Eu estou completamente de acordo que os helis fiquem concentrados na FAP. O Exército não tem meios, pessoal ou recursos para operar helis e não faz sentido nenhum. Um país pequeno, de parcos recurso não se pode dar ao luxo de mariquices como GALEs, UALEs, etc..
Basta vermos o caso da Rhodesia para ver como forças armadas pequenas podem operar helis em proveito de forcas terrestes com um elevado grau de sucesso e eficacia. Aliás a antiga Rhiodesia é um exemplo de como um pequeno país pode ter forças armadas pequenas, mas muito eficazes, bem treinadas e até com equipamento não muito moderno em muitos casos. Tiveram a força de vontade, o profissionalismo e dedicação que nos devem servir de exemplo.
Vejamos o caso das forcas armadas deste extinto país:
Rhodesian forces order of battle
Rhodesian Army
Regular and territorial army units
Rhodesia Regiment: Territorial Army - 8 battalions (600- 700 men, all white) with addition of African and Asian personnel later on in the war.
Rhodesian Artillery (1st Field Regiment): 1 regular battery of 105mm howitzers and 1 reserve battery of 25-pounders; white officered.
Support and administrative troops: (signals, engineers, logistics, etc)
Rhodesian Armored Car Regiment (Black Devils- so named by the insurgents because of the black overalls worn by the armored vehicle crews): About 400 men, black and white; duties include reconnaissance, patrolling, convoy escort, crowd control and manning road blocks.
http://members.tripod.com/selousscouts/ ... corps_.htm
Irregulars /Special forces
Rhodesian Light Infantry - 1st Battalion RLI ("The Saints" and also known as the "Incredibles" after PM Ian Smith referred to the unit as the "Incredible RLI)": paratrooper trained unit, composed of 3 commando units and 1 weapons (Support) group (about 1000 men, all white); between one-quarter and one-third mercenaries.
http://en.wikipedia.org/wiki/Rhodesian_Light_Infantry
Rhodesian African Rifles - RAR : 2-3 battalions (600-700 men, African) with white officers and African NCOs.
http://en.wikipedia.org/wiki/Rhodesian_African_Rifles
Rhodesian Special Air Service - RhSAS: 3 squadrons (60 men each, all white); specialize in laying counter-insurgency ambushes and raids.
Selous Scouts: About 1000-15000 men, large majority of African troops mostly volunteers from the RAR and BSAP, but many turned guerillas also, fully integrated multi-racial unit, specialized in pseudo operations, tracking and abduction missions. Later used in airborne operations and external raids:
http://en.wikipedia.org/wiki/Selous_Scouts
Selous Scouts detailed unit organization:
André Rabie Barracks, Inkhomo
Commandant Lt. Col. Ron Reid-Daly
2nd in Command
Regimental staff
Chief of staff
Operations officer
Intelligence officer
Training officer
Personnel officer
Logistics officer
Signals troop
Medical troop
Motor Transport Troop
Quartermaster
1 Group
1 Troop
2 Troop
3 Troop
2 Group
4 Troop
5 Troop
6 Troop
3 Group (Matabele)
7 Troop
8 Troop
9 Troop
Support group
Mortar Troop
Reconnaissance Troop
Tracking Wing - Wafa Wafa camp, Kariba (the training center for the Scouts)
Grey's Scouts: 150-200 men, black and white; horse-mounted infantry for tracking, pursuit and patrolling.
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The Rhodesian Air Force
Also a small, but highly efficient force. With just over 2000 men at the peak of the war, and only 150 pilots, the RhAF was an extremely flexible force. All pilots were qualified and flew all aircraft, and rotated through the various squadrons to maintain proficiency and rotate dangerous missions.
Two main air bases, Thornhill and New Sarum housed 7 flying squadrons, and several forward operating bases existed.
RhAF squadrons
No.1 Sqn
9 Hawker Hunter FGA.9, 8 Vampire FB.9
Fighter-Bomber
Thornhill air base
No.2 Sqn
8 Vampire T.55
Training/Recce
Thornhill
No.3 Sqn
13 Douglas C-47, 1 Cessna 402, 4 BN-2A Islander, 1 DC-7C, 1 Baron
Transport
New Sarum air base
No.4 Sqn
6 AL-60F5 Trojan, 17 Reims-Cessna FTB.337G, 14 SF.260W, 17 SF.260C
COIN/Patrol
Thornhill
No.5 Sqn
8 EE Canberra B.2, 2 EE Canberra T.4
Attack/Recce
New Sarum
No.6 Sqn
13 Percival Provost T.52
Training
New Sarum
No.7 Sqn
6 Alouette II, 34 Alouette III, 11 AB.205
Transport
New Sarum
Um Exército com um núcleo de forcas especiais aerotransportdadas altamente treinadas e motivadas, e até inovadoras (Selous Scouts):
Selous Scouts Regiment, SAS regiment, RLI e RAR.
e forças terrioriais de SMO e reserva. Meios blindados minímos, artilharia mínima e antiquada. RACR, unidades de apoio de engenharia e comunicações pequenas.
Se verem bem estas unidades e seus meios, podem concluir que as forças armadas portuguesas são muito superiores em meios humanos e até materiais.
Muitas vezes temos a tendência de focarmos muito em meios materiais e exigir sempre mais, mas a Rhodesia deve servir de exemplo insiprador de como se pode fazer muito com pouco, isto aliado ao natural espírito do desenrasca português será uma combinação a ter em conta por qualquer potencial inimigo.
Poucos, mas bons e muito bem treinados.
Eu também defendo a criação de uma quarta brigada, de infantaria ligeira. Esta poderia ficar na região sul do país, constituiída pelos RI1, RI3, RC3 e EPA. Eata brigada seria criada sem aumentar o número de pessoal dos quadros, mas apenas por uma redistribuição de pessoal para unidades operacionais, e até nem precisa estar a 100%.
3a. Brigada
QG
Comando e CCS Beja ou Évora
2 BI (Beja e Tavira) ou 3, 1 BI em Elvas
1 ERec Estremoz
GAC c/ 2 BBF rebocado Vendas Novas
Btr. AAA Beja ou Évora
CEng Beja ou Évora
CTrms Beja ou Évora
BAPSvcs Beja ou Évora
Esta brigada deveria receber um número comparável de viaturas 4 x 4 blindads como a BriRR, cerca de 100.
Um Exército de 24000 pode muito bem equipar 4 brigadas, a 2500-3000 homens cada, mais 1500-1800 homens nos ADTA e ADTM, e 2500 nas forcas de Apoio Geral.
A Rhodesia, que nunca teve mais do que 12-15,000 homens nas fileiras estava organizada em 4 brigadas (estas mais de natureza regional, sector de operações do que GU no sentido clássico.)
Na FA Rhodesiana, os pilotos eram todos "cross-trained" e faziam rotação pelos vários Squadrons, para manter a proficiência nos vários meios.
Soluções inovadoras, maneiras de pensar diferentes. Eficência, eficácia.