A aeronave CL-215 tinha 46 anos de uso. Motores a pistão. Foi adquirida nova pela Força Aérea Espanhola em 1974 e retirada de serviço em 1999 quando atingiu 25 anos de serviço.
Em 2005 ou 2010 já nem devia estar ao serviço. Quanto mais em 2020.
Mas para o pessoal político sem qualquer preparação ou competência mínima é que decide sobre isto. Não sabem distinguir um CL-215 de um CL-215T ou de um CL-415. Para eles são todos iguais: amarelos e flutuam.
As empresas que alugam meios como a Babcock sabem disto e enfiam-nos estes chaços.
O problema é mesmo esse, a idade da aeronave em questão, as horas de voo e a fadiga do material apesar das inspeções periodicas a que está sujeito.
Os quarenta e cinco anos de serviço pesam muito neste tipo de aeronaves sujeitas a perfis de voos muito curtos e a muitas dezenas de aproximações e saídas dos planos de agua por dia.
Se a aeronave fosse de um modelo mais recente de certeza que o acidente não teria ocorrido.
Gostei em especial de ouvir uma opinião de um Sr que até sabe bastante sobre os combates aos FF, mas sobre aeronaves........então ele alega que este tipo,
sem referir que existem outras versões com outro tipo de motorização, de aeronave não é indicado para operar naquela orografia, desconhecendo as orografias de vários países europeus, estou-me a lembrar da Croácia por exemplo, onde operam este tipo de aeronaves, claro de modelos bem mais recentes, e, com capacidades e desempenhos superiores !
Para mim o motivo do acidente só pode ter sido causado por EF, quando da subida depois da recolha da agua, de notar que a aeronave mesmo com meia potência quase, rpt, quase que ultrapassava o obstáculo, se repararem o cume estava a não mais de dez metros de onde o 215, ficou é que nem chegou a cair/despenhar-se, a aeronave na posição em que está assentou no solo, com força claro devido á velocidade, pois o esmagamento do piso do flight deck, AKA cockpit, é sinónimo da violência no embate !
Só tenho uma pequena dúvida quanto ao desfecho deste acidente, porque é que no cockpit ninguém se lembrou de fazer a descarga da agua, isto se houve perda de potência num dos motores, durante a subida

Esse procedimento aliviaria a aeronave em cerca de cinco toneladas e poderia,
quase de certeza que sim, ter permitido a ultrapassagem do obstáculo, mas, a falha de motor, a ter ocorrido, também poderia ter afectado o sistema hidraulico e por sua vez não permitir, a abertura das portas dos tanques para libertar a água, mas, claro está, isto sou eu a pensar alto, no entanto não deixa de ser uma hipotese.
Abraços