navio uma arma extra, sem ter que abdicar de outra.
Se a ideia passasse por ter um maior poder de fogo "permanente" em algum NPO, e sem olhar a custos, mais valia optar pela OM 76mm Sovraponte, que também não precisa de perfurar o convés. Não me chocava se um dia inventassem uma versão contentorizada deste canhão e/ou de outros.

CB-90 em Portugal iriam de onde para onde?
Só se fosse para os destacar com os Fuzileiros na Lituânia.
Isso seria um contributo.

Os CB-90 podem ser usados como meios independentes, desde que estacionados com relativa proximidade da área de operação, e isto tanto pode ser a Lituânia, o Golfo da Guiné para operações contra a pirataria, no Sul de Portugal para combate ao narcotráfico, etc.
Depois ainda terás o PNM, caso venha equipado com gruas capazes de colocar na água uma embarcação daquela dimensão. De acordo com os desenhos da Damen, é possível fazê-lo, desde que venha com alguma grua para lanchas de desembarque pequenas (foto abaixo).



Também pode ser feito de virtualmente qualquer navio (por exemplo um AOR) que possua uma grua capaz de mover uma embarcação daquelas:
 

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Kalil

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1225 em: Abril 04, 2024, 11:58:23 pm »
Segundo li há já bastante tempo atrás, a doutrina sueca é ter estes morteiros em lanchas para apoio de fogo a operações junto à costa. Dado o recorte do litoral sueco, estes podem assim funcionar como fogo indirecto para as forças terrestres, tal como quaisquer morteiros, mas com uma mobilidade acrescida.
O sistema NEMO é muito bom, estão a potenciar o que têm.

Apenas isto, e portanto, completamente diferente de qualquer cenário em Portugal.

NEMO é produzido pela PATRIA.
A PATRIA é maioritáriamente Finlandesa.

Eu apostaria que que a Suécia não tem nenhum NEMO.

Devido ao embargo de armamento e às pessimas relações entre os dois países. Bem visto.

 

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NVF

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1226 em: Abril 05, 2024, 12:41:23 am »
Duvido que as BD estejam nas condições ideais para proporcionar apoio de fogo, ou o que quer que seja que envolva a OM 76. A situação no Mar Vermelho veio pôr a nu muitas fragilidades das marinhas europeias: munições fora de prazo, no caso das OM 76 dinamarquesas; o número insuficiente de SM-2, do modelo específico para operar com o APAR, que afecta as três marinhas equipadas com esta configuração; e, pior de tudo, a integração do APAR com os mísseis americanos (SM-2 e ESSM) parece estar cheia de bugs, que põem em causa a eficácia e a segurança destas fragatas enquanto plataformas de defesa aérea.

Por outro lado, veio a confirmar-se a eficácia e o poder do Aster e das versões mais recentes da OM 76, quando equipadas com munições dentro do prazo de validade, mesmo nas versões não guiadas -- os franceses não possuem DART e os italianos, aparentemente, não utilizaram este tipo de munição no abate de drones.
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1227 em: Abril 05, 2024, 09:16:45 am »
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Cabeça de Martelo

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1228 em: Abril 05, 2024, 11:01:41 am »
Duvido que as BD estejam nas condições ideais para proporcionar apoio de fogo, ou o que quer que seja que envolva a OM 76. A situação no Mar Vermelho veio pôr a nu muitas fragilidades das marinhas europeias: munições fora de prazo, no caso das OM 76 dinamarquesas; o número insuficiente de SM-2, do modelo específico para operar com o APAR, que afecta as três marinhas equipadas com esta configuração; e, pior de tudo, a integração do APAR com os mísseis americanos (SM-2 e ESSM) parece estar cheia de bugs, que põem em causa a eficácia e a segurança destas fragatas enquanto plataformas de defesa aérea.

Por outro lado, veio a confirmar-se a eficácia e o poder do Aster e das versões mais recentes da OM 76, quando equipadas com munições dentro do prazo de validade, mesmo nas versões não guiadas -- os franceses não possuem DART e os italianos, aparentemente, não utilizaram este tipo de munição no abate de drones.

Como todos sabem eu disto pouco ou nada percebo, mas tenho alguma reticência em acreditar que o APAR usado por tantas Marinhas à décadas para guiar misseis norte-Americanos como o ESSM e o SM-2 tenha esse tipo de problemas. Acredito isso sim, que haja algum problema com o CMS usado nas fragatas Dinamarquesas (Terma C-Flex).
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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LM

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1229 em: Abril 05, 2024, 12:37:17 pm »
Pelo o que eu li aqui (em tradução automática para inglês, note-se)  => https://marineschepen.nl/nieuws/Deens-fregat-werd-aangevallen-in-Rode-Zee-maar-kanon-en-radar-werkten-niet-goed-020424.html o problema era do "CMS usado nas fragatas Dinamarquesas (Terma C-Flex)"; e, pior, já se sabia. As munições parecer-me ter sido quando foram necessárias...

Entretanto já "rolaram cabeças"... 
Quidquid latine dictum sit, altum videtur