Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)

  • 313 Respostas
  • 73247 Visualizações
*

Lusitanian

  • Membro
  • *
  • 281
  • +0/-0
Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #180 em: Abril 11, 2011, 07:28:57 pm »
Citar
Geração à rasca ?
Vão trabalhar que isso passa.

Este texto e o proximo só afirmam a minha impressão de que tenho neste mundo. Apenas eu não conseguia trasmiti-la por palavras. Infelizmente tenho exemplos, até na minha familia, a falta de valores e a ignorancia que existe...e que os outros só existem quando precisam deles e que se quer dinheiro vai-nos `exigir´ (sim num tom malcriado e sem um `por favor´) em vez de trabalhar (por está na escola e coitadinha, não pode ir. Os paizinhos que paguem a explicação (em vez de ela aliviar as contas deles) e mais outras coisas, como para ir á discoteca...omg.

No entanto, eu procuro e procuro, já fui a umas 3 entrevistas, ambas não consegui...trabalhar quero mas infelizmente nem isso há...anda tudo muito concorrido e o nosso fantástico Governo continua (estupidamente) a deixar entrar estrangeiros não-qualificados (nem falo da aprovação recorde e constante de nacionalidade portuguesa). Enfim só mesmo quando `acordarmos´...rico e ignorante? Népia prefiro ser pobre e feliz, onde falamos com as pessoas, e passeamos e admiramos certos sitios por qual nunca reparariamos se fossemos ricos. Tenho pena de pessoas que se fecham em Condominios fechados, e em vivendas com grandes muros em que só se ouve sons...aquilo é viver com qualidade? pff parvalhões.

PS: Ainda hoje num biscate meu, andei pelos condominios a fazer o que tinha a fazer, e em todos esses condominios, sempre sairam alguem. Eu sempre disse educadamente `Bom dia´ e eles? Continuam na boa como se não existisse, com pressa para o carro (deve ser para se sentirem-se seguros, fechados em sitios). Epá...é um descaramento e uma falta de educação. Falo de pessoas jovens e velhas, bonitos ou não, bem vestidos com carros normais (sim havia até uns bem caros)...enfim são estupidos. Sempre fechados nalgum sitio, seja casa ou carro ou emprego. Estes sim são mortos-vivos com coração, sem objectivos nenhuns, a pensar que a vida é só acordar e trabalhar. Sinto muita pena dessas pessoas mesmo, portanto jamais quero esse estilo de vida. Há quem ganhe bem e tem uma vida pefeitamente igual á nossa, vai a cafés, fala com pessoas...perceberam a ideia.
Deus quer, o Homem sonha, a Obra nasce.
Por Portugal, e mais nada!
Tudo pela Nação, nada contra a nação!
 

*

Smoke Trails

  • Perito
  • **
  • 328
  • Recebeu: 3 vez(es)
  • +0/-0
Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #181 em: Abril 13, 2011, 01:00:16 pm »
Boa tarde,

Citar
FMI avisa que Portugal precisa de 74 mil milhões até 2012

O FMI avisa que as necessidades de financiamento portuguesas vão superar os 70 mil milhões de euros este ano e em 2012.

Portugal vai precisar de 73,9 mil milhões de euros em apenas dois anos. As contas são do FMI e mostram que seria preciso ganhar o jackpot do Euromilhões todos os dias – cerca de 100 milhões de euros – até ao final de 2012, para ultrapassar a crise sem esforço. Ontem, o dia do pontapé de partida das negociações para a ajuda externa, o ministro das Finanças assumiu o estrangulamento financeiro do País: só há dinheiro para garantir pagamentos até ao final de Maio.

No mesmo dia em que os peritos da Comissão Europeia, do BCE e do FMI começaram a passar a pente fino as contas nacionais, as necessidades de financiamento de Portugal foram postas a nu. De acordo com o ‘Fiscal Monitor’, um relatório do FMI que acompanha a evolução dos défices e dívidas dos vários países membros do Fundo, só este ano a economia nacional tem 21,6% do PIB hipotecado com o pagamento de dívidas. Cerca de 27,8 mil milhões de euros terão de ser entregues aos investidores para cobrir o vencimento de dívida já contraída. E outros 9,7 mil milhões têm de ser gastos a financiar o défice previsto para este ano.

As estimativas para 2012 repetem-se: há que angariar 21% do PIB para pagar as dívidas que vencem e o défice estimado pelo FMI para o próximo ano (5,5%). Esta projecção é feita tendo em conta apenas as medidas de consolidação que já foram adoptadas. Ou seja, não considera nem a austeridade apresentada no PEC IV, chumbado pela oposição, nem antecipa os resultados das negociações que estão a decorrer para o resgate financeiro do País.

http://economico.sapo.pt/noticias/fmi-a ... 15871.html

Citar
PSD proporá medidas quando conhecer “verdadeira situação do País”

O líder do PSD falava à saída do encontro com o primeiro-ministro demissionário, em São Bento.

O encontro entre a equipa do PSD e José Sócrates durou pouco mais de 30 minutos, e apenas Passos falou no final. O líder social-democrata reforçou a necessidade de se saber a verdade sobre as contas públicas do País, notando que só assim será possível "apresentar um quadro" de medidas, algo a que Passos Coelho se comprometeu hoje.

“Logo que isso [a real situação do País] seja conhecido, o PSD comprometeu-se a entregar ao Governo um pacote de medidas”, que, acrescentou Passos, possa criar “um quadro suficientemente encorajador para o crescimento da economia e do emprego” em Portugal.

Questionado sobre que tipo de medidas podem ser essas, o líder social-democrata disse apenas que “sabemos hoje, e infelizmente dada a situação a que o País chegou, que precisaremos de medidas adicionais, que serão repartidas do lado da despesa e do lado da receita. E não queremos que as medidas penalizem apenas as famílias e as empresas”, notou.

“Quando soubermos qual a realidade poderemos dar sinais mais claros daquelas que são as medidas a ser apresentadas”, reafirmou.
Mas, disse, “não podemos, no próximo ano, colocar a austeridade toda do lado das pessoas e nenhuma do lado do Estado. Foi esta a informação que transmiti ao Governo”.

Na mesma altura, e referindo que o PEC IV tinha por base números que acabariam por ser ‘desmentidos’ pelos dados do INE, Passo Coelho disse ainda ignorar “qual a margem de negociação que pode existir do lado Governo”, mas lembrou que “o PSD entendeu, nomeadamente quando o PEC IV foi apresentado, que se deviam preservar os rendimentos mais baixos, sobretudo de reformados e pensionistas”, sinalizando que vai continuar a perseguir esse objectivo.

E, na mesma ocasião, deixou o aviso: “O País precisa do dinheiro que lhe possam emprestar. Na exacta medida das condições de partida que soubermos existir, não deixaremos de apresentar um quadro de medidas. Mas que fique muito claro que quem vai conduzir esta negociação é o governo e não os partidos da oposição”, sublinhou Passos.

“O País já percebeu que as dívidas das empresas públicas, que hoje não conseguem pagar os seus empréstimos e têm em causa o pagamento de ordenados, não se deveu ao chumbo do PEC mas sim ao facto de nos últimos seis anos [o Estado] ter acumulado dívidas”, salientou.

E manteve o tom acusatório contra o Executivo socialista. “O ‘rating’ da República caiu dez vezes. As taxas de juro consideradas impraticáveis, pelo ministro das Finanças, vêm sendo praticadas pelo Governo desde Outubro”, recordou.

“O pior que pode acontecer para Portugal é que, no momento em que se vai iniciar o programa de ajustamento macroeconómico para os próximos três anos, as verdadeiras situações financeiras não venham para cima da mesa”, disse.

E concluiu, afirmando que “o que não precisamos é de ter esqueletos no armário. Foi essa informação que pedimos ao Governo”.

http://economico.sapo.pt/noticias/psd-p ... 15885.html

Cumprimentos
 

*

Smoke Trails

  • Perito
  • **
  • 328
  • Recebeu: 3 vez(es)
  • +0/-0
Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #182 em: Abril 13, 2011, 05:28:04 pm »
Boa tarde,

Citar

Os estratagemas dos governos para ‘maquilhar’ as contas públicas

Venda de activos sem reconhecer perdas e integração de fundos de pensões são exemplos de estratégias para melhorar a tesouraria.

São vários os estratagemas dos Governos para melhorar as contas públicas:

- Venda de activos sem reconhecer perdas
Muitos países optam por vender imobiliário, assumindo a receita que entra em caixa, mas sem reconhecer a perda de activos. O FMI também lembra que a venda de empresas pouco rentáveis, ou mesmo deficitárias, pode melhorar o saldo orçamental dos países, mas a melhoria registada pode ser superior ao impacto real da venda.

- Grécia reduziu a dívida através do câmbio
O relatório do FMI explica que as duas partes acordam uma série de pagamentos em moedas diferentes, mas assumindo que o seu valor é o mesmo. Esta operação não cria despesa, nem dívida. Contudo, se o câmbio definido for diferente do praticado no mercado, os pagamentos têm, na verdade, valores diferentes, gerando dívida.

- Receitas de lotaria titularizadas
É mais um exemplo grego, mas a ideia não é exclusiva. Nos anos 2000, os gregos titularizaram receitas de lotaria, de taxas cobradas pelo controlo do tráfego aéreo e empréstimos da União Europeia. Já Bélgica e Portugal titularizaram receitas de impostos por receber. A Itália chegou a reportar entre 60 a 90 mil milhões de euros de titularizações.

- Portugal cortou défice com fundo de pensões
Aconteceu no ano passado e já faz parte do registo de estratagemas que prejudicam a transparência das contas públicas, reunido pelo FMI. A integração do fundo de pensões da PT regista a receita conseguida pela transferência dos fundos no presente, mas não contabiliza as despesas futuras que o Estado assume com pensões.

- Reino Unido descartou dívida do perímetro
O Reino Unido é só um exemplo: quando uma empresa privada de redes ferroviárias faliu, o Estado assumiu as perdas, mas criou uma empresa com uma designação tal que não foi incluída no perímetro das administrações públicas. O mesmo aconteceu com a nacionalização de bancos, tendo o Eurostat obrigado a corrigir as contas.

- PPP utilizadas para adiar despesa
Portugal e o Reino Unido são exemplo: os privados investem em infra-estruturas e o Estado paga depois pelo serviço público prestado. O FMI lembra que é uma forma de adiar as despesas assumidas no presente para anos futuros. Em Inglaterra as responsabilidades chegaram a 2,25% do PIB e em Portugal a 3,5%, até Fevereiro de 2010.

http://economico.sapo.pt/noticias/os-es ... 15878.html

Citar
Juncker critica dirigentes políticos de Portugal

O presidente do Eurogroup disse hoje que Portugal se encontra “numa situação política precária”.

Citado pela agência Bloomberg, Juncker apelou aos partidos portugueses para “desviarem os olhos dos resultados eleitorais e focarem-se nas obrigações nacionais e internacionais que o país tem pela frente”.

Estas declarações surgem no mesmo dia em que o líder da Comissão Europeia, Durão Barroso, pediu consenso entre as forças políticas portuguesas. “Espero o maior sentido de responsabilidade dos decisores políticos para esta situação delicada e urgente”, disse.

http://economico.sapo.pt/noticias/junck ... 15907.html

Cumprimentos
 

*

sergio21699

  • Especialista
  • ****
  • 973
  • Recebeu: 30 vez(es)
  • Enviou: 57 vez(es)
  • +21/-22
Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #183 em: Abril 13, 2011, 08:20:11 pm »
Citar
Artigo do New York Times fala em 'pressão injusta e arbitrária' sobre Portugal

Portugal foi vítima da «pressão injusta e arbitrária» dos mercados financeiros internacionais, que ameaça Espanha, Itália e Bélgica e outras democracias em todo o mundo, defende o sociólogo norte-americano Robert Fishman.
Em artigo no New York Times de hoje, intitulado «O Resgate Desnecessário de Portugal», Fishman diz que o pedido de ajuda português, depois do irlandês e do grego, «deve ser um aviso a democracias em todo o lado», porque «não é realmente sobre dívida».

«Portugal teve um forte desempenho económico nos anos 1990 e estava a gerir a sua recuperação da recessão global melhor que vários outros países na Europa, mas foi sujeito a uma pressão injusta e arbitrária dos negociadores de obrigações, especuladores e agências de rating », afirma o professor de sociologia da Universidade de Notre-Dame.

Estes agentes dos mercados financeiros conseguiram, por «razões míopes ou ideológicas» levar à demissão de um Governo democraticamente eleito e potencialmente «atar as mãos do que se lhe segue», adianta Fishman, autor de um livro sobre o euro.

«Se forem deixadas desreguladas, estas forças de mercado ameaçam eclipsar a capacidade dos governos democráticos - talvez mesmo dos Estados Unidos - para fazer as suas próprias escolhas sobre impostos e gastos», sublinha Fishman.

O sociólogo estabelece semelhanças entre Portugal e a Grécia e Irlanda, mas ressalva que enquanto estes dois países apresentavam «problemas económicos claros e identificáveis», Portugal «não tinha subjacente uma crise genuína» e foi sim «sujeito a ondas sucessivas de ataques por negociadores de obrigações».

O contágio no mercado e os downgrades de ratings tornaram-se numa «profecia que se realiza a ela mesma», uma vez que as agências «forçaram o país a pedir ajuda elevando os seus custos de financiamento para níveis insustentáveis».

«Distorcendo as percepções de mercado da estabilidade de Portugal, as agências de rating - cujo papel de favorecimento da crise do subprime nos Estados Unidos foi amplamente documentado - minaram quer a sua recuperação económica, quer a liberdade política».

Agora, Portugal enfrenta políticas de austeridade impopulares, que vão afetar empréstimos a estudantes, pensões de reforma, alívio da pobreza e salários da função pública.

Fishman sugere que as descidas de rating e pressão sobre a economia resultaram ou de «ceticismo ideológico em relação ao modelo de economia mista em Portugal», ou de «falta de perspectiva histórica» relativamente a um país onde o nível de vida subiu rapidamente nos últimos 25 anos, tal como a produtividade, enquanto o desemprego desceu.

Embora o optimismo dos anos 1990 tenha resultado em «desequilíbrios económicos resultado de gastos excessivos», Fishman defende o desempenho recente do país pós, e mesmo que a queda do governo é «política normal» e «não incompetência, como alguns críticos de Portugal têm retratado».

O sociólogo levanta também a questão de o BCE não ter comprado obrigações portuguesas de forma «agressiva» para afastar a última onda de «pânico» nos mercados, e a necessidade de regular as agências de rating na Europa e Estados Unidos.

«A revolução portuguesa de 1974 inaugurou uma onda de democratização que varreu o globo. É bem possível que 2011 marque o início duma onda de usurpação da democracia por mercados desregulados, com a Itália, Espanha e Bélgica como próximas vítimas potenciais», afirma.


http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=16729
-Meu General, estamos cercados...
-Óptimo! Isso quer dizer que podemos atacar em qualquer direcção!
 

*

PCartCast

  • Membro
  • *
  • 226
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • Enviou: 3 vez(es)
  • +0/-0
Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #184 em: Abril 13, 2011, 11:23:19 pm »
Embora concorde com em parte com este indivíduo, temos que esclarecer que de Sociologia para economia ainda vai um bocadinho..... A verdade é que Portugal maquilhou o défice e já admitiu que lhe faltam á volta de 25 mil milhões de Euros. Obviamente se não fossem os especuladores hipócritas e ávidos de dinheiro a história seria razoavelmente diferente, mas julgo que mesmo assim uma intervenção seria necessária, devido essencialmente ao desinvestimento privados de alguns países, essencialmente dos EU e da Alemanha..... é o mal de uma economia baseada no consumo e dependente do investimento estrangeiro :( .

*

Daniel

  • Investigador
  • *****
  • 3032
  • Recebeu: 432 vez(es)
  • Enviou: 225 vez(es)
  • +723/-9444
Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #185 em: Abril 14, 2011, 08:30:05 am »
“Portugal tem que abandonar o euro”


Citar
Markus C. Kerber, Fundador do Europolis diz que a ideia de uma taxa de juro igual para todos no euro é um disparate.

Para o fundador do Europolis, o grupo de pressão alemão que colocou uma providência cautelar no Tribunal Constitucional com o objectivo de impedir que Portugal receba ajuda internacional, a ideia de uma taxa de juro igual para todos no euro é um disparate.

Porque não deve a Alemanha prestar assistência financeira a Portugal?
Em Maio e Junho do ano passado requeremos junto do Tribunal Constitucional a constatação que as ajudas à Grécia e o fundo europeu de resgate são anti-constitucionais. Com Portugal temos o terceiro caso, e, se isto continuar, deixa de fazer sentido processar, porque uma vez o dinheiro entregue, será tarde demais para uma intervenção do Tribunal. Pelo que interpusemos a providência cautelar. Do ponto de vista económico, somos contra o ‘bailout' de uma forma geral, porque viola a soberania fiscal dos países dadores. Também não ajuda Portugal a resolver os seus problemas fundamentais. O Fundo Monetário Internacional (FMI) vai transformar Portugal num protectorado. Mas a política económica portuguesa tem que ser feita pelos portugueses. Uma reacção liberal à crise só é possível se os políticos portugueses, que foram eleitos, puderem agir de forma soberana.

Portugal deve abandonar o euro?
Portugal tem que aumentar a competitividade e reforçar o crescimento. O que não será possível enquanto estiver entalado no espartilho do euro. A noção de uma taxa de juros directora para 17 sistemas económicos e financeiros diferentes é um profundo disparate. Portugal está a sofrer as consequências de uma falta de consolidação atempada das suas finanças e só poderá recuperar se abandonar temporariamente a união monetária. A questão não é se, mas quando. Com o curso actual do euro aliado a um programa de austeridade não há saída possível, pois a austeridade vai conduzir à recessão.
 

*

sergio21699

  • Especialista
  • ****
  • 973
  • Recebeu: 30 vez(es)
  • Enviou: 57 vez(es)
  • +21/-22
Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #186 em: Abril 14, 2011, 02:48:38 pm »
E depois da providência cautelar contra a ajuda a Portugal por parte dum grupo de alemães, tambem os Finlandeses estão contra a ajuda.
http://www.jornaldigital.com/noticias.php?noticia=26116

Mas não se preocupem que o Nilton já arranjou solução  :twisted: :
Citar
Finlandeses querem boicotar o financiamento a Portugal e deixar-nos passar fome.
Proponho que no verão o Zézé Camarinha lhes faça o mesmo quando elas vierem passar férias ao Algarve
Nilton
-Meu General, estamos cercados...
-Óptimo! Isso quer dizer que podemos atacar em qualquer direcção!
 

*

PCartCast

  • Membro
  • *
  • 226
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • Enviou: 3 vez(es)
  • +0/-0
Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #187 em: Abril 14, 2011, 04:27:42 pm »
Mal empregados 700 milhões de Euros que enterramos na Grécia e que agora falta nos faz :(. Esses novatos europeus que mal conseguem compreender que o mercado europeu é uma economia global que vão a pastar as sua vacas para os seus prados resplandecentes cobertos de neve, depois de quase 15 anos na Europa ainda agem como palhaços egocêntricos.

*

Thiago Barbosa

  • Membro
  • *
  • 54
  • +0/-0
Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #188 em: Abril 14, 2011, 07:41:12 pm »
Falta de companheirismo? '-'
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 26193
  • Recebeu: 3498 vez(es)
  • Enviou: 269 vez(es)
  • +1833/-1748
Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #189 em: Abril 15, 2011, 12:10:57 am »
Aumento de impostos no gasóleo "mataria economia portuguesa"


O Automóvel Clube de Portugal considerou hoje que a directiva da Comissão Europeia para aumentar os impostos sobre os veículos a gasóleo «contribui para aumentar a receita fiscal espanhola e matar definitivamente» a economia nacional. Numa nota enviada às redacções, o maior clube português considera que a directiva que Bruxelas apresentou na quarta-feira «não só não resolve qualquer problema de mobilidade e ambiente como ameaça causar danos irreparáveis à economia a partir de 2013».

A Comissão Europeia propôs uma reforma no sistema de cobrança de impostos de combustíveis para vinculá-lo às emissões de dióxido de carbono (CO2) e ao consumo energético, como forma de penalizar os mais poluentes.

A Comissão Europeia pretende introduzir uma taxa de 20 euros por tonelada de CO2 e outra vinculada ao consumo energético: 9,60 euros por gigajoule (GJ) para combustíveis de motor e 15 centavos de euro por GJ para combustíveis de aquecimento.

Essa modificação elevará o patamar mínimo de taxação exigido na União Europeia (UE) para o diesel de 330 euros por cada mil litros para 412 euros em 2018, enquanto a gasolina permanecerá nos 359 actuais.

«Há mais de uma década que os consumidores são aconselhados a optar pelo diesel, dada a sua eficiência energética, pelo que não faz sentido vir agora penalizar quem seguiu esta recomendação. Os consumidores particulares são fortemente penalizados, mas são sobretudo as empresas o alvo de uma directiva sem sentido», considera o ACP.

Em Portugal, acrescenta o clube, cerca de 70% do parque automóvel é composto por carros a diesel. «O argumento ambiental, no sentido de se reduzirem as emissões de CO2, não colhe», argumenta o ACP, uma vez que «as emissões libertadas pelos veículos a diesel são 20% inferiores às dos veículos a gasolina».

No caso de Portugal, conclui o clube liderado por Carlos Barbosa, «uma medida destas só iria contribuir para aumentar a receita fiscal espanhola e matar definitivamente a débil economia nacional».

A proposta da Comissão Europeia precisa do sim unânime do bloco europeu e tem poucas probabilidades de seguir em frente [no seu formato actual] uma vez que conta já com a oposição frontal de países como a Alemanha.

Lusa
 

*

Vicente de Lisboa

  • Especialista
  • ****
  • 1087
  • Recebeu: 216 vez(es)
  • Enviou: 90 vez(es)
  • +77/-35
Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #190 em: Abril 15, 2011, 10:04:39 am »
O Barbosa tem piada. Passou o mandato inteiro a fazer do ACP uma filial do PSD, e agora queixa-se das medidas que eu seu partido mandou chamar de fora.  :lol:

Mas hepa, enquanto condutor, se têm de subir impostos nalguma coisa, seja no petroil, que é todo importado. Quando menos o pessoal conduzir melhor. E se metade das empresas de transporte rodoviário de mercadorias forem ao ar também não faz mal nenhum - se bem que para essas o Socas já prometeu batatinhas, o cobardolas.
 

*

chaimites

  • 1663
  • Recebeu: 61 vez(es)
  • Enviou: 2 vez(es)
  • +10334/-0
Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #191 em: Abril 15, 2011, 12:15:12 pm »
Mas estamos a aumentar os impostos para continuar a dar de mamar a essa gente!!!!!


Os membros da UE e FMI tem razao em nao querer emprestar dinheiro a Portugal!

emprestar dinheiro a Portugal e o mesmo que curar um alcoolico com vinho!

Isto tem mesmno que falir dar a banca rota para começar tudo de novo!

vai doer mas as vezes a terapia tem mesmo que ser de choque!
 

*

chaimites

  • 1663
  • Recebeu: 61 vez(es)
  • Enviou: 2 vez(es)
  • +10334/-0
Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #192 em: Abril 15, 2011, 03:26:33 pm »
Eu dou so um exemplo de um vizinho meu:

Este meu vizinho tem um filho deficiente profundo que precisa acompanhamento 24 horas por dia!

o meu vizinho e a esposa trabalhavam os dois com um salario de serca 600 euros cada um  e recebiam 300 euros de subsidio de apoio a 3ºpessoa por terem o filho defeciente

O filho deste casal esta em casa pois nao ha nenhuma instituiçao que o interne devido a grande violencia do mesmo! o casal pagava a uma vizinha  ja reformada 450 euros por mes para tomar conta do filho enquanto eles estavam no trabalho.

No inicio deste ano O GOVERNO com o PEC3 retirou o subsidio de apoio a 3ª pessoa a este casal por ganharem mais do que o ordenado minimo! sem os 300 euros nao podem pagar a empregada que tomava conta do filho, a esposa dele teve que se despedir do emprego para ficar em casa !!!!

Agora vivem os 3 com 600 euros mensais!
 

*

PCartCast

  • Membro
  • *
  • 226
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • Enviou: 3 vez(es)
  • +0/-0
Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #193 em: Abril 15, 2011, 03:33:42 pm »
Então pretende vossa excelência regular os salários....

Pois aqui vai.....

Quanto ao salário mínimo actualmente não é viável aumentar para 500 Euros, Porquê??? Simplesmente porque a esmagadora maioria da indústria e comercio não têm capacidade para tal..... O que você está a propor é algo do género. Fecham-se metade das PME's e manda-se as pessoas para o desemprego.... e depois??? Depois é o descontrole total, numa economia como a nossa baseada no consuma isso levaria ao encerramento de mais empresas, deflação que iria por em risco mais outras tantas empresas e quando fosse-mos a dar por ela tinha-mos uma taxa de desemprego a rondar os 30% e com menos pessoas a pagar impostos os Estado ficaria completamente de TANGA.

Actualmente Portugal não tem condições para tal...... para muitas empresas 25€ a menos ao final do mês faz toda a diferença..... é a diferença entre conseguir manter postos de trabalho e mandá-los para o olho da RUA.

Eu já tou desempregado, arranjar trabalho nas circunstâncias actuais, onde alguns entrevistadores pedem pessoal ao IEFP e depois arrependem-se á última hora, como aconteceu comigo esta semana, já é difícil...... eu arrepio-me só de pensar como seria com uma taxa de desemprego de 30%.

Por isso Lusithanian faça um favor a todos os membros do Fórum, se não percebe de economia ESTEJA CALADO E NÂO DIGA DISPARATES  :twisted: . A generalidade dos patrões e empresários portugueses não levam para casa 10 mil nem 3 mil, se levarem 1 500 ao final do mês já vão com sorte. Dou-lhe o exemplo aqui na minha zona, onde um empresário prefere levar 1 000€ para casa ao final do mês e pagar 2 500€ ao seu comercial, isto só para conseguir manter o negócio a andar.

Concordo no entanto que é necessário rever os salários de alguns indivíduos ligado ao funcionalismo público ou a empresas participadas pelo estado.

*

chaimites

  • 1663
  • Recebeu: 61 vez(es)
  • Enviou: 2 vez(es)
  • +10334/-0
Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #194 em: Abril 15, 2011, 03:46:41 pm »
A minha familia tem um pequeno  negocio que eu actualmente estou a gerir

Neste momento ate poderia contratar 2 colaboradores mas prefiro recusar trabalhos que ter que pagar a  dois colaboradores  mais os encargos ao estado
e ainda por cima ter que os indemnizar quando ja nao tivesse trabalho para eles.

Feitas as contas ia trabalhar mais e ter menos rendimentos!  a realidade das pequenas empresas e essa!

As pequenas empresas estao sugadas de impostos, se querem ter as contas com o estado regularizadas e declararem tudo o que facturam simplesmente fecham portas ou trabalham so para aquecer!

Eu ha uns anos ate pensei abandonar o meu trabalho nos ENVC e dedicar-me so a essa empresa mas neste momento e impossivel tomar tal decisao!