@mafets, isso do pessoal qualificado a perder as qualificações, é mais má gestão, do que haver ou não aeronave de treino dedicada. Ora tirando o pessoal dedicado às aeronaves em si, os Alpha Jet, especializados nas ditas, todas as outras especialidades podem ser transmutadas para outras esquadras. Existe défice de pessoal em todas ou quase todas as esquadras, quantos dá 103 teriam lugar noutras esquadras? Mesmo o pessoal especializado no AJet, perde as qualificações independentemente do que aconteça à esquadra, pois mesmo com uma aeronave nova, teriam de ser qualificados nesta.
Ora uma ideia, e que tal tirar proveito dos F-16 bilugar, que têm menos h/voo feitas que os monolugar, como treinador avançado? Ora reforçavas as esquadras de F-16 com mais pilotos, mecânicos, etc, e deixavas de ter a despesa de um modelo de aeronave inteiramente diferente. Quiçá isto serviria de incentivo para investir mais nos F-16, resolvendo a questão dos motores, um upgrade, etc. Não se percebe é como é que um país tão pequeno precisa de tanta aeronave de treino, quando países maiores usam menos modelos.
Essencialmente, em vez de se perder know how, este era "transferido".
Quanto ao que as FA americanas fazem, concordo que tomam decisões por vezes absurdas. Mas não são os únicos. Por um lado têm os grandes lobbies dos fornecedores de defesa, por outro tens a adaptação às novas ameaças, que hoje em dia vai mais de encontro a enfrentar um adversário "near peer", como tanto se fala. Apesar disso, continuo a achar que não faz sentido abdicar dos A-10, pois haverá sempre utilidade para estes. Quanto ao US Army e USMC terem ou não aeronaves dedicadas a CAS, é com eles. Em qualquer dos casos, estes ramos não operam sozinhos, especialmente se a ameaça assim o exigir.
Quanto aos helis, não esquecer que os Al 3 eram mais de 150, e a quantidade de pilotos também era muito superior. Se um caísse, havia mais para o seu lugar. Actualmente não é assim, tens poucos pilotos e helis, convém que seja adquirido um meio com maior sobrevivabilidade possível, é aqui que quero chegar.