mafets
Já agora, farto-me do ouvir dizer inclusive por quem está no ramo, que os Puma não servem para combater incêndios. Na Coreia que até tem os Kamov:
Cumprimentos
Boas!
caro mafets acho que nao tem a ver com os pumas em geral , mas sim em específico com os nossos velhinhos e gastos pumas
Convem esclarecer uma coisa:
ninguem correu com a FAP dos incendeos florestais , foi a FAP , que dada a falta de meios, se foi excluindo.
Mesmo quando havia 2 kits para os C130, nunca o dispositivo funcionou com os dois aparelhos em simultáneo devido a falta de disponibilidade de C130 pela FAP que os tinha ocupados noutras missões, com o inicio das missões no exterior , Bosnia, kosovo etc etc cada vez menos a FAP tinha avioes disponíveis , ate que lentamente deixou de os disponibilizar e o sistema foi desativado.
Quando se falou na compra de Canadairs a FAP recusou operar outra frota de avioes diferentes, e informou que precisava de avioes de transporte e nao Canadair, e so encarava o uso de uma frota diferente se fosse para substituir outra ja existente na sua totalidade.
Não Ice. A questão dos Puma teve a ver com os usados pelos suíços (super puma), nomeadamente vistos nesta foto. Desde o facto de "não servirem", à "excepcional" frase de que "os suíços não tem fogos florestais", passando pelo "é para a fotografia", tudo foi dito por essas redes sociais fora. Já agora, os únicos Puma sobejamente criticados foram os da Policia de Fronteira alemã que cá estiveram, segundo quem anda no ramo "a não fazer nada"(segunda foto).


A questão dos MAFFS na FAP não foi assim. Os dispositivos eram dois, um quando funcionava o outro estava de reserva. Segundo um piloto, quando o sistema era usado chegou a fazer 30 descargas num dia. Quem activava o sistema não era a FAP mas sim, pelo que percebi, os Bombeiros via MAI, algo que deixou de acontecer no inicio dos anos 90, sendo a FAP retirada do dispositivo de combate a incêndios. Apesar disso a FAP manteve um sistema a funcionar canibalizando outro até meio dos anos 90 e só com a obsolescência do sistema e face ao que o poder político fez, é que foi desactivado.


Existem diversos sistemas organizacionais possíveis que não tem de passar obrigatoriamente por meios como Cl415 ou Fire Boss. Nos EUA nenhum dos ramos possui meios específicos para combater incêndios e todos o fazem, desde os Marines à Marinha, passando pela USAF e Exercito, também por uma questão de organização. Nenhum MAFF ou inclusive a calda é da USAF (ou da guarda costeira, que também usa os seus C130 para combater incêndios), mas sim do US Forest Service, o qual apenas contrata meios privados para o dispositivo regular, mas quando estes não estão disponíveis ou são impossíveis de alugar, activa os meios das Forças Armadas com quem estabelece protocolos (paga os sistemas, horas de voo e fornecimento da calda, se for o caso, enquanto que os ramos fornecem os meios, pessoal e fazem a manutenção). Com a FAP poderia ser algo do género o que eliminava a necessidade de ter aparelhos mais específicos como os Cl415 ou Fire Boss/Air Tractor. Portanto é uma questão de ter um modelo que sirva tanto a FAP como o MAI/Bombeiros/ANPC, e que possa simplesmente disponibilizar meios quando estes não existem ou são caros de alugar, de forma a que o aluguer de meios aéreos de combate aos fogos florestais não esteja dependente de qualquer "cartel do fogo".



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É certo que na Espanha ou na Croácia por exemplo a organização sub-entende os tais Anfíbios. Mas em Portugal não tem obrigatoriamente de ser assim.


Saudações