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« Última mensagem por Lampuka em Dezembro 21, 2025, 06:05:37 pm »
A questão das vidas, obviamente que é prioritária. Mas são militares, estão treinados para a guerra... e na guerra (infelizmente) morre-se.
Se formos por aí, colocámos em causa tudo.
Quem arrisca mais, um piloto de ST sobre território amigo a caçar drones ou um piloto de F-35 sobre território inimigo num ataque em profundidade?
E, nesse caso, deveremos comprar F-35's ou mísseis e C-UAV's?
No conflito Rússia/Ucrânia nenhuma das partes tinha equipamentos dedicados a C-UAS, adaptaram tudo o que tinham, muitas vezes improvisando.
Canhões navais, caçadeiras, caças, helicópteros, drones com redes ou espetos, aviões agrícolas...
Tudo serve para combater a "praga" dos drones, de todo o tipo.
Ter um meio barato, com grande autonomia, rápido o suficiente para o efeito, coordenado com outros meios e armado especificamente para o efeito não pode ser desconsiderado.
A Ucrânia não os usa (mais) por vários motivos.
Não os tem ( os específicos) e, sobretudo, não tem pilotos suficientes.
Além de que a eficácia será sempre relativa quando entram 500 Geraniuns por noite...
Além disso, os céus da Ucrânia não são sequer parecidos aos da Polónia, Roménia...
No tipo de intrusão que aconteceu na Polónia, o ST ou outro meio similar, era o meio mais adequado a empregar. Em segurança relativa e com eficiência previsivelmente superior aos empregues na data que, basicamente, não conseguiram interceptar nada.
E eram apenas umas dezenas...