Existir até existe dos Jet Ranger do Exercito a operar dos monitores de rio (apanhei também uma de um UH-1 da FAb no Matoso Maia mas não a consigo postar), agora da mesma forma que não entendo porque certificar os Puma da FAB ou do Exercito, os Blackhawk quando a Marinha tem Seahawk, etc, também não percebo a certificação dos Bell quando o "Esquilo" é praticamente igual.
Boa, muito bem

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Primeiro uma explicação.
Tradicionalmente, o Exército combate em terra, combate usando o poder de fogo, a manobra, etc, então seguindo essa ideia, o uso de helicópteros para manobrar unidades de infantaria de um lado para o outro, ou como apoio de fogo é responsabilidade do Exército. A Marinha combate no mar, então a utilização de helicópteros a partir de navios e para combater no mar é responsabilidade da Marinha. A Força Aérea combate no ar, ou do ar para o solo, os pilotos se forem abatidos são os helicópteros da Força Aérea que os vão resgatar. Esta ideia da diferença entre os helicópteros do Exército e Força Aérea está bem visível na Guerra do Vietname, enquanto os helicópteros do Exército andavam com os Batalhões de um lado para o outro dentro do Vietname do Sul, os helicópteros da Força Aérea andavam a resgatar os pilotos da Força Aérea que eram abatidos no Vietname do Norte e talvez noutros sítios, acho que até havia uma unidade na Tailândia.
No caso brasileiro, podemos ter helicópteros e tripulações do Exército, habituados a fazer missões de transporte de tropas e apoio aéreo próximo, a operar a partir de navios, eles vão fazer a função que estão habituados, que treinam para fazer, a diferença é que em vez de descolar de uma base em terra firme, descolam de um navio. O piloto do helicóptero da marinha faz o que sempre fez, para ele não tem diferença.
Nós se calhar estamos é muito agarrados aos manuais da Academia, aos manuais americanos, ainda à pouco tempo o Exército publicou um manual de doutrina sobre o uso de helicópteros, isso é muito "século XX" :evil:


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