Revolta no Mundo Árabe

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mafets

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #585 em: Novembro 26, 2014, 10:22:58 am »
http://www.washingtonpost.com/blogs/worldviews/wp/2014/11/23/remember-the-arab-spring-heres-whats-left/?tid=sm_fb
Citar
Tunisia, the birthplace of the Arab Spring, held presidential elections on Sunday. It’s been more than three years since a Tunisian fruit vendor set himself on fire, triggering anti-government demonstrations that would spread throughout the Middle East. But while several other countries also overthrew their dictators, Tunisia is the only nation to have built a democracy that still endures. The country’s transition has had its problems, including  terrorist attacks and rising tensions between Islamists and secularists. But it held parliamentary elections widely considered free and fair.

Here is how the Arab Spring revolutions played out in other countries:

LIBYA

Libyans celebrated when Western-backed opposition forces toppled Moammar Gaddafi. but the country is now anarchic, with warring militias controlling different cities.

EGYPT

The Muslim Brotherhood came to power in the elections after the overthrow of President Hosni Mubarak. But the Brotherhood was ousted in a 2013 coup, and a former military officer, Abdel Fatah al-Sissi, now leads the country.

SYRIA

Pro-democracy protests led to a civil war. President Bashar al-Assad has hung on to power, and the opposition is increasingly dominated by radical Islamists.

BAHRAIN

An anti-government uprising led by the country's Shiite majority was crushed by regional security forces backing the country's Sunni monarchy. Shiites continue to demonstrate for greater political rights.

YEMEN

President Ali Abdullah Saleh was forced out in 2012 following large protests, but the political transition has run into repeated obstacles. The country has been torn lately by fighting between Iran-backed Houthi rebels and al-Qaeda-linked militants.

 
:?  :roll:

Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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olisipo

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #586 em: Março 20, 2015, 02:23:41 pm »
Os yihadistas do EI atacam tres mesquitas no Iémen. Pelo menos 142 pessoas mortas


Os yihadistas do Estado Islâmico reivindicaram os ataques suicidas de hoje contra mesquitas xiitas da capital do Iémen, Sanaa, controlada desde janeiro pela milícia xiita dos Huthis, hostis ao poder do presidente, o sunita Abd Rabo Mansur Hadi.

O comunicado foi publicado no mesmo site onde outro grupo associado ao EI reivindicou o atentado de quarta-feira na Tunísia
 

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olisipo

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #587 em: Março 26, 2015, 11:50:12 am »
Saudi Arabian planes strike targets in neighbouring Yemen where rebels try to depose president Hadi


A coalition of Arab nations led by Saudi Arabia launched air strikes against militar targets held by Shiite Houthi rebels early Thursday as Iran warned that Riyadh was taking a "dangerous step". According to Saudi sources, the kingdom had deployed 100 fighters jets, 150,000 soldiers and other navy units.
« Última modificação: Março 26, 2015, 12:02:26 pm por olisipo »
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #588 em: Março 26, 2015, 11:52:10 am »
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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HSMW

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #589 em: Março 28, 2015, 01:48:23 pm »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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olisipo

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #590 em: Março 28, 2015, 07:55:50 pm »

More than 200 UN staff were evacuated today from Yemen's capital after a third night of Saudi-led air strike, as president Abdelrabbo Mansour Hadi urged his Arab allies to bomb Iranian-backed rebels into submission.

Hadi is in Saudi Arabia and does not plan to return to Yemen until "the situation settles"
 

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Lusitano89

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #591 em: Março 30, 2015, 06:23:20 pm »
O caso do Iémen. Algo que interessa especialmente à Europa
Alexandre Reis Rodrigues




Pela cobertura de imprensa e outros órgãos de comunicação social dir-se-ia que a crise que se vive no Iémen é uma questão periférica, sem impacto regional
relevante. Não é assim.

É um tema central do equilíbrio de poderes no Médio Oriente e interessa diretamente à Europa, que tem ilações a tirar sobretudo da postura adotada pelos EUA. Envolve, quase diretamente, duas potências rivais – a Arábia Saudita e o Irão -, a Turquia que não permitirá um ascendente iraniano na Península Arábica, o Egito que parece querer voltar a ocupar um lugar na arena regional, os Estados do Conselho de Cooperação do Golfo (Emiratos Árabes Unidos, Qatar, Kuwait e Bahrein) que alinham com a Arábia Saudita (também membro do Conselho de Cooperação) mais Marrocos, Sudão e Jordânia e, finalmente, a Síria e o Iraque que, como o Irão, estão contra a intervenção militar saudita (“Operation Decisive Storm”). Em qualquer caso, é bom lembrar que a operação foi expressamente pedida pelo Presidente Hadi, pedido corroborado pelo Conselho de Cooperação do Golfo e pela Liga Árabe.

Obviamente, os EUA estão também presentes mas apenas numa postura de apoio logístico e de “intelligence” para execução dos raides aéreos de ataque ao solo
para eliminação da aviação, blindados, armamento pesado e linhas de reabastecimento do movimento rebelde dos al – Houthi, conhecido por “Ansar Allah”.

Esta postura dos EUA está precisamente na linha das orientações estratégicas estabelecidas pelo presidente Obama em janeiro de 2012, aquando da aprovação
da nova estratégia de segurança nacional. Em alternativa à opção de Bush de intervir o mais rapidamente possível, sob a ideia de não deixar a situação agravar-se,
Obama decidiu limitar drasticamente o envolvimento direto às circunstâncias em que estejam ameaçados diretamente os interesses americanos, deixando, nos
outros casos, as potências locais assumirem a linha da frente do combate e a primeira responsabilidade, embora com o apoio americano indispensável.

Não está claro que esta nova estratégia tenha a robustez necessária para responder aos desafios que ameaçam a paz e estabilidade, até porque, em termos gerais, o mundo está menos seguro. Mesmo sem prejuízo da ideia que, em última instância, os EUA acabarão por intervir directamente, se localmente o problema não for resolvido. Apesar disso os europeus, ao contrário dos Países árabes, ainda não interiorizaram que a nova postura americana os obriga a preparem-se para tomar nas suas mãos os problemas de defesa que os atinjam diretamente. Há aqui, pois, uma realidade nova a que a União Europeia tarda a prestar atenção, não obstante toda a retórica, infelizmente quase inconsequente, sobre a Política Comum de Segurança e Defesa.

O atual conflito no Iémen, em si próprio, envolve as forças de um governo central extremamente enfraquecido (tendo o Presidente da República – Mansour Hadi -
necessidade de abandonar a capital Sanaa em janeiro e depois o País em março deste ano) e os rebeldes do movimento Ansar Allah, que têm o apoio do Irão e de
alguns setores do Exército iemenita sob a liderança do ex-Presidente Ali Abdullah Salef que, aliás, Riade ajudou a depor na sequência da “Primavera Árabe”. Desta situação resultam três zonas relativamente distintas de conflito: primeira, a controlada pelos rebeldes al Houthi, que tendo começado a norte do país já atuam em Aden, no sul; segunda, a que tem permanecido sob a influência no ramo da al Qaeda na Península arábica e, finalmente, a terceira sob o controlo de um movimento secessionista a sul.

Como se tudo isto não chegasse o País encontra-se há cerca de duas décadas numa situação de pré-catástrofe, com gravíssimas carências alimentares, de água e produção de energia em queda, situação que resiste apenas graças ao apoio da Arábia Saudita, na tentativa de evitar o desmoronamento do País e o perigo de contágio do caos que os jihaditas do movimento Ansar Allah, ligados ao Estado Islâmico, tentam instalar.

Mas, mais concretamente, o que tem em vista a Arábia Saudita ao iniciar uma intervenção militar e de que forma a tenciona concretizar?

Quanto à primeira parte da pergunta, parece claro que quer garantir dois objetivos principais: 1. Evitar que a situação entre num caos que leve os EUA a procurarem
entender-se com o Irão sobre uma forma de combater a expansão regional do jihadismo, deixando claro que, perante esse desfecho inaceitável, decidiram tomar
a situação nas suas próprias mãos, desafio para que se sentem á altura; 2. Não dar ao Irão qualquer espaço que lhe permita ganhar influência na região, um
domínio de que Riade quer manter a exclusividade como imperativo estratégico de que não vai abdicar perante o seu rival.

Quanto à segunda parte da pergunta – de que forma vai concretizar a intervenção? – o seu começo mostra o percurso tradicional. Uma campanha aérea que enfraqueça o adversário antes de uma eventual intervenção em terra. Esta talvez não esteja tão distante como se imaginou inicialmente, com base numa estimativa de que terá sempre pesados custos e uma provável duração prolongada, para que a Arábia Saudita poderá não estar preparada. Para já está em curso um bloqueio naval aos portos do Iémen, com meios das marinhas, saudita e egípcia, para cortar as linhas de abastecimento dos Houthis por via marítima. Nessa operação, já se verificaram ligeiras “escaramuças” com meios navais iranianos da zona.

De facto, o que se esperava da intervenção militar da coligação organizada pela Arábia Saudita era apenas um envolvimento limitado para colocar o movimento alHouthi na defensiva e obrigá-lo a regressar ao seu reduto a norte, deixando de ameaçar a capital (Sanaa) e Aden. Depois viriam negociações e, sobretudo o recurso à “arma financeira” de Riade (essa sim mais “inesgotável”) para conquistar o apoio de tribos que não querem ver os al-Houthis terem sucesso e fazer regressar, ao controlo do Governo legítimo, as fações do Exército que se colocaram sob o controlo do ex-Presidente Saleh.

As notícias mais recentes dão uma perspetiva algo diferente ao anunciaram uma próxima intervenção com tropas no terreno para o que o Egito já prometeu dar o seu contributo e a Turquia dar apoio logístico, Se essa é a intenção imediata ou se está apenas a ser tentado convencer a insurreição que já têm pouco tempo para se sentar à mesa de negociações é o que se verá dentro de dias. Se houver um sinal de recuo da insurreição e sobretudo do apoio que o Irão está a dar-lhes, talvez Riade tente evitar um caminho que tenderá a ser muito penoso, quer em termos de baixas e duração longa, quer em termos de provável retaliação com ações terroristas nos Países árabes – já “prometidas” - e possível recurso a uma interminável guerrilha.

Uma intervenção com tropas não tem necessariamente que ser de natureza convencional. As tropas fiéis ao Governo estão numa situação de extrema debilidade para dar uma contribuição relevante, o que aponta para o uso de meios pesados por parte da coligação. No entanto, existe o recurso alternativo de emprego de forças de operações especiais, opção mais atractiva á luz da preocupação saudita de não se deixarem envolver para além do estritamente necessário.

Que esperança podemos então ter quanto ao futuro da situação? A questão – tudo o indica – terá uma natureza predominantemente financeira. O movimento “Ansar
Allah” dos Houthis não conseguirá controlar e fazer sobreviver o País sem uma forte ajuda externa. Embora menos dependente de Teerão do que o Presidente Haidi
está em relação a Riade, se a Arábia Saudita deixasse de dar ajuda não seria certamente o Irão que poderia tomar o seu lugar. Chegam-lhe e sobram os atuais  compromissos em apoiar a Síria, manter o empenhamento no Iraque para combater o Estado Islâmico, apoiar o Hezbollah e finalizar o acordo nuclear com os EUA, de que depende o fim das sanções a que o país tem estado sujeito com um evidente impacto negativo.

Falta saber quanto tempo vai ainda precisar o ex-Presidente Saleh para reconhecer esta realidade. Se demorar, o conflito vai agravar-se seriamente.

Jornal Defesa
 

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HSMW

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #592 em: Março 31, 2015, 10:07:56 pm »
Citar
Saudi F-15SE with 6x Paveway IV, Saudi Tornadoes (can't see weapons), Kuwaiti F/A-18, Sudanese SU-24, Qatar (?) Mirage 2000, Saudi F-15C loaded for top cover.
Aeronaves da coligação a actuar no Iémen.
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"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #593 em: Abril 01, 2015, 10:42:21 am »
Obama Lifts Freeze on Egyptian Weapon Sales



The White House lifted an executive hold on weapon sales to Egypt, as part of a broader attempt to 'modernize' the military relationship between both countries. The loosening of restrictions comes just days after Egypt began bombing operations against militants in Yemen.

Since a military coup in October 2013, the White House has frozen military sales to Egypt in hopes it would force democratic reforms in thie nation, which has been in turmoil since the 2011 'Arab Spring' protests swept longtime President Hosni Mubarak out of power.

 There are both immediate and long--term impacts of the change. In the short term, the U.S. will clear the sale of twelve F-16 aircraft, 20 Harpoon missiles and up to 125 M1A1Abrams tanks kits, which had been held up. Obama has also pledged $1.3 billion in foreign military financing for Egypt.

The U.S. announcement came after France sold to Egypt on February 15 an arms package worth $5.9 billion, which includes 24 Rafale twinjets fighters and a multimission FREMM frigate. Egypt bought four DCNS Gowind corvettes last summer worth some €1 billion.
 

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #594 em: Abril 01, 2015, 11:21:52 pm »

Ataque aéreo contra uma fábrica de laticínios no Iémen mata dezenas de civís.
 

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #595 em: Abril 03, 2015, 10:37:37 am »
Pentagon authorizes refueling help for Yemen campaign



The Pentagon has agreed to provide aerial refueling for Saudi and allied pilots attacking Houthi rebels in Yemen, an expansion of the US military's role in the conflict. The US tanker aircraft would not enter Yemen's airspace. The United States have been providing limited support for the Saudi-led air campaign, which is fighting Iranian-backed Houthi rebels, who have advanced through the country.
 

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #596 em: Abril 04, 2015, 12:42:18 pm »
 

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #597 em: Abril 07, 2015, 09:41:35 pm »

A situação humanitária no Iémen é catastrófica, diz a Cruz Vermelha. A população está desesperada.
 

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #598 em: Abril 08, 2015, 11:13:32 pm »

An Egyptian procurement of 356 AGM-114K/R3 Hellfire II missiles has been cleared by the US State Department, the first since Egypt takes part in anti-militant operations in Yemen, which Washington is indirectly aiding with logistical support.

Meanwhile, the Red Cross is sending help to aid the people in that country.
 

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #599 em: Abril 17, 2015, 03:40:25 pm »

Os rebeldes próximos a Al Qaeda ganham terreno e conquistam uma das cidades mais importantes do Iémen.