Mas quem é que fugiu ao contexto?! 
Acabei de responder que o ST não é dedicado a uma única missão, ao contrário do que se vem dizendo e que os helis não são melhores que o ST para a tipologia de missões do Sahel.
Quanto ao armamento, dizer que um carrega mais que o outro é um bocado a questão de "a minha pilinha é maior que a tua", porque é uma discussão algo estéril se não for discutida objectivamente em relação ao armamento necessário para a tipologia de missões e o que realmente temos também para usar.
É preciso fazer desenhos?
Mas pronto, já muita gente sabe (e muita mais evita por isso) que o forum de defesa por ser conhecido pela intolerância de ideias e opiniões.
Cumprimentos
Será isso, ou será porque a grande maioria dos "comentadores" não tem afiliação com nenhum fabricante nem nada que se pareça, e portanto podem dar a opinião minimamente imparcial, e com base em opiniões dos mais variados cantos do mundo (onde se fazem estudos reais, com acesso directo aos meios em questão, e às variáveis em questão, não apenas teóricos)?
Depois continuam a tentar puxar aqui a realidade alternativa, de que alguém está a dizer que helicópteros são o meio perfeito para COIN no Sahel. Ninguém aqui disse isso, o que tem sido dito sim, é que apesar de aeronaves de asa fixa turboprop serem as mais adequadas para a missão COIN, helicópteros são muito mais versáteis, dentro e fora do TO em questão (ainda por cima para um país como Portugal, com a nossa realidade geográfica e debilidades nas FA), cumprindo bem que chegue a missão COIN, e todas as outras missões expectáveis no TO em questão.
Não há-de ser difícil perceber isto.
Quanto aos armamentos, realmente é só pensar um bocadinho, ou então fazer uma pesquisa rápida, para perceber que numa configuração "completa", um UH-60 pode levar mais armamento. Claro que se manipularmos a informação, e compararmos um UH-60 totalmente desprovido de armamento, com um ST armado, é claro que a aeronave que está, no preciso momento, armada, é a que tem mais armamento.
Irónico é que o UH-60 todo carregado de armas, ainda pode fazer MEDEVAC se necessário.
Mas tens razão, a comparação entre armamentos não importa muito, importa quão efectivo se pode ser com o dito armamento. Algo que, se a força opositora estiver dispersa (por exemplo numa emboscada), "vinda" de várias direcções, aeronaves de asa fixa, que estão limitadas a canhões virados para a frente, têm que se manobrar especificamente para fazerem strafing runs. Dependendo da quantidade de inimigos e da sua dispersão, pode ser ineficaz usar este tipo de manobra, sendo então preferível usar uma aeronave que seja capaz de se manobrar no seu próprio eixo e/ou com armas que possam disparar em múltiplas direcções (e com consistência, para dar cobertura às forças em terra).
Já sei que vão dizer que numa situação dessas usavam-se SDBs ou equivalente. Pois ora bem, 40k cada uma, para matar um gajo sozinho escondido atrás de uma árvore. Cost-effective atirado pela janela.
Mas todos sabemos, que uma configuração equivalente a isto, não seria suficiente para COIN:

Continuo a dizer que o ST faz todo o sentido para proteger a fronteira sul e ao mesmos tempo treinar os novos pilotos.
Faz sentido para quem tem dinheiro para ter QRAs dedicados a cada tipo de ameaça. Quando nós não conseguimos ter QRA na Madeira com um par de F-16, não pode de repente surgir dinheiro do céu para ter QRA dedicado à intercepção de avionetas. Ainda se fosse uma "ameaça" recorrente, nas dezenas por ano, agora para casos excepcionais, a poupança que se tem face ao custo h/voo do F-16, é rapidamente negado pelo custo de manter o QRA extra.