Será que as coisas estão assim tão más na RCA que necessitem de um meio de reação mais rápido que um heli? Ou é uma manobra para ajudar na re-eleição do 6x3, 18?
De qualquer modo, o modelo europeu de intervenção em África já foi definido há muito pelos franceses, que têm, actualmente, uns milhares de homens no continente, apoiados por meios blindados, umas dezenas de helis e uma mão cheia de caças. Super Tucanos não têm, certamente!
Que grande confusão vai na mona do sr. Costa e sus muchachos.
Há pressão francesa para nos envolvermos com mais homens e meios quer na RCA, quer no Mali. Isso é um facto conhecido, agora o que sempre foi falado foi em helicópteros médios leves, preferencialmente bimotores, capazes de levar 8 a 10 soldados, com blindagem nas partes vitais do aparelho, equipamentos de autoproteção e armamento defensivo operado manual e/ou axialmente.
COIN, para mim, é uma novidade absoluta, lá está apesar de poder fazer algum sentido ter uma aeronave ligeira de asa fixa tipo "Sandy", capaz de efectuar missões de apoio de fogo e auxiliar em operações CSAR ou FAC. Um aparelho do tipo ST é mais rápido que um helicóptero a chegar à "hot LZ", sem ser um caça a jacto que depois não possa escoltar as aeronaves helivac. Quase seria uma espécie de regresso ao binómio T-6 Harvard/Alouette III em África.
Porém: não há dinheiro para tantos outros projectos vitais para a nossa defesa e soberania nacional, mas há para a aquisição de aviões anti-guerrilha? Hummmm, cheira-me a esturro e uma desculpa para adquirir o Super Tucano e satisfazer uma vez mais os propósitos da Embraer. Um helicóptero de ataque puro resolveria facilmente toda esta questiúncula, mas está visto que tresanda a negociata por detrás disto tudo.
A negociata maior vai ser a SkyTech com os 346.
Essa empresa de fachada tem uns quantos srs que já estiveram ligados á aviação comercial Portuguesa, que se sabem mover muito bem nesses meandros e como não teem muita vergonha, quais politicos, vão agora tentar lançar os seus tentáculos no meio da Aviação Militar.
Desde 2018 a FAP perdeu a valência de treino avançado quando desativou a ESQ A-Jet;
Vou gostar de saber os custos HV dos 346, pois ao compará-los com aeronaves de outras nacionalidades e, de certeza que vou chegar á conclusão que os nossos custos estão muito sobrevalorizados.
Será que já vimos este filme ??
Claro que sim, vai nos fazer recordar os custos HV dos KA32 nos FF.
A FAP adquiriu, por falta de verba, apenas, cinco helis ligeiros Civis para substituir os ALIII, e não conseguiu arranjar verba para adquirir pelo menos mais duas três unidades;
Andam há anos a falar nos Evakuativos, a complexidade da sua aquisição, estava de certeza a atrasar a sua compra, e, agora, de uma assentada temos dinheiro para uns dez a doze ST, mais uns cinco Evakuativos, e alugar anualmente umas centenas de horas de voo de uns oito a dez 346 ??
Quanto é que isso ficará ??
Só nos 314 e nos helis rondará uns 300 milhões, coisa pouca, de onde é que o dinheiro aparece assim de repente ?








Abraços