Ou então esta é uma aquisição com olho no futuro. Para escoltar os futuros V-22 Osprey, um héli convencional não serve, mas o ST sim.

Além de poderem ser embarcados em navios (até um AOR com hangar pode transportá-los), estes podem operar, no TO, a partir de uma pequena base, sem grandes infraestruturas. E um helicóptero, consegue permanecer no local e atacar alvos em qualquer direcção e num curto espaço de tempo (especialmente se possuir um canhão de torre, como a maioria dos hélis de ataque), já o ST terá de sobrevoar relativamente longe da zona de operação, alinhar-se com o alvo e só depois disparar. Se os alvos estiverem dispersos, o ST terá que fazer inúmeras passagens, enquanto um héli de ataque apenas precisa de apontar o canhão para os diversos alvos. As vantagens do ST são relativamente reduzidas.
Depois temos aquela questão óbvia: ajuste directo, porquê? Há mais aeronaves capazes de desempenhar a função, e um concurso permitia, novamente, receber propostas (€) melhores. Cá para mim constataram o óbvio, que para a escola de pilotagem o ST nunca seria o escolhido, dada a preferência por aeronaves a jacto, e então arranjam outra forma de o adquirir.