O Reapetrechamento da Marinha

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Duarte

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2655 em: Setembro 27, 2025, 11:35:03 pm »
Ora boa tarde.

Uma vez que o Navio Polivalente Logístico não sai da LPM, o que acham do Ellida Strike?

Conceito interessante.
E este? duas valências que nos fazem falta: LPD e AAW. Especial do dia! Two-for-the-price-of-one :mrgreen:

https://www.twz.com/sea/qatars-navy-now-has-a-versatile-unusual-amphibious-mother-ship-of-its-own

Sé e para ter LPD, temos que ter mesmo dois, senão é apenas uma valência "part-time".
« Última modificação: Setembro 27, 2025, 11:35:33 pm por Duarte »
слава Україна!
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2656 em: Setembro 28, 2025, 09:59:40 pm »
Os misseis embarcados em Fragata por unidade também são só 8 e 16 respectivamente. Por isso este numero total deles chega se for para navegar só uma fragata ou duas com meia carga.

é a mentalidade oposta a da garrafeira, onde muito não é suficiente, porque pode aparecer mais alguém.

São uns cómicos. Nem sei o que este País seria sem eles
 
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dc

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2657 em: Setembro 29, 2025, 01:01:21 pm »
Ora boa tarde.

Uma vez que o Navio Polivalente Logístico não sai da LPM, o que acham do Ellida Strike?

https://www.navylookout.com/bmt-announces-ellida-strike-concept-to-align-with-royal-navy-mrss-requirement/

Com esse tamanho, deverá ser demasiado caro.

E se era para ter algo tão grande e caro, fazia mais sentido um LHD, para tirar partido dos UAVs/doutrinas desenvolvidas com o PNM.

Qualquer navio anfíbio de grandes dimensões, obriga a que se invista em fragatas AAW. Sem elas, o navio é apenas um grande alvo.
 
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mafets

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2658 em: Setembro 29, 2025, 01:58:38 pm »
Com o D. João II  e os dois AOR com capacidade Ro-Ro não se justifica um LPD. Até porque não temos nem equipamento nem homens suficientes para lá colocar. Quanto muito uns Crossover e que nem precisam de ser grandes.

https://www.damen.com/vessels/defence-and-security/crossovers




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XO115S

Saudações
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2659 em: Setembro 29, 2025, 02:19:57 pm »
Havia planos para 2 XO... O que tem toda a lógica...
 
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2660 em: Setembro 29, 2025, 04:23:20 pm »
Havia planos para 2 XO... O que tem toda a lógica...

Acho o mais lógico, mas a mania das grandezas mantém-se..  Talvez na revisão da LPM desistem do NPL finalmente?
слава Україна!
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2661 em: Setembro 29, 2025, 04:23:32 pm »
Eu já deixei em cima da mesa a minha sugestão. Comprar 3/4 XO da versão Security ou Fast Security, para substituir os 4 NPO originais.

Teriam capacidade anfíbia suficiente para as nossas necessidades, seguindo uj conceito de letalidade distribuída, ao mesmo tempo que serviam perfeitamente enquanto OPVs. Teriam armamento intermédio entre um OPV e uma fragatam. Teria capacidade ASW com sonar rebocado, e ainda capacidade de operar UUVs e USVs. Além disso, teriam hangar.

Para financiar estes navios, era pegar no dinheiro alocado ao NAVPOL, e na verba conseguida com a venda dos 4 NPOs, e pelo menos 1 dos navios ficava pago.
 
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2662 em: Setembro 29, 2025, 04:33:13 pm »
Eu já deixei em cima da mesa a minha sugestão. Comprar 3/4 XO da versão Security ou Fast Security, para substituir os 4 NPO originais.

Teriam capacidade anfíbia suficiente para as nossas necessidades, seguindo uj conceito de letalidade distribuída, ao mesmo tempo que serviam perfeitamente enquanto OPVs. Teriam armamento intermédio entre um OPV e uma fragatam. Teria capacidade ASW com sonar rebocado, e ainda capacidade de operar UUVs e USVs. Além disso, teriam hangar.

Para financiar estes navios, era pegar no dinheiro alocado ao NAVPOL, e na verba conseguida com a venda dos 4 NPOs, e pelo menos 1 dos navios ficava pago.
Não é má ideia. Mas com o D. João II (e, possivelmente, um segundo) e dois NRE, temos capacidade mais que suficiente para qualquer necessidade anfíbia que exista, a não ser que estejam a pensar mandar fuzos para a Noruega em caso de guerra… o NAVPOL e os XO são soluções que faziam sentido no seu tempo (início do século e 2020, respetivamente), mas não fazem grande sentido hoje em dia. É a minha opinião, outros terão a deles, e atenção que sou um grande fã dos XO, especialmente na versão combatente… em vez de quatro XO, preferia o segundo MPSS (e dotar ambos de u sistema CIWS) e juntar três EPC em versão patrulha/ASW, por razões que postarei aqui mais tarde, num post separado sobre o que considero serem as necessidades reais da Marinha, em vez de entrar no jogo de “frotas de fantasia”, por assim dizer.
 
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2663 em: Setembro 30, 2025, 12:04:26 am »
Não acho que seja só na Noruega haja cenários de alta intensidade. Vamos imaginar que a rússia ataca os Bálticos e a china ao mesmo tempo ataca Taiwan.
Em África os aliados russos podem usar atenção virada para oriente para atacar e conseguir bloquear o trafico marítimo no golfo da Guiné, bem como os imensos recursos dessa zona (Portugal é muito dependente).



Uma força anfíbia num pais como Portugal nunca pode ser de segundo plano.

O D. joão II eu vejo essencialmente um navio para tarefas civis, investigação cientifica, apoio a catástrofes, vigilância com drones, apoio a submarinos até porque vai ter uma velocidade 15 nos!! (Segundo o publicado).

Já o AOR+ são navios de transporte com capacidade RO/RO sem capacidade anfíbia...
 

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2664 em: Setembro 30, 2025, 11:45:53 am »
Fragatas são praticamente 2, de relevância limitada e não duram muito mais, porque as outras é para esquecer. E andamos a falar de forças anfíbias
Os 2 XO do modelo adequado ou seja combatente, mais os navios que se estão a construir, dariam essa vertente anfíbia a nossa dimensão e bem demais.
Continuamos e depender de 2 submarinos e limitadamente de 2 fragatas como navios combatentes, neste vasto e estratégico oceano.

Esta atracção por carreiras nos transportes na Marina e Força Aérea é extraordinária. Combatentes é que escasseia.

O ministro fofinho, fala de Fragatas como se fala aqui há pazadas de anos. Ou seja, sem consequências nenhumas. É uma temática mais de lirismo poético, o D. Sebastião das Fragatas.
Não se decidem sequer a fazer um modelo de interesse, uma concepção base, que permita escolher já entre 2 ou 3 dos modelos existentes e partir daí. Tirando a conversa de terem entre 5 a 6 mil toneladas, que nem sei se isso é oficial ou falatório da net, como tantos outros disparate que lá se encontram.
 
Entretanto está ai a luta de interesses com o futuro substituto do F16 a ajudar na festa
 
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2665 em: Setembro 30, 2025, 03:14:59 pm »
Havia planos para 2 XO... O que tem toda a lógica...

Mais vale logo dizer para o que é que não há planos, depois vai-se a ver a chatice da realidade e a montanha acaba a parir um 🐭 rato

Mas aqui a malta gosta de fazer listas, aproveitem que o natal está próximo
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2666 em: Setembro 30, 2025, 04:13:45 pm »
Fragatas são praticamente 2, de relevância limitada e não duram muito mais, porque as outras é para esquecer. E andamos a falar de forças anfíbias
Os 2 XO do modelo adequado ou seja combatente, mais os navios que se estão a construir, dariam essa vertente anfíbia a nossa dimensão e bem demais.
Continuamos e depender de 2 submarinos e limitadamente de 2 fragatas como navios combatentes, neste vasto e estratégico oceano.

Esta atracção por carreiras nos transportes na Marina e Força Aérea é extraordinária. Combatentes é que escasseia.

O ministro fofinho, fala de Fragatas como se fala aqui há pazadas de anos. Ou seja, sem consequências nenhumas. É uma temática mais de lirismo poético, o D. Sebastião das Fragatas.
Não se decidem sequer a fazer um modelo de interesse, uma concepção base, que permita escolher já entre 2 ou 3 dos modelos existentes e partir daí. Tirando a conversa de terem entre 5 a 6 mil toneladas, que nem sei se isso é oficial ou falatório da net, como tantos outros disparate que lá se encontram.
 
Entretanto está ai a luta de interesses com o futuro substituto do F16 a ajudar na festa
Existem perto de 6 mil milhões para gastar em material Europeu, não for gasto na maioria na marinha vai ser gasto em gripens...
 
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2667 em: Setembro 30, 2025, 04:22:45 pm »
Fragatas são praticamente 2, de relevância limitada e não duram muito mais, porque as outras é para esquecer. E andamos a falar de forças anfíbias
Os 2 XO do modelo adequado ou seja combatente, mais os navios que se estão a construir, dariam essa vertente anfíbia a nossa dimensão e bem demais.
Continuamos e depender de 2 submarinos e limitadamente de 2 fragatas como navios combatentes, neste vasto e estratégico oceano.

Esta atracção por carreiras nos transportes na Marina e Força Aérea é extraordinária. Combatentes é que escasseia.

O ministro fofinho, fala de Fragatas como se fala aqui há pazadas de anos. Ou seja, sem consequências nenhumas. É uma temática mais de lirismo poético, o D. Sebastião das Fragatas.
Não se decidem sequer a fazer um modelo de interesse, uma concepção base, que permita escolher já entre 2 ou 3 dos modelos existentes e partir daí. Tirando a conversa de terem entre 5 a 6 mil toneladas, que nem sei se isso é oficial ou falatório da net, como tantos outros disparate que lá se encontram.
 
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Não sejas "maldizente"

"Acardita"  :G-beer2:
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2668 em: Setembro 30, 2025, 05:53:57 pm »
Não entendo aqui as criticas da mobilidade, fala se em unidades transportes como se a única solução para um exercito pequeno não fosse a sua capacidade de manobra.
Não é por os outros sectores estão deficientes que se vai desistir de um sector essencial.
Sobre as fragatas aqui critica se e bem a modernização das VG mas tb se critica só se têm duas. Não existem grandes soluções a curto prazo no mercado em 2 mão antes 2030. Por isso vamos continuar com duas muito tempo não vale apena continuar sempre como o mesmo paleio.
Como referi anteriormente se vamos gastar dinheiro num caça europeu novo todos os programas que deviam ser prioritários vão por agua abaixo (fragatas e Iris-T), não entendo de se criticar quem fala de fragatas gostavam mais de falar em gripens era?
Mas a capacidade de levar os meios temos rapidamente é tb vital. Aviões de transporte, helicoptros e navios anfíbios não são meios fúteis na zona geográfica onde nos encontramos alias bem o contrário...
Agora defendo um Johan de Witt, obviamente que não. Um navio mais pequeno mas seja rápido, armado com muita capacidade para drones e helicópteros que possa servir para o famoso light and fast que é único conceito faz sentido pra nós.
 

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2669 em: Setembro 30, 2025, 11:56:06 pm »
Ainda tem dúvidas que Portugal vai ter fragatas atualizadas com essas valências?
... Eventualmente

Ora boa tarde.

Uma vez que o Navio Polivalente Logístico não sai da LPM, o que acham do Ellida Strike?

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Com esse tamanho, deverá ser demasiado caro.

E se era para ter algo tão grande e caro, fazia mais sentido um LHD, para tirar partido dos UAVs/doutrinas desenvolvidas com o PNM.

Qualquer navio anfíbio de grandes dimensões, obriga a que se invista em fragatas AAW. Sem elas, o navio é apenas um grande alvo.