Depois de ver a reportagem resumia tudo a isto.
Espanha, 7x maior que Portugal arde 3x menos que em Portugal, por isso não é preciso inventar a roda, os senhores do governo deviam ir ou mandar alguém que saiba, a Espanha ver como é que os vizinhos fizeram para ter essa área ardida tão inferior à nossa, como é que eles tem a floresta organizada, como é que eles fazem para ter as matas limpas, como é que eles tem a Protecção Civil organizada, os bombeiros, os meios aéreos, etc.
Como disse o Sócrates: Espanha, Espanha, Espanha.
Em relação à reportagem também acho muito suspeito, o ANAC colocar como condição de piloto de combate a fogos florestais, ter horas feitas em combate no ano anterior, isto é, quem faz parte do grupo está safo, quem nunca fez também nunca vai entrar, a única hipótese hipotética seria ir para um pais que não tenha essa imposição fazer pelo menos 1 ano de combate a fogos e depois regressar a Portugal com o papel a dizer que fez x horas em combate a fogos.
Acho um bocado estranho aquele piloto civil queixar-se de falta de emprego por os pilotos militares fazerem esses voos, e depois quando lhe pergunta quantos pilotos há desempregados, são 2 ou 3 (que numero grande lol), e como muito bem disse o Presidente da Associação de Oficiais, vemos pilotos civis Espanhóis a voar cá, por isso pode haver outros factores.
A tal situação do homem da sucata é muito suspeita, qual é o problema de dizer que pagou 1950€ para comprar uns equipamentos velhos (sucata) para derreter à Força Aérea? Seria uma situação muito normal, mas o comportamento dele é tudo menos normal.
E a entrevistadora a achar estranho o Exército dizer que desconhece ter pilotos a voar nas férias no combate a incêndios, deviam ter explicado há senhora que uma coisa é uma pessoa saber algo por conversa, outra coisa é saber formalmente num documento escrito, quem trabalha numa secretaria não interessa o que sabe numa conversa, interessa é os documentos que lhe chegam à mão, essa é que é a maneira correcta de informar uma situação, eu quando vou de férias não me basta dizer ao meu chefe verbalmente, tenho que lhe fazer chegar um documento a dizer que eu vou de férias x dias, a começar na data A e a acabar na data B e ele tem que autorizar, esta situação é a mesma, não faço ideia se o Estado-Maior do Exército, o comandante da unidade, etc, sabia ou não oficiosamente que estes militares participavam no combate a incêndios, o que o Exército afirma é que o pedido para o fazer (o tal pedido que os pilotos da Marinha fizeram), os pilotos do Exército não fizeram.