Revolta no Mundo Árabe

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olisipo

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #615 em: Maio 17, 2015, 12:47:30 pm »
 

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olisipo

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #616 em: Maio 18, 2015, 11:42:32 am »
 

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HSMW

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #617 em: Maio 24, 2015, 09:42:10 pm »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Crypter

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #618 em: Maio 24, 2015, 10:20:21 pm »
A minha questão é, qual o limite que o Ocidente e não só (Russia e China incluidos) tem para intervir (no verdadeiro sentido da palavra) nesta desastre humanitário que se auto-domina de ISIS?

Conquistando a Siria vão parar por ali? O mesmo no Iraque? Continuamos a estar de braços cruzados vendo brutais assassinatos de inocentes (mulheres e crianças), à destruição de heranças do passado da humanidade e não se passa nada.

Estamos à espera que Barack saia do poder?
 

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olisipo

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #619 em: Maio 27, 2015, 09:31:28 pm »

Iémen: o dia mais mortífero. Pelo menos 80 civís mortos em ataques aéreos da aliança chefiada por Arábia Saudita
 

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Lusitano89

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #620 em: Maio 29, 2015, 10:50:02 am »
Entrevista com Francis Fukuyama "EUA e Europa não devem tomar partido na grande guerra civil entre Irão e Arábia Saudita”


Afável, sem disfarçar o cansaço de múltiplas viagens, Francis Fukuyama recebe-nos com tempo muito contado, numa longa sexta-feira de entrevistas e discursos nas Conferências do Estoril. Acaba de lançar em Portugal o seu volume “Ordem Política e Decadência Política”, com quase 800 páginas, sobre as evoluções políticas e sociais desde a Revolução Industrial às Primaveras Árabes.

Começamos pelo fim. Interessa-nos o seu olhar sobre a actualidade no Médio Oriente que, veremos, está sempre ancorado na sua tese da importância das instituições. Aquelas que, na sua visão, constroem o caminho para a democracia liberal, o tal “fim da história” que lhe deu fama e que continua a defender. Mesmo que seja preciso lançar mão de alguma paciência. Paciência e pragmatismo, por exemplo, na hora de escolher um lado num tempo e espaço de violentas incertezas.

Depois de todas estas decapitações e violência generalizada, ainda considera que o auto-denominado Estado Islâmico é um “tigre de papel”, como escreveu há dois meses?
Bom… Sim, no fundamental, ainda acredito nisso. Penso que o verdadeiro problema está na fraqueza dos governos do Iraque e da Síria. E na sua incompetência e falta de legitimidade.

O que tem mesmo que acontecer é que estes revezes os levem a organizar seriamente o seu dispositivo militar, de forma a reconquistar aqueles territórios. Não estou certo de que Assad consiga fazer isso neste momento, uma vez que a sua base política é apenas a comunidade alauita.

O Governo de Bagdad perdeu, sim, uma grande oportunidade para se legitimar através de uma maior inclusão. Ainda podem fazê-lo, se forem mais comprometidos em relação a isso.
 
Então, quer dizer que há esperança, em relação a este desafio?
Bom… Infelizmente, tenho uma espécie de visão cínica desta questão, uma vez que considero que estamos a assistir a uma grande guerra civil que pode durar algum tempo entre sunitas e shiitas, com a Arábia Saudita e o Irão apoiando todos os grupos que actuam em diferentes países.
 
Não penso que os Estados Unidos ou a Europa tenham realmente algo a dizer no desfecho, mais do que apenas prevenir que um lado ou outro dominem por completo a região.
 
Nesse sentido, penso que a nossa política deve passar pela preservação de um equilíbrio e não tomando partido, tentando conter o conflito de forma a que não nos magoe.
 
Defende a contenção em vez da confrontação. Mas não é isso que a administração Obama está a fazer? Os Estados Unidos têm uma estratégia para o Irão e, ao mesmo tempo, dialogam com a Arábia Saudita. Estão no "banco de trás" de toda esta situação. Considera correcta a posição da administração Obama?
Sim, tem razão. De facto, é isso que a Administração Obama está a fazer. Não o pensaram como uma estratégia coerente, mas penso que, de facto, estão a tentar evitar a introdução de tropas terrestres americanas na região. Penso que é uma estratégia muito sensata. De facto, devemos fazer todo o que podermos para evitar sermos “sugados” por um lado ou pelo outro deste conflito.
 
Mas isso não durará para sempre. Algumas vozes nos Estados Unidos poderão defender que os norte-americanos podem ter que ir, por exempl,o a Ramadi, no Iraque, onde se vive uma situação muito difícil.
 
Se olhar para as sondagens, há muito pouco "apetite" nos Estados Unidos, mesmo entre eleitores republicanos, para a reintrodução de largas quantidades de tropas militares no Médio Oriente. Penso que o que está a acontecer é que os republicanos estão a usar isto como um meio partidário de atacar Obama. Duvido que, se tivéssemos um presidente republicano, ele enviasse largos contingentes de tropas terrestres para o Médio Oriente.
 
Não se entra numa guerra quando não se sabe como se pode acabar com ela?
Um dos grandes problemas da política externa americana naquela região é, fundamentalmente, a falta de conhecimentos. Mesmo nos dias de hoje, penso que não sabemos que lado apoiar na Síria. Não conhecemos os actores, não temos o conhecimento aprofundado que, por exemplo, os britânicos já tiveram nessa região, quando eram o poder colonial. Dado esse facto, sou muito céptico em relação sobre os chamados “especialistas” que oferecem soluções muito específicas para resolver, por exemplo, o conflito na Síria.
 
Mas alguns destes países continham uma "ideia de Estado”. O Egipto tinha universidades, uma sociedade civil. A Tunísia tem um regime constitucional. O Iraque também tinha muitas estruturas no passado. Como caracteriza actualmente esta "falta de instituições" que é uma peça central no seu argumento a favor do real funcionamento de uma democracia?
Tivemos regimes autoritários, aparentemente estáveis, em quase todos os países árabes. Em retrospectiva, podemos dizer que eram bastante frágeis, porque lhes faltava a legitimidade. Eram baseados em populações minoritárias, faziam uso de forte repressão. No momento em que mostravam alguma fraqueza, a sociedade civil explodia, dizendo que não aceitava esses regimes. Isso foi o que realmente perturbou essa região desde o fim dos colonialismos, este falhanço a criar formas de governo largamente legitimadas. Elas não têm que ser democráticas, só têm que ser efectivas. De alguma forma, fizeram-no em algum grau no Golfo, porque esses regimes conseguiram disseminar riqueza de forma suficiente para que não existam grandes levantamentos populares. Esse é também um modelo frágil, porque está tudo dependente da riqueza do petróleo. Se este desaparecer, nada vai sobreviver.

Em termos genéricos, vê possibilidades num 'florescimento’  da democracia no Médio Oriente?
Bom... Penso que deveria fazer essa questão em 1815. Seria possível que a democracia viesse a existir na Europa depois das derrotas de Napoleão e do colapso da Revolução Francesa? Nessa altura, seria muito pouco provável. Olhe para as forças conservadoras na Europa, que querem manter a ordem tradicional. Levou outros cem anos à Europa para aparecer como tal. Penso que temos que ser pacientes.

Renascença
 

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mafets

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #621 em: Maio 31, 2015, 06:43:52 pm »
http://www.janes.com/article/51852/yemen-s-ansar-allah-unveils-its-rocket-power
Citar
Ansar Allah, the Yemeni Zaidi group that a coalition of Arab states led by Saudi Arabia is currently trying to defeat, has unveiled 'homemade' rockets for the first time as well as a BM-27 Uragan multiple rocket launcher (MRL) under its control.

The Piercing Star (Al-Najim al-Thaqib) rockets were seen for the first time in footage broadcast on 26 May by Al-Masirah, a television news station that supports Ansar Allah.

Al-Masirah reported that the Piercing Star 1 is 3 m long, has a range of 45 km and a 50 kg payload. The larger Piercing Star 2 is 5 m long, has a range of 75 km and a 75 kg payload. Both types have fixed stabilisation fins and are launched from rails rather than tubes.

Al-Masirah showed the two types being fired from both static and mobile launchers, including one where the rails were attached to the bed of a dump truck. It claimed both types were being used against military targets inside Saudi Arabia.

On the same day, Al-Masirah also showed footage of a 220 mm BM-27 Uragan with an Ansar Allah banner on its cab firing four rockets. The BM-27, which is the largest calibre MRL in service with the Yemeni military, has a range of 34-36 km and can use a variety of warheads, including anti-tank submunitions that can be dispersed over a large area.

Pro-Ansar Allah sources are claiming that the Saudi provinces of Jizan and Najran are being hit hard by the group's retaliatory rocket attacks, but the Saudi authorities are covering up the damage being inflicted.


Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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Lusitano89

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #622 em: Junho 05, 2015, 10:37:22 am »
Israel e Arábia Saudita mantiveram reuniões secretas sobre o Irão


Israel e Arábia Saudita, dois países que não mantêm relações diplomáticas, reuniram-se em segredo, por cinco vezes, para falar sobre o Irão, que ambos consideram uma ameaça regional, informa hoje o diário israelita Jerusalem Post.

As reuniões, realizadas no último ano e meio na Índia, Itália e República Checa, tinham como objetivo levar a cabo uma campanha de «diplomacia clandestina» para minimizar a crescente influência do Irão na região, revelaram diplomatas de ambos os países, segundo o jornal, que cita 'media' norte-americanos.

Dore GOLD, designado para ser o próximo diretor-geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel, e Anwar Majed Eshki, general saudita retirado ex-assessor do príncipe Bandar bin Sultan e ex-embaixador dos Estados Unidos, discutiram a abordagem dos dois países num encontro pouco habitual em Washington. "Não resolvemos todas as diferenças que os nossos países têm, mas esperamos poder eliminá-las nos próximos anos", afirmou Dore Gold, segundo o Jerusalem Post.

Embora tenham assegurado não estar a falar na qualidade de representantes oficiais, mas antes como especialistas em relações internacionais, ambos manifestaram apoio a uma aproximação dos seus países, informou o The Times of Israel.

Lusa



lá está "O inimigo do meu inimigo meu amigo é"    :G-beer2:
 

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olisipo

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #624 em: Junho 14, 2015, 12:10:28 pm »
 

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #625 em: Junho 16, 2015, 05:50:35 pm »
 

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #626 em: Junho 16, 2015, 05:56:38 pm »
 

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #627 em: Junho 17, 2015, 10:35:37 am »
 

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #628 em: Junho 18, 2015, 11:57:16 pm »




Ainda a utilizar os M60 Patton, já parecem os Turcos em Kobani, e depois de alguns meses de bombardeamentos aéreos, os sauditas parecem estar com dificuldades para progredir no terreno, com os Houthis inclusive a atacar os postos fronteiriços, ainda por cima num terreno que parece ser pior que o Afeganistão os Houthis tem anos de experiência na guerra (desde os anos 60 em constante instabilidade) e conhecem como ninguém o terreno, assim vai ser complicado  :?
 

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HSMW

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #629 em: Junho 19, 2015, 12:13:43 am »
Minuto 1 do 2º vídeo.
M-60 é atingido um RPG ou algo semelhante.
Se fosse um T até lhe  tinha saltado a torre...  c34x
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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