Independentemente da forma de fazer negócio não ser a melhor prefiro o super-tucano a ter os caracóis mais uma carrada de anos a marinar em secretárias (tipo Uale, que foram só 20 e poucos se importaram com isso).

Quem conheço na RCA, a informação que me transmite e repito, transmite, é que não existe apoio de fogo. Os helis que supostamente o fariam, passam mais tempo no chão do que no ar, e falta doutrina a quem executa essa pilotagem. Resultado, usam os Mi17 versão de carga, com uma arma improvisada na porta. Sem blindagem, um foi atingido por disparos de 7,62 e aterrou de emergência. Ponto: Uma aeronave como o super tucano, versão coin, dá-lhes jeito.
https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/paras-sem-apoio-de-helicopteros-na-republica-centro-africana
Agora, isto não invalida a outra necessidade, ou seja: Helis de combate. E são os próprios militares a reconhecer isto. Portanto, para mim, mas grave que a aquisição dos ST, mesmo alguns da versão COIN, é existir um CEMGFA a afirmar, em plena AR, que não existem helis disponíveis para venda. Pior, termos os Merlin CSAR como estão. Portanto, não seria a minha escolha, mas aceito a vinda dos ST, pelas razões que expliquei.

Cumprimentos
P.S. A questão Embraer X Estado Português, interesses e dinheiro á mistura é polémica. Agora, recordo que, mesmo depois de 2 vezes termos falhado negócio com a Airbus para helis (e supostamente existir o tal crédito, até porque só dos Nh90, foram 126 milhões), dos problemas de manutenção dos Merlin (novamente, temos a guerra fabricante X Fap, mas acredito que o problema é dos dois), andamos a comprar Leonardo. E é só isto.

