CdM. Respira, e pensa um pouco...
Já está?
O ponto é precisamente que os KDX-III são baratos, apesar de terem aquilo tudo a bordo, quando comparados com muitos combatentes ocidentais muito mais pequenos e limitados.
Os Fearless serão caros (o que vai contra as afirmações do CEMA daquilo que ele quer) e dependem de escoltas. Uma versão que seja realmente capaz de dar à Marinha capacidades equivalentes às de uma fragata de 1000 milhões, terá automaticamente um custo bem superior a isto. E aqui entramos no campeonato dos KDX-III e IV, dos LHDs de topo, e por aí fora.
Projectos interessantes existem muitos. Agora compete-nos é tentar chegar a um consenso para que se tenha uma Marinha capaz e equilibrada. E uma Marinha que encomendou 3 logísticos e ainda tem interesse no NAVPOL, pura e simplesmente não pode sequer equacionar substituir fragatas por mais navios logísticos, principalmente quando esta capacidade logística torna esses navios mais caros e/ou limitam a sua capacidade de combate. E considerando sempre um orçamento X.
Falar em Crossover faz sentido, numa Marinha que abdica inteiramente de um LPD, e procura ter um maior número de Crossovers (funcionalmente fragatas) do que teria de fragatas convencionais (mínimo 6).
Com um LPD/LHD na equação, então podes manter o interesse em 3 Crossover ASW, mas surge a necessidade de pelo menos 2 fragatas convencionais com mais capacidade AAW, ou simplesmente optar por escoltas convencionais por inteiro.
Se querem os Fearless, então que aceitem que seriam apenas 2 + X fragatas de escolta, tratando-se os Fearless como LPDs armados.
Tem que haver um plano com pés e cabeça, e isso ainda não vi.
E entre gastar 5000 milhões em 5 Fearless, ou gastar aproximadamente o mesmo em 3 KDX-III (de 155 metros até) + 3 U-214 feitos na Coreia do Sul, eu prefiro a segunda opção, de longe. Principalmente numa Marinha que já planeia 4 logísticos.