[sivispacem]

Mas não, tem-se apostado em criar corpos disto e daquilo a torto e direito... é o que temos 

O que se fazia a tanto General, Tenente-General, Major-General e outros que tal?
Há muito caseiro e não se podem acabar com as quintas.

Ora bem, aí está um dos principais motivos..... (embora a PSP já tenha o seu quadro próprio de oficiais, tanto quanto sei)

[dc]

Fundir a GNR, que é uma força militar que em caso de guerra passa do MAI para o MDN, com uma polícia civil levanta alguns problemas. Não sou contra, mas teriam que se resolver alguns pequenos detalhes. As unidades da GNR que fazem policiamento rural e as unidades de trânsito e fiscal estas sim podem muito bem fundir-se com a PSP. Outras podem passar para o MDN, a Unidade de Controlo Costeiro para Polícia Marítima, ou serve de base a uma guarda costeira, etc. Já algumas das unidades de intervenção podem ter outros fins a debater.

Fundir as polícias militares dos tês ramos também poupava uns trocos como fazem alguns países maiores que Portugal. Demasiadas chafaricas e muitas capelas. 

Sem dúvida que deveria haver uma Guarda Costeira. Afecta ao MAI, que depois podia ser uma forma de progressão na carreira para militares da Marinha, aumentando o incentivo para se ingressar neste ramo.

Isto já se tinha falado por aqui, quando se percebeu que a GNR, por não ser um ramo das FA, conseguia comprar patrulhas costeiros financiados em 60% pela UE, enquanto a MGP se comprasse os mesmos navios teria que pagar a totalidade dos mesmos. Libertavam-se fundos da Marinha para se investir naquilo que precisa.


Agora que se começa a perceber que só vamos atingir os 2% do PIB com contabilidade creativa, vai ser necessário uma melhor gestão das FA, se queremos que estas tenham algum dinheiro para ter capacidade de resposta a ameaças.
Fusão das polícias é mais uma boa ideia. Vender unidades militares, como certas messes, o RAAA1, etc, faziam todo o sentido. Acabar com regimentos (quartéis) mono-arma também.

O RAAA1 em particular, oferece limitações para uma unidade que deveria ter baterias MRAD. A Academia Militar da Amadora imediatamente ao lado teria espaço mais que suficiente para absorver o RAAA1.

[Vicente de Lisboa]

https://www.publico.pt/2025/06/25/mundo/noticia/montenegro-aponta-mil-milhoes-euros-investimento-adicional-defesa-ate-fim-ano-2137796

Mas, tipo, em quê? Em que Leroy Merlin ou FNAC é que estão 1,5 mil milhões de euros de equipamento militar à espera do Nuno Melo?

[LM]

Fundir a GNR, que é uma força militar que em caso de guerra passa do MAI para o MDN, com uma polícia civil levanta alguns problemas. Não sou contra, mas teriam que se resolver alguns pequenos detalhes. As unidades da GNR que fazem policiamento rural e as unidades de trânsito e fiscal estas sim podem muito bem fundir-se com a PSP. Outras podem passar para o MDN, a Unidade de Controlo Costeiro para Polícia Marítima, ou serve de base a uma guarda costeira, etc. Já algumas das unidades de intervenção podem ter outros fins a debater.

Fundir as polícias militares dos tês ramos também poupava uns trocos como fazem alguns países maiores que Portugal. Demasiadas chafaricas e muitas capelas. 

Sim, não poderia ser uma fusão pura e simples, algumas das capacidades e competências tanto da GNR, como da PSP, teriam que ser repensadas, mas nada que seja impraticável de resolver. Também acho que essa mesma força policial devia ser responsável por uma Guarda Costeira, encarregue de fiscalizar até às 12 milhas náuticas… tudo o que fosse de NPC para baixo seria transferido da Marinha para esta nova força…  e não teria problemas em que o custo com esta força fosse contabilizado nos 1.5% adicionais…

Eu - velho e conservador, com receio das alterações e reformas, talvez - gosto bastante do sistema dual policia civil / policia militarizada... que tem tradição em mts outros países da Europa. As diferenças, que devem ter pelo seu diferente estatuto, podem ser muito úteis. Passa mais a reorganização das responsabilidades e algumas valências/ unidades duplicadas,  por mais especialização (ie talvez a PSP ainda crescer mais a nível geográfico, assumir a nova unidade "Fronteiras"; a GNR ter um papel maior em missões mais "musculadas" / força de reserva e, claro, assumir mais a "Guarda Costeira").

E, claro, concordo que tudo que seja vigilância por lanchas ("navios de deslocamento inferior a 200 toneladas e comprimento inferior a 35 metros, com armamento reduzido, destinados a missões de segurança e autoridade do Estado no mar.") e 12 milhas seja, cada vez mais, da GNR; e drones para essas áreas. 

     

[P44]

A ler:

https://cnnportugal.iol.pt/nato/armamento/pedro-santos-guerreiro-se-o-ridiculo-matasse-o-governo-tinha-gasto-ja-hoje-3-5-do-pib-em-armamento/20250625/685bdc18d34ef72ee44791e4

Montenegro anuncia investimentos que ele nunca fará para aplacar as doses hormonais excessivas que deliram na cimeira da NATO. No fim, nada temei: teremos as nossas próprias armas de destruição macia

Ora... 

[LM]

https://expresso.pt/politica/defesa/2025-06-25-nato-montenegro-anuncia-que-portugal-fica-no-intervalo-dos-2-do-pib-em-defesa-ate-2029-4ac56eb6

(...) Segundo as contas do Expresso, essa necessidade seria de €1300 milhões a €1500 milhões, dependendo da variação do PIB. Mas o primeiro-ministro não explicou se, para além deste investimento, se acrescenta a reclassificação de despesas já existentes que a NATO possa aceitar.

Segundo o primeiro-ministro, esse trabalho de “reclassificação” de despesas já existentes, mas que não eram comunicadas à NATO está a ser feito, envolvendo o Ministério da Defesa Nacional, o dos Negócios Estrangeiros, o da Economia, o Ministério e o da Educação, Ciência e Inovação. Falta esclarecer qual a que valor, em percentagem, corresponde essa reclassificação, porque não tinha sido feita até agora e se será aceite pela NATO.

A despesa adicional efetiva já para este ano, passa pela “possibilidade de antecipar algumas das metas” da Lei de Programação Militar - que define a compra de armamento -, sobretudo para financiar equipamentos e também infraestruturas. Montenegro ressalva, no entanto, que “a compra de material militar não é propriamente” como ir a um stand comprar um automóvel e que será preciso “agilizar processos de aquisição”, que, aliás, têm sido reclamados pelos chefes militares. (...)

Quando acabarmos o Trump ainda nos vai devolver é dinheiro... 

[P44]

Este montepreto é um tratado 

Montenegro estimou que Portugal terá de investir mais mil milhões de euros até final do ano para conseguir atingir a meta de 2% do PIB em Defesa, assegurando que "não falta vontade nem dinheiro".

https://eco.sapo.pt/2025/06/25/portugal-vai-ter-de-investir-mais-mil-milhoes-para-cumprir-meta-de-2-em-defesa-ja-em-2025/

Será que vai comprar mais KCs e STs?

“Na totalidade, o esforço financeiro [para cumprir os 2%] andará à volta de mil milhões de euros, talvez um pouco menos, de investimento direto em aquisição de equipamento, de investimento que já fizemos e está em curso de valorização dos nossos recursos humanos”, disse o primeiro-ministro aos jornalistas, à saída da reunião da NATO.

"Investimento que já fizemos", serão os tais 10 KC? 

[dc]

https://expresso.pt/politica/defesa/2025-06-25-nato-montenegro-anuncia-que-portugal-fica-no-intervalo-dos-2-do-pib-em-defesa-ate-2029-4ac56eb6

(...) Segundo as contas do Expresso, essa necessidade seria de €1300 milhões a €1500 milhões, dependendo da variação do PIB. Mas o primeiro-ministro não explicou se, para além deste investimento, se acrescenta a reclassificação de despesas já existentes que a NATO possa aceitar.

Segundo o primeiro-ministro, esse trabalho de “reclassificação” de despesas já existentes, mas que não eram comunicadas à NATO está a ser feito, envolvendo o Ministério da Defesa Nacional, o dos Negócios Estrangeiros, o da Economia, o Ministério e o da Educação, Ciência e Inovação. Falta esclarecer qual a que valor, em percentagem, corresponde essa reclassificação, porque não tinha sido feita até agora e se será aceite pela NATO.

A despesa adicional efetiva já para este ano, passa pela “possibilidade de antecipar algumas das metas” da Lei de Programação Militar - que define a compra de armamento -, sobretudo para financiar equipamentos e também infraestruturas. Montenegro ressalva, no entanto, que “a compra de material militar não é propriamente” como ir a um stand comprar um automóvel e que será preciso “agilizar processos de aquisição”, que, aliás, têm sido reclamados pelos chefes militares. (...)

Quando acabarmos o Trump ainda nos vai devolver é dinheiro... 

Vai a quase todos os ministérios imagináveis, para tentar inflacionar a despesa. 

Este montepreto é um tratado 

Montenegro estimou que Portugal terá de investir mais mil milhões de euros até final do ano para conseguir atingir a meta de 2% do PIB em Defesa, assegurando que "não falta vontade nem dinheiro".

https://eco.sapo.pt/2025/06/25/portugal-vai-ter-de-investir-mais-mil-milhoes-para-cumprir-meta-de-2-em-defesa-ja-em-2025/

Será que vai comprar mais KCs e STs?

“Na totalidade, o esforço financeiro [para cumprir os 2%] andará à volta de mil milhões de euros, talvez um pouco menos, de investimento direto em aquisição de equipamento, de investimento que já fizemos e está em curso de valorização dos nossos recursos humanos”, disse o primeiro-ministro aos jornalistas, à saída da reunião da NATO.

"Investimento que já fizemos", serão os tais 10 KC? 

Se a tendência continuar, será sem dúvida com negociatas com a Embraer. Esperemos que não, e que realmente se pense onde é que devemos dar prioridades em termos de aquisições nestes primeiros anos.

https://www.publico.pt/2025/06/25/mundo/noticia/montenegro-aponta-mil-milhoes-euros-investimento-adicional-defesa-ate-fim-ano-2137796

Mas, tipo, em quê? Em que Leroy Merlin ou FNAC é que estão 1,5 mil milhões de euros de equipamento militar à espera do Nuno Melo?

Nestes 6 meses que faltam, não haverá milagres para se gastar esses 1000+M ainda em 2025.
No entanto, se fizerem o trabalho de casa, existem vários programas que, se forem decididos nos próximos 3 meses, poderão iniciar-se pagamentos nos meses que restam.

O que não pode acontecer, é concursos simples demorarem largos meses, ou anos, a se decidir.

É possível fazer ajustes directos em determinados casos, como em munições para F-16, P-3, fragatas e submarinos, novas ou de stocks existentes dos aliados, aumento da encomenda dos RapidRanger, etc.

[Duarte]

Sejamos francos: a GNR não tem qualquer valor militar, não está treinada, nem equipada nem com o pessoal adequado para a condução de operações militares, Nem o GOE, apesar do seu valor, está para isso vocacionado. QUando muito protecção de altas entidades (se é que isso é uma valència militar, mas adiantes).

Totalmente de acordo quanto  `a GNR não ter qualquer utilidade militar atualmente. Se em tempo de guerra a GNR passar par o MDN seria apenas para defesa de infraestruturas e segurança de pontos sensíveis,  e no extremo, reforço / recompletamento de unidades de manobra...  Uma Polícia Nacional também poderia fazer o mesmo havendo legislação para tal. E a designação de PSP deve-se manter. Para quê mudar de nome?. Os custos associados seriam enormes..

Grande parte da GNR integra-se na PSP. Cria-se uma Guarda Costeira/ Autoridade Marítima/ Policia Marítima, ISN,  etc..  Cria-se um Polícia Militar sob o EMGFA, tipo Gendarmarie francesa para segurança de bases militares, aéreas, navais, serviço de preboste, PJM, serviço Prisional Militar, e com as unidades de intervenção da GNR atuais, etc.

[Viajante]

Uma questão:
Mas faz sentido incorporar a maior instituição na mais pequena (GNR na PSP)? Quando a GNR terá neste momento um efectivo maior até que as FA!

Também é evidente que a PSP está apenas localizada nas grandes cidades e nada mais. Em grande parte do território é a GNR quem protege e fiscaliza as localidades!
Moro num distrito, Viseu, em que a PSP está apenas presente nos centros de 2 cidades, Lamego e Viseu e apenas no perímetro urbano! Até nestes 2 concelhos a GNR é quem fiscaliza sobre a grande maioria das freguesias desses concelhos!!!!!

Também é mais que evidente que a GNR tem muitas mais especializações que a PSP, desde o GIPS (a PSP não tem nada parecido), até à fiscalização do trãnsito nas auto-estradas!!!!!

E por fim, recordo-me de 2 chefes da PSP, num dos cursos que frequentei de arma de defesa, referirem que num caso de terroristas da Córsega que tinham assaltado bancos, foram apanhados em Viseu graças à ajuda da GNR, porque eram os únicos que tinham armas equivalentes às AK-47 utilizadas pelos terroristas (neste caso as famosas G-3), caso contrário a PSP com armas curtas de calibre 9mm seriam varridos completamente!!!! Para além de que os córsegos usavam coletes à prova de bala de qualidade superior aos da PSP!!!!!

Mas por questões de racionalidade financeira, sim, alguma coisa deve ser feita.

[Duarte]

Uma questão:
Mas faz sentido incorporar a maior instituição na mais pequena (GNR na PSP)? Quando a GNR terá neste momento um efectivo maior até que as FA!

Também é evidente que a PSP está apenas localizada nas grandes cidades e nada mais. Em grande parte do território é a GNR quem protege e fiscaliza as localidades!
Moro num distrito, Viseu, em que a PSP está apenas presente nos centros de 2 cidades, Lamego e Viseu e apenas no perímetro urbano! Até nestes 2 concelhos a GNR é quem fiscaliza sobre a grande maioria das freguesias desses concelhos!!!!!

Também é mais que evidente que a GNR tem muitas mais especializações que a PSP, desde o GIPS (a PSP não tem nada parecido), até à fiscalização do trãnsito nas auto-estradas!!!!!

E por fim, recordo-me de 2 chefes da PSP, num dos cursos que frequentei de arma de defesa, referirem que num caso de terroristas da Córsega que tinham assaltado bancos, foram apanhados em Viseu graças à ajuda da GNR, porque eram os únicos que tinham armas equivalentes às AK-47 utilizadas pelos terroristas (neste caso as famosas G-3), caso contrário a PSP com armas curtas de calibre 9mm seriam varridos completamente!!!! Para além de que os córsegos usavam coletes à prova de bala de qualidade superior aos da PSP!!!!!

Mas por questões de racionalidade financeira, sim, alguma coisa deve ser feita.

Fundir a PSP na GNR não faz sentido.. a maioria das missões da GNR são de polícia civil.

A Bélgica eliminou a sua gendarmerie e policia civil e criou uma nova Policia Federal e uma Policia Local.  https://en.wikipedia.org/wiki/Federal_Police_(Belgium)

Eliminar as despesas de policiamento e guarda costeira das despesas de defesa nacional será benéfico para as forças armadas.

Quanto ao armamento, nada impede a PSP de ter G-3 ou outras espingardas para uso em casos de necessidade para distribuir pelos agentes ou apenas para uso de equipas especializadas de intervenção, operações especiais, etc... Acho que a PSP até já teve G-3 e FBP, talvez antes do 25 de Abril?

O caso do GIPS é curioso, não sei onde se pode enquadrar. Talvez pode fazer parte do RAME do Exército? Uma unidade de proteção civil? Guarda Florestal?, socorros em montanha?

[P44]

[LM]

Uma das razões porque insisto que um Governo tem sempre na cabeça "como apresentar o investimento em Defesa" e isso explica muita decisão (apoio à indústria nacional, evitar comprar a países com má imagem, ect) ... o nome do PM e a palavra gastar na primeira página - eles dispensam isto.

[PTWolf]

Eu só exigia mesmo 2% REAIS nas FA.
Não era preciso mais.

Como e vende isto publicamente? Como se vendeu a compra dos KC e dos ST. Retorno para economia, postos de trabalho etc...

Continua a fazer-me muita confusão porque não se investiu mais na Tekever por exemplo

[sivispacem]

Eu só exigia mesmo 2% REAIS nas FA.
Não era preciso mais.

Como e vende isto publicamente? Como se vendeu a compra dos KC e dos ST. Retorno para economia, postos de trabalho etc...

Continua a fazer-me muita confusão porque não se investiu mais na Tekever por exemplo

A Tekever não deve pagar 'luvas' nem oferecer sinecuras, digo eu.....