O CL-515, ou mesmo o CL-415, seriam uma tremenda mais-valia e auxílio aos Koala no SAR costeiro, para além de poder ser igualmente utilizado para SIFICAP, o que libertaria, por exemplo, o par de Merlin Mk.515 que, dado o estado da frota, executam exclusivamente missões de busca e salvamento de há uns anos para cá, deixando a fiscalização e controlo das actividades pesqueiras somente nas mãos de uns poucos Persuader.
Se houvesse visão e vontade, o "Canadair" poderia igualmente ser utilizado no SAR insular, tal como sucedeu na década de 50 com os Grumman Albatross cedidos pela USAF. Haviam os SB-17G e SC-54, igualmente cedidos pelos norte-americanos, mas todavia nenhum deles era hidroavião com todas as vantagens que este tipo de aeronave trazem, e que muitas vidas salvaram nos Açores a nacionais e estrangeiros.
O número de aparelhos a adquirir é ridículo, atrevo-me mesmo a dizer que é pouco mais que nada, pois basta haver avarias, manutenção obrigatória, um acidente, etc, e fica-se reduzido a 1 ou nenhum aparelho disponível, tendo o Estado de novo de estender a mão e os privados ou os meios estrangeiros virem novamente em nosso auxílio. Por exemplo, se se quiser deslocar um meio para a Madeira para os fogos florestais, o Continente fica logo a perder em termos de capacidade de ataque pesada, e por isso é que o mínimo exigível deveriam ser 4 aviões e não menos que isso. Esta medida é pouco ou mais que nada, e então com o horizonte temporal de 5 anos é que dá toda a sensação de ser uma mão-cheia de nada.