Notícias da FAP

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CruzSilva

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Re: Notícias da FAP
« Responder #1305 em: Julho 08, 2024, 10:28:00 pm »

https://cnnportugal.iol.pt/inem/forca-aerea/emergencia-medica-governo-contrata-avioes-e-helicopteros-da-forca-aerea/20240708/668c3eb4d34e04989222e749

Se estas missões de MEDEVAC se concretizarem no Continente a FAP terá que ter além dos onze novos, só alguns, helicópteros, dos FF, pelo menos ter de adquirir, no minimo mais um quarteto de helis médios, de preferência do mesmo modelo, ou seja quatro blackhawk UH-60, mas de versoes mais recentes, as LIMA ou MIKE, além de pelo menos mais dois C295, afim de cumprir, minimamente com as missoes de Evacuação/transporte.

A mando dos Políticos de pacotilha e com a anuência/concordância das altas chefias, FAP continua na sua transformação de empresa de carga aérea e agora, também de evacuações aeromedicas, deixando a sua missão primária como RAMO das FFAA, O COMBATE, para as Calendas Romanas.

Mais um prego no caixão dos já muito pouco prováveis F35  na FAP, que a continuar por este caminho a breve prazo irá perder a sua aviação de CAÇA.

Abraços
Assim cumprem os 2% do PIB em DN meu caro! Eu também desconfio que os F-35 já não vêm - ficamos com os ST que são baratinhos.
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 

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nelson38899

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Re: Notícias da FAP
« Responder #1306 em: Julho 09, 2024, 12:13:08 am »
14 milhões de euros por ano, dá para manutenção!
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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LM

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Re: Notícias da FAP
« Responder #1307 em: Julho 09, 2024, 09:15:54 am »
(...)

Se estas missões de MEDEVAC se concretizarem no Continente a FAP terá que ter além dos onze novos, só alguns, helicópteros, dos FF, pelo menos ter de adquirir, no minimo mais um quarteto de helis médios, de preferência do mesmo modelo, ou seja quatro blackhawk UH-60, mas de versoes mais recentes, as LIMA ou MIKE, além de (...)

Se percebi bem teríamos de adquirir 4 helis médios (se os Deuses de Alfragide planearem bem, UH-60 para manter frota homogénea) - não basta serem da mesma versão dos já adquiridos (versão A, com a modernização efectuada), é necessário Lima ou Mike? Ou era para os considerar também para outras missões, militares? Tenho sempre dificuldade em perceber o que modernizações a modelos antigos conseguem fazer (face a modelos mais recentes). 
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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Charlie Jaguar

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Re: Notícias da FAP
« Responder #1308 em: Julho 09, 2024, 10:22:12 am »
Diria que se isso for mesmo adiante, o que até faria algum sentido seria adquirir (ou converter) algumas células da ou para a versão medicalizada HH-60L (e obviamente nem falo do HH-60M).



Citar
HH-60L (no official name assigned): UH-60L extensively modified with medical mission equipment. Components include an external rescue hoist, integrated patient configuration system, environmental control system, onboard oxygen system (OBOGS), and crash-worthy ambulatory seats.

No entanto o mais provável é não dar em nada e ter de se fazer com o que há, até pelo facto do CEMFA ter afirmado que será para replicar o modelo já existente nas ilhas, o que pode ser um indicador de como a coisa se irá processar. Por isso duvido que venham a existir quaisquer aquisições adicionais, por mais que internamente na FAP se julgue ser necessário ter mais meios e tripulações para este fim.
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
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sivispacem

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Re: Notícias da FAP
« Responder #1309 em: Julho 09, 2024, 10:44:24 am »
Diria que se isso for mesmo adiante, o que até faria algum sentido seria adquirir (ou converter) algumas células da ou para a versão medicalizada HH-60L (e obviamente nem falo do HH-60M).



Citar
HH-60L (no official name assigned): UH-60L extensively modified with medical mission equipment. Components include an external rescue hoist, integrated patient configuration system, environmental control system, onboard oxygen system (OBOGS), and crash-worthy ambulatory seats.

No entanto o mais provável é não dar em nada e ter de se fazer com o que há, até pelo facto do CEMFA ter afirmado que será para replicar o modelo já existente nas ilhas, o que pode ser um indicador de como a coisa se irá processar. Por isso duvido que venham a existir quaisquer aquisições adicionais, por mais que internamente na FAP se julgue ser necessário ter mais meios e tripulações para este fim.

Cada vez mais acredito que ainda verei a FAP a assegurar as ligações de passageiros entre o continente e as ilhas. Agora até já tem os KC a ajcto, basta por uns assentos e contratar umas moças jeitosas e já está!!!
Cumprimentos,
 
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Lightning

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Re: Notícias da FAP
« Responder #1310 em: Julho 09, 2024, 07:29:16 pm »
Também não me parece que a FAP vá adquirir helicópteros para substituir os aparelhos do INEM, o que pode acontecer é usarem os aparelhos que estão em alerta SAR também em medevac, é o que acontece nos arquipélagos. Mas se o empenho aumenta, o repouso diminui, à que acautelar isso.

Para o LM, a principal diferença dos UH60A para os UH60L será a idade, pois qualquer um deles teria uma modernização semelhante aos UH60A da esquadra 551, não ficariam originais.

https://en.m.wikipedia.org/wiki/Sikorsky_UH-60_Black_Hawk
Segundo o Wikipédia os UH60A foram construidos entre 1977 e 1989 e os UH60L foram construidos entre 1989 e 2007. Por isso qualquer UH60A teria sempre no minimo 35 anos.
 
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Re: Notícias da FAP
« Responder #1311 em: Julho 09, 2024, 08:27:42 pm »
Diria que se isso for mesmo adiante, o que até faria algum sentido seria adquirir (ou converter) algumas células da ou para a versão medicalizada HH-60L (e obviamente nem falo do HH-60M).



Citar
HH-60L (no official name assigned): UH-60L extensively modified with medical mission equipment. Components include an external rescue hoist, integrated patient configuration system, environmental control system, onboard oxygen system (OBOGS), and crash-worthy ambulatory seats.

No entanto o mais provável é não dar em nada e ter de se fazer com o que há, até pelo facto do CEMFA ter afirmado que será para replicar o modelo já existente nas ilhas, o que pode ser um indicador de como a coisa se irá processar. Por isso duvido que venham a existir quaisquer aquisições adicionais, por mais que internamente na FAP se julgue ser necessário ter mais meios e tripulações para este fim.

CG, eu sou da mesma opinião quanto à provável aquisição de mais meios aéreos de asa rotativa/fixa para MEDEVAC, e Transporte aéreo respectivamente.

Se só, pelo menos a frota 101, fosse toda,  colocada operacional, já era uma grande ajuda mas, mas, mesmo com esse reforço de helis já existentes, continuaria a FAP com falta de helis de menor porte para serem empenhados nas MEDEVAC, que não justificassem o custo do emprego de um heli como o 101, limitando o seu uso para onde e quando devidamente necessário.

É esta visão que os responsáveis da FAP, evitam implementar pois exigiria da sua parte uma tomada de posição para com a tutela, provando e justificando a necessidade da aquisição desse tipo de meios aéreos, que continuam em falta no inventário de helis da FAP vai possuindo.

Mas, se bem me lembro até há um par de anos a frota de helis era composta por uma dúzia de 101 e cinco 119. Destes dezassete helis estariam operacionais na melhor das hipóteses onze a doze helis, para todo o espectro de missões da FAP, uma dúzia de helis num Ramo das FFAA de um País com dois arquipélagos, UMA VERGONHA !!!

De há cerca de um anos, com a atribuição do combate aos FF, a FAP conseguiu/vai adquirir onze helis, os tais dois 119 e os seis mais três UH-60  " recauchutados ", ou seja para a components civil, a FAP consegue adquirir uma frota de onze unidades, que representam "somente " quarenta por cento do total da frota de helis, que passam de 17 para 28.
Espantoso, como para certas vertentes da FAP afinal há verba, os meios para os Fogos Florestais, os novos Cargueiros Tácticos e CAS, são as meninas dos olhos da FAP, representando mais de 1100 milhões em investimento :bang:

Ora bem a meu ver se estes 28 helis estivessem na FAP para as missoes militares, SAR, CSAR. MEDEVAC, TRANSP TÁCTICO, eram poucos, pois como sabemos em termos de taxas de operacionalidade, se estivessem operacionais 75%, vinte helis, já a manta era curta, muito curta mesmo.

Com este discurso o quero relembrar é que se a FAP não conseguir reforçar ou no minimo empenhar alguns dos blackhawk nas missoes MEDEVAC, mesmo com a frota 101 totalmente operacional, o sucesso dessas missões irá ser altamente duvidoso.

Abraço

« Última modificação: Julho 09, 2024, 08:37:31 pm por tenente »
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Re: Notícias da FAP
« Responder #1312 em: Julho 09, 2024, 09:25:45 pm »
Mesmo que o CEMFA tenha dito que os moldes no Continente serão idênticos ao que já acontece nos arquipélagos, tenho sérias dúvidas que o meio aéreo de asa rotativa para MEDEVAC em Portugal Continental venha a ser o EH-101. Porque se por um lado é o meio de busca e salvamento por excelência, por outro contam-se pelos dedos de uma mão os heliportos onde o Merlin consegue aterrar/operar, e nenhum deles se situa dentro ou sequer relativamente próximo de um hospital. Tal significa que não há entrega direta do paciente/sinistrado à unidade hospitalar, dependendo sempre do transporte por ambulância para a mesma após a aterragem.

E é aqui que o Black Hawk podia ser uma mais-valia devido ao seu menor porte, desde que devidamente equipado e certificado para tal. Por exemplo, a Roménia usa os seus S-70M no serviço estatal de socorro SMURD (Serviço Móvel de Urgência, Reanimação e Desencarceramento), que está sob a tutela do MAI local.

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Re: Notícias da FAP
« Responder #1313 em: Julho 09, 2024, 10:22:44 pm »
Tal significa que não há entrega direta do paciente/sinistrado à unidade hospitalar, dependendo sempre do transporte por ambulância para a mesma após a aterragem.

É o que acontece nas ilhas.

Sim, o Black Hawk talvez seja capaz de ir aos heliportos.

E os Koala não dá? São pequenos?
Acho que o INEM já utilizou A109, acho que a cabine é do mesmo tamanho.
 

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Re: Notícias da FAP
« Responder #1314 em: Julho 09, 2024, 10:31:51 pm »
Tal significa que não há entrega direta do paciente/sinistrado à unidade hospitalar, dependendo sempre do transporte por ambulância para a mesma após a aterragem.

É o que acontece nas ilhas.

Sim, o Black Hawk talvez seja capaz de ir aos heliportos.

E os Koala não dá? São pequenos?
Acho que o INEM já utilizou A109, acho que a cabine é do mesmo tamanho.

O 109 do INEM só consegue evacuar um paciente em maca.
Para que os 119 da FAP, possam efectuar MEDEVAC, em maca, a cabine tem de ser totalmente alterada, e a capacidade mantém-se idêntica à do 109, muito reduzida a mínima!!!

Já o 139 do INEM,  já tem uma cabine com o dobro da capacidade do 109.

https://www.unitedrotorcraft.com/missions/military-air-ground-medevac/

Quanto ao HH-60 a capacidade pode ir das duas macas até a seis pacientes sentados e respectivo pessoal médico.


Abraços
« Última modificação: Julho 09, 2024, 10:39:13 pm por tenente »
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yuwanko

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Re: Notícias da FAP
« Responder #1315 em: Julho 12, 2024, 12:34:46 pm »
Na esmagadora maioria dos casos, os Helicópteros ao serviço do INEM transportam apenas um paciente. O INEM não precisam de helicópteros pesados. Por esse mundo afora usam-se helicópteros ligeiros como o H145.
 

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Charlie Jaguar

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Re: Notícias da FAP
« Responder #1316 em: Julho 12, 2024, 02:43:37 pm »
Na esmagadora maioria dos casos, os Helicópteros ao serviço do INEM transportam apenas um paciente. O INEM não precisam de helicópteros pesados. Por esse mundo afora usam-se helicópteros ligeiros como o H145.

E daí o dilema nesta discussão. É que se se quiser que a FAP passe a cumprir a função do INEM com os meios que tem, eles são o Merlin, Black Hawk e Koala. E eu até descartava este último porque aquilo lá dentro do AW119 é apertadito, mas isso também pode ser culpa minha por ser um gajo algo largo. :mrgreen:

Agora a sério: o Koala pode ser sim configurado para MEDEVAC mediante a utilização do espaço da bagageira; todavia, ou se compram mais uns quantos, ou a dado ponto não vão chegar para tantas solicitações e exigências operacionais, a não ser que os UH-60A assumam algumas das suas missões como é o caso do SAR costeiro, por exemplo.

AW119Kx em configuração MEDEVAC (com utilização do espaço destinado à bagageira)





https://www.defesaaereanaval.com.br/artigos/aw119kx-koala-da-instrucao-ao-multiemprego

Saudações Aeronáuticas,
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Re: Notícias da FAP
« Responder #1317 em: Julho 12, 2024, 04:04:28 pm »
Na esmagadora maioria dos casos, os Helicópteros ao serviço do INEM transportam apenas um paciente. O INEM não precisam de helicópteros pesados. Por esse mundo afora usam-se helicópteros ligeiros como o H145.

E daí o dilema nesta discussão. É que se se quiser que a FAP passe a cumprir a função do INEM com os meios que tem, eles são o Merlin, Black Hawk e Koala. E eu até descartava este último porque aquilo lá dentro do AW119 é apertadito, mas isso também pode ser culpa minha por ser um gajo algo largo. :mrgreen:

Agora a sério: o Koala pode ser sim configurado para MEDEVAC mediante a utilização do espaço da bagageira; todavia, ou se compram mais uns quantos, ou a dado ponto não vão chegar para tantas solicitações e exigências operacionais, a não ser que os UH-60A assumam algumas das suas missões como é o caso do SAR costeiro, por exemplo.

AW119Kx em configuração MEDEVAC (com utilização do espaço destinado à bagageira)





https://www.defesaaereanaval.com.br/artigos/aw119kx-koala-da-instrucao-ao-multiemprego

Sim, tudo isso é verdade e não sei o que estão a pensar. No entanto as notícias dizem que o tipo que ia presidir o INEM desistiu por causa da questão dos helicópteros....vamos ver o que vem dali.

Em boa verdade qualquer helicóptero pode fazer medvac, só precisa de espaço e pontos de fixação para uma maca, porque o equipamento médico é móvel.
O problema que se põe aqui nem é tanto tamanho a menos mas sim tamanho a mais.

De qualquer forma a FAP não devia ser empenhada nisto, é só mais uma forma de transferirem dinheiro de programas civis para o orçamento militar para dizer que vão cumprir as metas da NATO, como já fazem com os incêndios.

O que deveria acontecer era a extinção do INEM e a ANPC assumia todo o socorro, com uma frota de helis para incêndios, emergência médica e apoio às forças de segurança. Não deviam ter acabado com a EMA mas sim, integrar na ANEPC

 

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Get_It

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Re: Notícias da FAP
« Responder #1318 em: Julho 12, 2024, 04:15:27 pm »
O que deveria acontecer era a extinção do INEM e a ANPC assumia todo o socorro, com uma frota de helis para incêndios, emergência médica e apoio às forças de segurança. Não deviam ter acabado com a EMA mas sim, integrar na ANEPC
Não ia tão longe com a extinção do INEM. O INEM tem uma missão. A questão dos meios aéreos é só uma pequena parte. Agora, sim, tal como passar a responsabilidade do combate a incêndios e a gestão dos meios aéreos para a FAP foi uma maneira de se livrarem da batata quente, não o deviam fazer com a evacuação médica.

Podiam voltar a criar uma unidade de aviação na GNR para esta e outras missões de interesse público mas também não sou nada contra a FAP apoiar esta missão numa pequena parte por forma o Estado conseguir também ter alguma flexibilidade e autonomia face a meios privados. Mas para isso é preciso dotar a FAP com meios materiais e humanos adequados e não fazerem como têm andado a fazer, que é largar o assunto em cima da força aérea de um momento para o outro.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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yuwanko

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Re: Notícias da FAP
« Responder #1319 em: Julho 12, 2024, 05:40:48 pm »
O que deveria acontecer era a extinção do INEM e a ANPC assumia todo o socorro, com uma frota de helis para incêndios, emergência médica e apoio às forças de segurança. Não deviam ter acabado com a EMA mas sim, integrar na ANEPC
Não ia tão longe com a extinção do INEM. O INEM tem uma missão. A questão dos meios aéreos é só uma pequena parte. Agora, sim, tal como passar a responsabilidade do combate a incêndios e a gestão dos meios aéreos para a FAP foi uma maneira de se livrarem da batata quente, não o deviam fazer com a evacuação médica.

Podiam voltar a criar uma unidade de aviação na GNR para esta e outras missões de interesse público mas também não sou nada contra a FAP apoiar esta missão numa pequena parte por forma o Estado conseguir também ter alguma flexibilidade e autonomia face a meios privados. Mas para isso é preciso dotar a FAP com meios materiais e humanos adequados e não fazerem como têm andado a fazer, que é largar o assunto em cima da força aérea de um momento para o outro.

Cumprimentos,

O INEM tem uma missão porque alguém algures no tempo assim decidiu, mas não tem que ser assim, o INEM é relativamente recente e redundante.

O INEM faz essencialmente três coisas, regulamentação e supervisão técnica, que poderia estar em qualquer departamento do SNS, operação de centrais de coordenação CODU, que idealmente seriam centrais integradas, não faz sentido haver centrais para emergência médica das outras emergências todas. Depois opera meios, menos de uma dezena de VMER, que na verdade são geridas pelos hospitais e não pelo INEM, meia dúzia de ambulâncias, sendo que na verdade cerca de 80% das ocorrências são respondidas pelos bombeiros e Cruz Vermelhas e por fim os helicópteros, que na verdade são geridos pelas empresas privadas. O INEM não passa de uma forma ineficiente de fazer o que outras entidades já fazem, com muito menos dinheiro.

Quanto a mim a GNR também não devia estar metida na emergência médica nem nos fogos, é uma polícia e é por aí que devia estar.
O que deviam ter feito, aproveitando a extinção do SEF, era tornar a GNR numa guarda costeira e de fronteiras, ampliando o âmbito territorial da PSP. Não digo que a GNR não pudesse ter uma pequena frota de helicópteros que até servisse de reserva para apoio à protecção civil, mas os meios de emergência devem ser dedicados tanto quanto possível. Por isso atribuir estas responsabilidades à FAP é um duplo erro.
 
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