MAs vinham ao preco da chuva ??
E que no caso da MArinha acho que temos poucos navios e as vezes mais vale ter alguma coisa mesmo que nao seja topo de gama que nao ter nada!! O Mar e o nosso bem mais precioso e neste momento nao temos qq capacidade de patrulhar tudo convenientemente.
Cada vez que vou a MAdeira e vejo la aquela reliquia parada da-me sempre uma volta ao Estomago!!
Independentemente do preço de venda o problema das Perry americanas é por um lado o equipamento e por outro a pouca tonelagem que existe para um upgrade que não envolva retirar boa parte das armas, electrónica ou sensores. Para as fragatas que mantêm o lançador a grande vantagem (aliada à extremamente robusta construção, já que de minas a exocet nada as afunda
https://pt.wikipedia.org/wiki/USS_Stark_(FFG-31)) são os misseis AA standart de médio alcance (o Sm1- Mr não esta mais em serviço na USN substituido pela versão 2) mas sem lançador o navio perde essa capacidade e também a de lançar misseis harpoon.
Como foi um navio feito para ser barato e produzido em série teve uma serie de equipamento desenvolvido de propósito para esta classe não sendo usado por qualquer outro navio americano (quer o radar sps 49 e o sonar sqs 56 que tem performance muito inferior aos seus congéneres da us navy ou europeus). Depois é um navio que só tem um veio, velocidade máxima 29 nós, os geradores detroit diesel são custosos de operar e tem um casco propenso a fissuras (
http://en.wikipedia.org/wiki/Oliver_Hazard_Perry_class_frigate).




Portanto, para colocar qualquer Perry minimamente moderna(à exepção das espanholas e australianas que tem características diferentes) é preciso um largo investimento que Portugal não pode fazer (adquiri-las como estão só para serem usadas como patrulhas ou no máximo no combate à pirataria com os evidentes custos associados a um navio que depois não serve para outras missões nato). Por exemplo os Australianos (os turcos fizeram um upgrade semelhante
http://www.dzkk.tsk.tr/tdgg/genesys.php) colocaram inclusive lançadores verticais mas a somar aos gastos (1,4 biliões) foram os múltiplos problemas da desadequação do projecto a qualquer tipo de upgrade extenso (
http://www.defenseindustrydaily.com/australias-hazardous-frigate-upgrade-04586/).


Esta questão também explica porque os EUA após deixarem de usar o missil sm-1 serraram o lançador mk-13 (saiu mais barato que o retirar) e passaram a usar as Perry como patrulhas (em alguns casos foi colocado um canhão de 25 mm em cima do que resta do mk-13), sem misseis e com upgrade apenas às comunicações e ao phalanx, esperando-se que todas estejam encostadas a partir de 2019 (em principio substituidas pelos LCS).

