Desculpem lá mas não acham que face à tecnologia que cada vez é maior os postos dos militares devem acompanhar a sofisticação.
Sim, acho que sim, está muito bem. Desde que essas coisas (nomeadamente as promoções) sejam feitas com conta, peso e medida…
E justifico voltando ao exemplo doa avião - rodeado de sargentos: não entendo é porque é que um qualificado sargento tem de ter um auxiliar sargento para lhe passar a chave-de-fendas e este por sua vez um outro sargento servente para lha ir buscar!!!! ( passo a alegoria)
Por exemplo nos EUA a tripulação de um M1 não tem praças (e bem!!)
Discordo, desculpe, não acho bem.
Até porque, por exemplo, os carros de combate até são cada vez mais fáceis de conduzir… e o M1 ainda tem condutor, não tem? Também não sei se a sofisticação desse CC dispensa o municiador… duvido que dispense.
Mas se você acha bem algumas razões terá; eu é que as não consigo desligar da falta de exigência que você defenderá para se aceder e preencher o posto. Sargento ainda não é para qualquer um nem para quem quer, ou já é?
Fiquem sabendo que existe uma corrente nos paraquedistas que defende que as esquadras devem ser comandadas por furrieis e 2 sargentos face a muita vez esta subunidade (4 militares) operar isolada e à necessidade de utilização de equipamentos cada vez amis exigentes.
Mas vocês ainda pertence àquela estirpe de militares que considera as capacidades cognitivas e intelectuais do militar como indissociáveis do posto e de coeficiente proporcional a esse? Parece …
Na Italia os sargentos ajudantes comandam pelotões ao lado de alferes e não vem mal ao mundo.
Pois não, mas em Portugal a regulamentação para esse efeito relevante atribui ao sargento-ajudante a coadjuvação administrativa dos comandantes de companhia ou funções da mesma natureza e semelhante grau de responsabilidade e exigência (excluo aqui evidentemente os das carreiras técnicas).
Ou seja isso dos postos inerentes à função é muito descutivel e actualmente a classe de sargentos quer mais postos porque é mal paga e porque as promoções são muito lentas. penso que não é a solução do problema, mas o certo que realmente esta classe é mesmo muito mal tratada genéricamente.
Não, não acho que seja discutível: a cada posto tem de corresponder obrigatoriamente diferenciados graus de exigência e responsabilidade. Acho isto de básico raciocínio. O contrário é fantochada e desperdício; ambos são de evitar a todo o custo, porque se não evitados têm custos ainda maiores…
E porque as companhias não podem ser comandadas por majores e o adjunto ser um capitão (como no UK).
Simples… porque os Majores em Portugal são oficiais superiores. Poderia alterar-se essa regulamentação, pois podia, mas acha que os nossos majores aceitariam a “despromoção”?
Infelizmente o que eu vejo (genéricamente claro) é sargentos desmotivados, capitães muito imaturos e oficiais e sargentos contratados muito deficientemente formados e oficiais superiores preocupados apenas com o tacho e a proxima promoção e generais que querem missões a todo o custo!!!!!
Deus nos livre de capitães maduros … eles são o ultimo estágio da juventude. O nosso tempo é para ser vivido no seu devido tempo… e não é por acaso que eles são capitães. A estrutura precisa do equilíbrio resultante da sua juventude com os seus conhecimentos e capacidades.
Quanto aos sargentos desmotivados entendo que talvez seja mais falta de humildade e ausência de consciência de classe ou um misto de ambas. Até porque os que se vêem a abandonar as fileiras são raríssimos … e é por ai que essencialmente se avaliam as agruras de um grupo social.