Também temos de ser realistas...
Há 1 ano atrás, fragatas eram tema tabu. Nem usadas...
No espaço de 1 ano, eventualmente estaremos a contratar 3 unidades de topo da marinha francesa, novas.
Passaremos de navios de de 3000t para 4500t, com capacidades atualizadas e muito superiores ao que temos agora.
Não sou incoerente, e da mesma forma que defendo que provavelmente não estaremos preparados para determinados saltos tecnológicos (e não só) na aviação caça, admito o mesmo na Marinha relativamente a outras fragatas disponíveis, sobretudo nos prazos curtos que se esperam até à sua integração.
Ter e não poder utilizar determinadas capacidades por impotência financeira, de pessoal... também não é solução.
Tinha um fraquinho pelas EVO e penso que as mesmas poderiam revolucionar a MP com a possibilidade de missões e dimensão de navio que trariam.
Não sendo possível agora, admito que quem de direito colocou sobre a mesa tudo isto e que provavelmente considerou as FDI's como a opção mais racional e pragmática.
Vamos esperar e torcer para que venham numa configuração ambiciosa.
Já quanto aos italianos, provavelmente virão tarde, se é que existe relação entre os acontecimentos.
A única hipótese que admito poder mudar as coisas é um pack agressivo juntando EVOS's, FREMM e um dos estaleiros nacionais (LISNAVE).
A FINCANTIERI tem andamento para isso...
Caso acontecesse, seria a terceira vez que os franceses morriam na praia, depois dos submarinos e dos EH101, em que também pareciam ter o pássaro na mão.