Eu só exigia mesmo 2% REAIS nas FA.
Não era preciso mais.
Como e vende isto publicamente? Como se vendeu a compra dos KC e dos ST. Retorno para economia, postos de trabalho etc...
Continua a fazer-me muita confusão porque não se investiu mais na Tekever por exemplo
O problema é que o grosso das nossas necessidades não se resolve com produtos nacionais. Existem programas de reequipamento que não teriam qualquer envolvimento nacional, porque o país não vai consegue absorver capacidade industrial de tudo e mais alguma coisa.
Alguns programas podem e devem ser resolvidos com envolvimento da indústria nacional, outros inevitavelmente não terão esse envolvimento.
É preciso é decidir bem que programas fazem sentido ter envolvimento nacional, e que programas devemos remeter-nos a uma simples aquisição.
Depois é preciso justificar bem.
Gastar mais 1000M/ano em Defesa não é nada de outro mundo. É acabarem com fantasias de mega obras públicas e rotundas desnecessárias, e de repente surge o dinheiro. Ao mesmo tempo que se cria uma indústria de Defesa com pés e cabeça, que realmente gera retorno anual que compense estes gastos com a Defesa.
A Tekever - líder e portuguesa - é até fácil de justificar, pois vigilância é algo que o "contribuinte votante" aprecia; daí eu parecer comissionista da Tekever e julgar prioritário sobre meios mais "militarizados" e de outras capacidades - alguns AR5 na FAP deviam permitir, por exemplo, um acompanhamento dos meios navais russos na nossa costa muito interessante (até de "analise eletrotécnica").
Relembro que o CEO da Tekever sempre disse que os ramos tiveram e têm interesse, nunca tiveram foi orçamento...
Discordo com a parte a negrito. A compra de drones à Tekever, apesar de necessária, não pode ser considerada prioritária face às outras necessidades.
Faz sentido adquirir drones nacionais? Sim. Faz sentido adquirir alguns AR5, quantidades apreciáveis de AR3/AR3 VTOL, incluindo variante EW e variantes munição, faz sentido investir no desenvolvimento dos Ogassa, e nos VTOne, etc? Sim. Faz sentido ignorar as outras lacunas? Não.
Prioridades mesmo, que possam ser executados num prazo relativamente curto, é a sustentação e compra de armamento para as frotas F-16, P-3, Tridente e BD, e pela compra de sistemas VSHORAD e MRAD. Sem isto, tudo o resto nas FA passa a ser peso morto.
Ao mesmo nível de prioridade, estaria a compra de fragata novas, mas com uma probabilidade ainda menor de acontecer.