Às tantas ainda avançam com a fusão da PSP com a GNR, para poderem aumentar as despesas 'militares' tuguenses....

Com a conversa da contabilidade criativa, nem é necessária fusão nenhuma, que facilmente englobam a PSP, PC e obras públicas nas contas.
A ler:
https://cnnportugal.iol.pt/nato/armamento/pedro-santos-guerreiro-se-o-ridiculo-matasse-o-governo-tinha-gasto-ja-hoje-3-5-do-pib-em-armamento/20250625/685bdc18d34ef72ee44791e4
Nós já sabíamos que os 5% em Defesa, ou mesmo qualquer valor acima dos 3%, seria difícil de um Governo português aprovar.
Agora, o mínimo que se exigia, era atingir verdadeiramente os 2% do PIB, que neste caso seria um aumento de ~1300M/ano para a Defesa, face aos actuais 1.54%.
E todos sabemos que estes 1.54% são inflacionados, porque a despesa real ronda os 0.9%, mas eu já estou a dar de barato que não vão mudar isto, e portanto já me dava por contente se os restantes 0.46% fossem realmente para a Defesa, particulamente programas de aquisição e custos operacionais.
A estes 2%, acrescentaria 0.2-0.5% para a indústria de Defesa, para financiar unidades de produção e R&D.
E com base nestas percentagens, elaborar um plano com pés e cabeça que capacite as FA e que reforce a indústria de Defesa do país.
Na Cimeira da NATO, mais do que prometer gastar uma determinada percentagem, era necessário que os países apresentassem planos de como vão melhorar as respectivas capacidades militares.
Há muito que defendo a fusão da PSP com a GNR, criando-se assim a Polícia Nacional (ou ou que acharem por bem chamar-lhe). Não pelos motivos de aumentar o orçamento da DEfesa, naturalmente, mas por critérios de racionalização e redução de custos.
Para mim, a decisão de fundir ou não a PSP e a GNR, depende do que se quer fazer da GNR.
Ou querem que seja uma força paramilitar a sério, com funções de acordo com a sua tipologia, ou querem que seja uma força estritamente civil.
Não dá é para ser aquilo que é hoje, "nem carne nem peixe".
Para justificar ser uma unidade independente, tem que ter funções militares, nomeadamente defesa territorial, e apoio às Forças Armadas.
Caso contrário, mais vale fundir para se poupar dinheiro.