O upgrade do motor eléctrico só foi feito num navio e, entretanto, foi suspenso. O upgrade “normal” fica pelos 170 milhões de USD; quando inclui o upgrade para o último baseline do AEGIS o total são 250 milhões de USD. Falava-se que o upgrade proposto para PT seria o “básico”, mas que ainda assim permite missões BMD.
Entretanto, parece que há pressões da Armada para que o MDN explore com os americanos a possibilidade de adquirir as novas FFGX com desconto significativo. Este cenário, seria obviamente melhor para nós, mas a principal razão para os americanos se quererem desfazer de navios mais antigos é de forma a libertar fundos para construção de novos programas, pelo que a probabilidade de sucesso é baixa.
Quando dizes o "Básico" referes-te ao upgrade normal certo? Nada estilo mastro oco da BD espero.
Por 170 milhões/navio, é um achado do ponto de vista do imediato. Dificilmente se consegue algo com menos de 30 anos com dezenas de mísseis incluídos por menos de 200 milhões a unidade.
A questão das FFG(X) seria interessante, apesar de dispendiosa. Mas sofria do mesmo problema que as outras hipóteses, isto é, só lá para 2030 em diante é que as recebiam... A não ser que fosse feita uma encomenda nos próximos 2 anos no máximo.
1200 milhões em 15 anos por duas FREEM como dizem, que até os americanos querem, só não compram por birra do Centeno. Ou será outra coisa que ele esteja a fazer para agrado do Banco Europeu?
Insistem que se deve segurar Bancos falidos.
1200 é menos que as duas ultimas injecções no Novo Banco e, ainda por cima pagos em 15 anos com a Lei de programação militar a ajustar os elásticos nesse tempo.
Algo não faz sentido.
Se calhar também interessa ter quem fique com navios em 2 mão. Lembro os Oliver Perry e o incomodo dos americanos.
Houve um embaixador que logo disse que em vez das VDG deviam ter aceite esses oferecidos.
Não sei, é cá uma impressão só.
No fim se calhar era é preferível aguentar com 2 + 2 até 2035. BD e FREMM. O Wave, a venda das VDG e, menos dois NPO.
Isso com Almirantes a fazer cara feia aos políticos. Ou tem medo de ser despromovidos?
Há muito tempo um General, numa situação em que deu a face pelos policias(quando a policia era comandada por generais), disse:
Sou General não tenho que fazer favores a políticos, aqui ou onde for serei sempre General.
Era assim de que eram feitos Homens que lideravam outros Homens.
Havia alguns no passado.
Sem papas
Sinceramente, Portugal precisa urgentemente de lideres assim nas FA, que isto está a ficar....esquisito.
Os americanos querem o conceito base da FREMM, em concreto a versão da Fincantieri. Mas são navios muito diferentes dos modelos europeus, desde o modelo do VLS, a todos os sensores e armamento. Casco e estrutura semelhante, mas o conteúdo muda. Ainda assim, já é sabido que as FREMM são excelentes navios, e pagos a 15 anos era um luxo.
Não creio que haja grandes comparações entre as OHP e as AB, tirando o facto de ambas serem em segunda-mão. O valor militar de ambos os navios é muito diferente. Se as OHP na altura em que foram oferecidas, pouco ou nenhum valor militar tinham, os AB que hoje falamos, continuam a ser dos navios mais poderosos em uso no mundo.
Provavelmente não vai dar em nada, como é habitual, hão-de ver algum defeito. E enquanto nós nos armamos em esquisitos, não faltarão marinhas por esse mundo fora com interesse nos ditos navios.
A competição vai ser dura entre nós e a Grécia, aguardemos...
Nem creio que seja uma competição, eles lá devem arranjar dois navios para cada país, poderão é dar prioridade no upgrade e entrega aos gregos, dada a proximidade com a Turquia. Para os americanos manter mais dois AB em uso no Atlântico deve dar jeito.